Foi Fausto que viveu uma das mais brilhantes e trágicas histórias do futebol brasileiro. Começou a carreira no Bangu, mas seu futebol logo chamou a atenção do Vasco. Possuía um domínio de bola elegante, fazia passes precisos e exercia um comando incontestável, qualidades que o tornaram um dos maiores meio-campistas de todos os tempos, tanto que, na Copa de 1930, passou a ser chamado de Maravilha Negra. Toda sua carreira, entretanto, foi marcada por constantes problemas de saúde e pela revolta contra o preconceito e a pobreza, mostrada em campo através de seguidas expulsões.
Fausto (Fausto dos Santos), futebolista, nasceu em Codó, Maranhão, em 28/01/1905, e faleceu na cidade de Santos Dumont, Minas Gerais, em 28/03/1939. Media 1,86m e pesava 75 kg e era um centromédio de muita disposição, grande técnica, habilidade, liderava o meio de campo de sua equipe com muita elegância e tinha precisão no toque de bola.
Foi considerado o melhor jogador de sua posição nas décadas de 1920 e 1930 e por isso na copa de 1930, o jogador despertou a cobiça de vários clubes do exterior. No mundial do Uruguai, em 1930 recebeu a alcunha de "Maravilha Negra" pela crônica esportiva uruguaia devido a sua atuação na copa de 1930.
Iniciou sua carreira defendendo o Bangu em 1926 e no início de 1929 chega ao Vasco da Gama, onde foi campeão neste mesmo ano. Durante uma excursão do Vasco à Espanha impressionou tanto pelo futebol apresentado que o Barcelona o contratou imediatamente em 1931. No clube espanhol sofreu atos discriminatórios pelo fato de ser negro, após um ano na Espanha transferiu-se para atuar pelo Young Fellows, da Suíça, em 1934 chega para defender o Nacional, do Uruguai e em 1935 retornou ao Vasco, já com o profissionalismo já instalado no país
Em 1936 foi contratado pelo Flamengo, permanecendo neste clube até 1938, onde disputou 80 jogos e marcou um gol.
Não disputou o Mundial de 1934 porque era profissional e o de 1938 por causa de uma gripe – na realidade, uma manifestação da tuberculose que o iria matar. Em busca de riqueza e reconhecimento, só encontrou pobreza e preconceito.
Morreu em 1939, aos 34 anos.
Fontes: Wikipédia; Revista Placar.
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