Apnéia do sono ou apnéia noturna (do grego "ápnoia" ou "falta de respiração") é uma parada repetida e temporária da respiração durante o sono e tal distúrbio normalmente é associado a roncos. Pode ocorrer com a freqüência de uma por minuto e só termina quando o cérebro percebe a queda na oxigenação e na força, funcionando quase como um despertador rápido, para que a pessoa volte a respirar. O apnéico sempre acorda cansado, mesmo quando pensa ter dormido a noite toda.
Pode ser causada por obstrução nasal ou obesidade. Cerca de 15 milhões de brasileiros sofrem desse mal e é freqüente nos homens a partir dos 30 anos e nas mulheres a partir da menopausa.
Recentemente o tratamento através de aparelhos orais, tem ganhado importância no tratamento desses problemas, pela facilidade de adaptação e eficácia dos aparelhos, que vem ganhando espaço como uma das principais formas de tratamento para estes problemas.
Estes aparelhos são construídos de modo a posicionar a mandíbula mais para frente, possibilitando que a passagem do ar na garganta fique desobstruída. Existem algumas limitações que precisam ser avaliadas, muitas vezes com o auxílio do médico de sono e da polissonografia, que é um exame onde a pessoa dorme na clínica uma noite, sendo monitorada em todos os aspectos do seu sono.
A apnéia é classificada em três tipos:
Apnéia obstrutiva do sono - ocorre quando o esforço respiratório é iniciado, mas o ar não chega a atingir os pulmões em virtude da obstrução da via aérea.
Apnéia central - ocorre em resultado de uma disfunção do sistema nervoso central em gerar o devido estímulo para os músculos da caixa torácica, consequentemente não se iniciando o esforço respiratório.
Apnéia mista - ocorre quando inicialmente não existe esforço inspiratório, mas quando o esforço é iniciado a apneia persiste em decorrência do colapso da via aérea.
Fontes: Brasil Escola; Wikipédia; ABC da Saúde.
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