Quem pede conselho sobre mulher está — positivamente — pedindo um conselho inútil. Isto não foi descoberta nossa, embora tivéssemos chegado à mesma conclusão na segunda namorada (sempre fomos muito precoce).
A esta conclusão, em não sendo a pessoa completamente desligada da tomada, é fácil de se chegar, como é fácil descobrir com o tempo que existem mulheres que amam sem o menor sentimento de fidelidade, mulheres que são fiéis sem amar e, para complicar julgamentos, nenhuma mulher é igual com dois homens diferentes, nem nenhum homem ama igual duas mulheres. Assim, não sabemos por que tem gente que pede conselho sobre mulher. Mas o fato é que tem gente que pede.
Um distinto escreve para a coluna "Da Correspondência", mantida pelo brilhante colunista Stanislaw Ponte Preta, e não somente brilhante como também cheio de outras virtudes, pessoa que, por coincidência, é a mesma que ora escreve estas mal traçadas; um distinto escreve — repetimos — para pedir inteiro anonimato (embora coloque nome e endereço na carta, a título de confiança) e pedir também uma opinião sobre a mulher que ama, que é infiel e que — diz ele —, apesar disso, tem por ele muito amor.
Noutro dia, um outro contou a mesma história e na mesma base do "o que devo de fazer". Explicamos a ele que mulher que ama só trai por se sentir diminuída, por incerteza ou por não confiar em si mesma diante do seu amor. Logo, a traidora é muito mais coitada do que o traído.
Claro, existe muita sutileza envolvendo a questão e é preciso que o cavalheiro não seja burro para poder morar no assunto. Difícil dar conselho. Difícil e inútil.
Em todo caso, como o leitor pediu, não custa nada ajudar, contando esta historinha:
Ontem, quando descemos à garagem do prédio para tomar o carro, mal entramos no mesmo, notamos que o desgraçado não pegava. Por mais que apertássemos o arranque, este virava, virava e o carro neca.
O porteiro — um português com veleidades de mecânico — ajudou no que pôde. Levantamos o capo, puxamos fios, limpamos velas... e nada. Afinal, depois de quase duas horas de luta, o carro — sem maiores explicações — pegou.
Nem por isto ficamos menos aborrecido, pois o enguiço nos fez perder diversos compromissos.
Foi então que, para nos consolar, o português cocou a cabeça e sentenciou:
"É, doutor. Carro é pra quem tem dois."
Pois está aí, amigo. Use esta filosofia com mulher. Quando uma enguiçar, você vai na outra.
__________________________________________________________________________
Fonte: Tia Zulmira e Eu - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.
Aqui tem humor, crônicas, contos, futebol das antigas, gibis, mpb, biografias de artistas e atrizes de hollywood.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Isa Rodrigues
![]() |
Isa Rodrigues - c. 1940 |
Isa Rodrigues (Elisa
Rodrigues), considerada a "Shirley Temple brasileira", nasceu em São
Paulo, no dia 17 de Julho de 1927. Seus pais eram os atores Alzira e
Benito Rodrigues. Isa, como já era chamada desde pequena, cresceu no
ambiente teatral e foi incentivada pela própria mãe. Sua estreia deu-se
em Santos, na companhia de Nino Nello e Tom Bill, com um espetáculo de
variedades intitulado "O Team da Gargalhada".
Isa tinha 8 anos, mas cantou e
dançou como gente grande. A menina agradou tanto que passou a integrar o
elenco da companhia, que viajava pelo Estado de São Paulo. A menina era
tão boa que passou a ser anunciada como a grande atração.
Apresentava-se cantando e dançando samba e maxixe.
Em 1936, com nove anos de idade,
já é conhecida pelo público paulista e também em outros Estados. A
família, então, mudou-separa o Rio de Janeiro.
A menina foi chamada a se apresentar em um show no Teatro República (RJ), em homenagem à vedete chilena Eva Stachino, que se despedia do Brasil. No dia do grande espetáculo, estavam na plateia Carmen Miranda, Francisco Alves, Orlando Silva,Oscarito, Aracy Côrtes e Sílvio Caldas.
A menina foi chamada a se apresentar em um show no Teatro República (RJ), em homenagem à vedete chilena Eva Stachino, que se despedia do Brasil. No dia do grande espetáculo, estavam na plateia Carmen Miranda, Francisco Alves, Orlando Silva,Oscarito, Aracy Côrtes e Sílvio Caldas.
A menina cantou e dançou com tal
desembaraço e graciosidade que foi considerada o maior sucesso da
noite. Luís Iglésias, propôs um contrato com a menina, para estrear na
sua próxima revista, no Recreio. O pai Benito recusou, pois estava
negociando com outra companhia. Iglésias não quis nem saber o fim da
história. Cobriu a oferta e ainda contratou, de quebra, os pais. Nascia a
Shirley
Temple brasileira.
Sua estreia aconteceu na revista É Batatal!, ao lado de gigantes como Oscarito, Aracy Côrtes e Eva Todor. Ela fez um dueto histórico com Oscarito, cantando No Tabuleiro da Baiana,
na época, recém-gravada por Carmen Miranda. O jogo de cena entre
Oscarito e Isa era impagável. A crítica consagrou o surgimento da nova
estrela.
A pequena Isa foi capa da tradicional Revista de Theatro,
vestida de baiana. Embaixo de sua fotografia, estavam estampados os
seguintes dizeres: Isa Rodrigues, a vedeta de 1937. E durante os anos
seguintes ela explodiu em popularidade. Era como se fosse uma
minirreprodução das grandes vedetes da Praça Tiradentes. Exímia
sapateadora, pode-se dizer que foi a primeira criança prodígio na cena
teatral brasileira.
Com o fim das apresentações de É Batatal!, o Recreio lançou O Palhaço o Que é?, e logo depois Mamãe eu Quero e Rumo ao Catete; Isa estava nestes elencos, repetindo o êxito.
A Menina de Ouro foi uma
revista escrita especialmente para ela. Estreou no Recreio, em 1937,
escrita por Freire Jr. e J. Cabral. A produção apresentava-a como a
menor vedete dos palcos brasileiros e, com certeza, dos teatros do
mundo. A peça contava a história da americana Shirley Temple que decide
tirar umas férias no sul da Califórnia. Para despistar os fãs e a
imprensa, forja uma visita ao Brasil, contratando uma sósia brasileira
que, se passando pela atriz, comparece a todos os eventos, atuando em
cinema e teatro, enganando a todos. Mas a farsa dura pouco tempo: é
descoberta e levada a julgamento. Na hora do veredicto, o clímax da
peça, Isa tinha uma grande cena dramática, que emocionava todas as
noites.
Entre 1937 e 1941, a nossa
Shirley Temple reinou absoluta na PraçaTiradentes. Seu sucesso era
enorme. Havia uma mutidão se amassando para ver a estrelinha.
Em 1939, depois de excursionar
pelo País, Isa perdeu a maior oportunidade de sua vida: uma proposta
para filmar em Hollywood, ao lado da própria Shirley Temple, feita por
dois representantes da MGM na América Latina. O pai Benito recusou, pois
tinha acabado de renovar com a Cia. Manoel Pinto.
Em 1941, Isa tentou interromper
sua carreira para estudar, mas voltou para ajudar as finanças dos pais
que dependiam dela. Ela havia crescido no palco. Em 1950 casou-se com o
ator Carlos Mello, pai de seu único fi lho, Carlos Alberto.Tornou-se uma
atriz versátil que havia passado com desenvoltura do teatro de revista
para a comédia.
Em 1953, aos 26 anos, Isa retornou à revista em Mulheres de Todo o Mundo,
no Teatro Carlos Gomes, ao lado da amiga desde os tempos do Recreio,
Dercy Gonçalves. A exmenina-prodígio e revelação na comédia, pela
primeira vez, veste maiô e bota as pernas de fora. O público e a crítica
adoraram. Com Dercy Gonçalves ainda atuaria em Bomba da Paz, no João Caetano. Agora como vedete passou por muitas companhias.
![]() |
Isa e Carlos Melo - 1960 |
Estrelou outras revistas como Te Futuco... num Futuca (1959) e Rio, Amor e Fantasia
(1960). Sua especialidade eram os números de samba e as cenas cômicas.
Isa Rodrigues, com Consuelo Leandro e Sonia Mamed, sabia fazer a
caricata bonita, engraçada e sensual, ao mesmo tempo.
Em 1962, Isa era a artista mais
bem paga da Tv Excelsior. Ao lado de outros egressos do teatro de
revista, participou dos mais célebres programas humorísticos Noites Cariocas, O Riso é o Limite, Vovô Deville e Times Square.
Nos anos 1970, participava dos
programas do Chico Anysio e dos Trapalhões da Rede Globo. Sua despedida
dos palcos acontece em 1985, com a peça Viva a Nova República encenado no Copacabana Palace, ao lado de Íris Bruzzi e Milton Moraes.
Nos anos 1990, com a morte do
marido, Isa mudou-se, por vontade própria, para o Retiro dos Artistas,
onde vive até hoje. Aos 82 anos de vida e 75 de carreira, se considera
uma mulher feliz.
Fonte: As Grandes Vedetes do Brasil - de Neyde Veneziano.
Mary Daniel
Maria
Irma Lopes Daniel nasceu em 20 de julho de 1911. Era argentina, da
cidade de Salta. De tradicional família circense, estreou no Circo
Ventura, de propriedade de seus pais. Tinha apenas seis anos de idade e
cantava acompanhada por um violino, tocado por seu irmão.
Já mocinha, passou a se arriscar
em números de trapézio, a grande especialidade da família Lopes. Mesmo
morrendo de medo, fazia um difícil número, o passeio aéreo. Não gostava,
preferia cantar e dançar no chão mesmo, onde não corria nenhum perigo.
E foi também no circo que
estreou como atriz. Fazia pequenos papéis nas representações dramáticas,
que aconteciam na segunda parte do espetáculo. Representava
tradicionais melodramas circenses como Honrarás tua Mãe, o espetáculo em que estreou o comediante Oscarito.
Com o fechamento do Circo
Ventura, Maria Irma e a irmã Alba mudaram-se para a Europa. Lá
aprenderam bailados típicos, ginástica, balé clássico e acrobacia, com
professores famosos. Dominadas as técnicas, as irmãs estrearam na
França, em teatros e palcos de cinema. Depois, seguiram para Itália e
Espanha, onde já foram apresentadas como atração principal do Gran
Teatro, em Madri. O que as diferenciava era que não executavam só giros e
saltos mortais, mas também faziam números com comicidade. O sucesso da
dupla era enorme. Mary, além das acrobacias, também fazia números de
bailado, típicos, como a clássica zarzuela espanhola.
No Brasil, Mary & Alba
estrearam no cineteatro Roxy, no centro do Rio de Janeiro, na companhia
dos comediantes Genésio Arruda e Tom Bill. Mas foi com Jardel Jércolis
que a dupla ganhou os palcos brasileiros. Contratadas pelo empresário,
as irmãs estrearam, no Teatro Carlos Gomes, no início da década de 1930.
No elenco da Cia. Grandes
Espetáculos Modernos, de Jardel, a dupla era apresentada como legítimas
vedetes espanholas. O êxito foi tanto que o nome da dupla subiu para
primeiro plano nos programas das peças, acima de toda a companhia,
composta por artistas consagrados como Aracy Côrtes, Sílvio Caldas, Olga
Navarro e Lódia Silva.
Mary também começou a
representar em números de cortinas e esquetes cômicos. Surgia,
discretamente, uma vedete. Era uma mulher de beleza rara. Loura, dona de
olhos verdes cor de esmeralda, postura impecável, resultado do trabalho
como acrobata. Das revistas em que atuou, destacam-se Angu de Caroço (1932), Traz a Nota! (1933), Alô... Alô... Rio? (1934) e o sucesso Goal! (1935), de Nestor Tangerini.
No ano de 1935, casou-se com
Juan Daniel, na Espanha. Juan era atração da companhia, cantando tangos.
A família da moça foi contra e a paz familiar só veio depois do
nascimento do primogênito, Daniel Filho.
Mary ficou na Cia. de Jardel
Jércolis até o início da década de 1940. Depois montou uma companhia com
o marido (ele cantando tangos e boleros), para se apresentar em
cassinos.
Após a proibição dos cassinos
(1946), milhares de artistas ficaram desempregados, e a classe
médio-burguesa ficou sem divertimento. Foi quando Juan e Mary levaram o
teatro de revista para a zona sul do Rio de Janeiro, mais precisamente
para Copacabana.
Em 1949, inauguraram o Teatro Follies, com a revista Já vi Tudo!.
Era um teatrinho pequeno, do tipo teatro de bolso, pois Juan não tinha
muito dinheiro. Foi quando Mary se lançou como autora de revistas, sob o
pseudônimo de Alberto Flores. É que Mary gostava mesmo era de escrever,
uma paixão velada desde os tempos de menina.
Suas peças fizeram muito
sucesso, com elenco reduzido, mas extremamente selecionado. Conseguiu
juntar no palco Elvira Pagã e Luz del Fuego, que resultou numa explosão
de bilheteria. Também alçou ao estrelato Zaquia Jorge que, inspirada no
Follies, abriria seu próprio teatro em Madureira.
Da necessidade nasceu a estrela:
quando alguma artista faltava, ou deixava a companhia antes do término
da temporada, lá estava Mary, para substituí-la. Seu espírito
empresarial sabia o quanto era importante se envolver de corpo e alma na
companhia. E aos poucos, foi se consolidando como vedete.
Entre os sucessos do Follies, estão: A Verdade Nua (1952); Boa-noite, Rio! (1950); O Que é Que o BikiniTem? (1953); É Rei, sim! (1951); Eva no Paraíso (1950) e Tira a Mão daí (1952).
Com o fim do Follies, em meados de 1950, o casal continuou com companhia própria, no mesmo esquema. Um dos últimos grandes sucessos no gênero foi O Negócio é Bitebite, em 1961.
Com o desaparecimento do teatro
de revista, Mary se recolheu das atividades artísticas, fez algumas
aparições na televisão, como na novela Fogo sobre Terra (1974), na Rede Globo.
Fonte: As Grandes Vedetes do Brasil - de Neyde Veneziano.
A revolucionária vacina anti-idade
Rugas e marcas de expressão sempre foram motivos de preocupação para a maioria das mulheres. Por isso, novos tratamentos e alternativas que prometem suavizá-las surgem todos os dias no mercado.
Agora, uma das mais recentes novidades para o público feminino é a VC System, mais conhecida como vacina anti-idade.
Apesar do nome, a vacina não é aplicada com agulhas, mas por uso tópico com produtos dotados de princípios ativos, como o biopeptídeos, capazes de promover a reestruturação celular e a reconstrução da estrutura da pele, aumentando a presença de colágeno (substância que fortalece os tecidos do corpo) e elastina (proteína que confere flexibilidade) à cútis.
Como funciona?
O mais novo aliado das mulheres na batalha contra as rugas é, na verdade, um kit formado por quatro produtos: o VC Powder (substância em pó que aumenta e traz de volta as ondulações características da pele jovem), o VC Active (elemento que ativa as células-tronco adultas da epiderme e protege as existentes), o VC Esimucell (sérum que aumenta a capacidade de defesa das células) e o VC Tópica (creme que inibe as enzimas que degradam as redes de colágeno e repõe o manto hidrolipídico da pele).
"Para ter eficácia, o tratamento dura, em média, um mês. Os produtos são aplicados em quatro sessões na clínica estética e, depois, continuam sendo administrados em concentrações menores pela própria cliente", explica Andreza Russo, consultora da Beauty Ville Esthetic, de Campinas, São Paulo.
Mesmo sendo aparentemente simples, o procedimento conhecido como vacina antirrugas deve ser feito com bastante atenção e alguns cuidados especiais. "Para que os resultados apareçam, a pele deve ser bem higienizada e os cremes aplicados separadamente, em camadas, respeitando um tempo médio de 15 minutos para a absorção das substâncias", ressalta Andreza.
Mito ou verdade?
Apesar da promessa de ótimos resultados, a vacina anti-idade à base de cremes não tem agradado os especialistas no assunto. Para Valcinir Bedin, dermatologista formado pela Universidade de São Paulo (USP) e diretor do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento (CIPE), o tratamento não passa de uma peça de marketing.
"Chamar esse procedimento de vacina faz com que as pessoas pensem que ele evita as rugas, o que é uma inverdade, pois os biopeptídeos (principais ativos do produto) causam apenas um inchaço temporário na pele que dá a falsa impressão que a ruga desapareceu, mas o efeito é muito rápido e fugaz", alerta.
Ficha técnica
Nome do tratamento: VC System ou vacina anti-idade
Indicação: tratamento feito à base de cremes que combatem as rugas e marcas de expressão
Preço médio: R$ 800 a R$ 1.200 para o tratamento completo
Sessões necessárias: quatro sessões, uma vez por semana
Benefícios: redução das rugas, rejuvenescimento da pele, restauração celular, produção de colágeno
Fonte: Agência Hélice/ Terra
Agora, uma das mais recentes novidades para o público feminino é a VC System, mais conhecida como vacina anti-idade.
Apesar do nome, a vacina não é aplicada com agulhas, mas por uso tópico com produtos dotados de princípios ativos, como o biopeptídeos, capazes de promover a reestruturação celular e a reconstrução da estrutura da pele, aumentando a presença de colágeno (substância que fortalece os tecidos do corpo) e elastina (proteína que confere flexibilidade) à cútis.
Como funciona?
O mais novo aliado das mulheres na batalha contra as rugas é, na verdade, um kit formado por quatro produtos: o VC Powder (substância em pó que aumenta e traz de volta as ondulações características da pele jovem), o VC Active (elemento que ativa as células-tronco adultas da epiderme e protege as existentes), o VC Esimucell (sérum que aumenta a capacidade de defesa das células) e o VC Tópica (creme que inibe as enzimas que degradam as redes de colágeno e repõe o manto hidrolipídico da pele).
"Para ter eficácia, o tratamento dura, em média, um mês. Os produtos são aplicados em quatro sessões na clínica estética e, depois, continuam sendo administrados em concentrações menores pela própria cliente", explica Andreza Russo, consultora da Beauty Ville Esthetic, de Campinas, São Paulo.
Mesmo sendo aparentemente simples, o procedimento conhecido como vacina antirrugas deve ser feito com bastante atenção e alguns cuidados especiais. "Para que os resultados apareçam, a pele deve ser bem higienizada e os cremes aplicados separadamente, em camadas, respeitando um tempo médio de 15 minutos para a absorção das substâncias", ressalta Andreza.
Mito ou verdade?
Apesar da promessa de ótimos resultados, a vacina anti-idade à base de cremes não tem agradado os especialistas no assunto. Para Valcinir Bedin, dermatologista formado pela Universidade de São Paulo (USP) e diretor do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento (CIPE), o tratamento não passa de uma peça de marketing.
"Chamar esse procedimento de vacina faz com que as pessoas pensem que ele evita as rugas, o que é uma inverdade, pois os biopeptídeos (principais ativos do produto) causam apenas um inchaço temporário na pele que dá a falsa impressão que a ruga desapareceu, mas o efeito é muito rápido e fugaz", alerta.
Ficha técnica
Nome do tratamento: VC System ou vacina anti-idade
Indicação: tratamento feito à base de cremes que combatem as rugas e marcas de expressão
Preço médio: R$ 800 a R$ 1.200 para o tratamento completo
Sessões necessárias: quatro sessões, uma vez por semana
Benefícios: redução das rugas, rejuvenescimento da pele, restauração celular, produção de colágeno
Fonte: Agência Hélice/ Terra
Vício em internet e o risco de depressão
Adolescentes que passam tempo demais na Internet têm quase 50% mais chances de desenvolver
depressão do que usuários moderados, segundo um estudo chinês. O pesquisador
Lawrence Lam disse que adolescentes que passam de 5 a 10 horas por dia
conectados apresentam agitação quando não estão na frente do computador e
perdem o interesse pelas interações sociais.
"Eles não conseguem tirar a cabeça da Internet, sentem-se agitados se não voltam após um curto período distantes", disse por telefone o psicólogo da Escola de Medicina da Universidade Notre Dame, de Sydney. "Eles não querem ver amigos, não querem participar de reuniões familiares, não querem passar tempo com pais e irmãos", acrescentou.
O estudo envolveu 1.041 adolescentes de 13 a 18 anos em Guangzhou, no sul da China. Nenhum deles tinha depressão no começo do estudo. Nove meses depois, 84 apresentavam a doença, e os que passavam tempo demais na Internet eram 50% mais vulneráveis que os usuários moderados.
Lam, que trabalhou em parceria com Zi-wen Peng, da Universidade Sun Yat-sem, de Guangzhou, disse que a falta de sono e o estresse causado pelos jogos online podem explicar a tendência depressiva. "Quem passa tempo demais na Internet perde o sono, e é um fato muito bem estabelecido que quanto menos se dorme, maiores as chances de depressão", disse Lam.
Segundo ele, foi a primeira vez que um estudo examinou aspectos patológicos do uso da Internet como possível causa da depressão. Um estudo anterior havia apontado a depressão como possível fator causal para o vício em Internet, e outros estudos haviam demonstrado uma correlação entre ambas as coisas, mas sem definir claramente o que era causa e o que era consequência.
Lam disse que as escolas deveriam ficar atentas aos alunos que estejam viciados em Internet para lhes oferecer tratamento e orientação.
Fonte: O Globo
"Eles não conseguem tirar a cabeça da Internet, sentem-se agitados se não voltam após um curto período distantes", disse por telefone o psicólogo da Escola de Medicina da Universidade Notre Dame, de Sydney. "Eles não querem ver amigos, não querem participar de reuniões familiares, não querem passar tempo com pais e irmãos", acrescentou.
O estudo envolveu 1.041 adolescentes de 13 a 18 anos em Guangzhou, no sul da China. Nenhum deles tinha depressão no começo do estudo. Nove meses depois, 84 apresentavam a doença, e os que passavam tempo demais na Internet eram 50% mais vulneráveis que os usuários moderados.
Lam, que trabalhou em parceria com Zi-wen Peng, da Universidade Sun Yat-sem, de Guangzhou, disse que a falta de sono e o estresse causado pelos jogos online podem explicar a tendência depressiva. "Quem passa tempo demais na Internet perde o sono, e é um fato muito bem estabelecido que quanto menos se dorme, maiores as chances de depressão", disse Lam.
Segundo ele, foi a primeira vez que um estudo examinou aspectos patológicos do uso da Internet como possível causa da depressão. Um estudo anterior havia apontado a depressão como possível fator causal para o vício em Internet, e outros estudos haviam demonstrado uma correlação entre ambas as coisas, mas sem definir claramente o que era causa e o que era consequência.
Lam disse que as escolas deveriam ficar atentas aos alunos que estejam viciados em Internet para lhes oferecer tratamento e orientação.
Fonte: O Globo
Assinar:
Postagens (Atom)