No século XVI, os colonizadores europeus descobriram que os indígenas norte-americanos tinham o hábito de mascar a resina de uma árvore chamada abeto vermelho. Na América Central, os nativos de Nahuatl, da península do Iucatã, preferiam a resina do sapotizeiro (Achras Sapota), que chamavam de chictli ou txicli, palavra que deu origem a chicle em inglês.
As primeiras gomas de mascar datam do século XIX, quando em 1860, Antonio López de Santa Anna (presidente e general mexicano exilado nos EUA) levou para a América do Norte uma resina cremosa (látex) a que chamavam chicle. Apresentou-a a Thomas Adams Jr, um fotógrafo e inventor nova-iorquino, que tentou, sem sucesso, vulcanizá-la, utilizando-a depois para o fabrico de gomas de mascar que se tornaram um sucesso. Mais tarde, em 1872, melhorou-lhes o sabor, acrescentando um pouco de licor ou alcaçuz, o que agradou aos seus clientes.
As duas grandes guerras mundiais, principalmente a segunda, contribuíram para o aumento da popularidade da goma de mascar ou chiclete (de "Chiclets", uma marca Adams), não só nos EUA mas também um pouco por todo o mundo. Era tida como terapia relaxante para o stress diário de que as pessoas eram vítimas. E também para evitar o congelamento do maxilar durante as emboscadas noturnas.
Com o aumento do seu consumo, os fabricantes tiveram de procurar novos produtos que substituíssem as resinas naturais. Surgiram novos tipos (sem açúcar, com novas cores, novos sabores, novos formatos, etc.) e novas marcas de chicletes.
No Brasil, a fabricação e a venda do produto iniciou-se em 1945, sendo Natal a primeira cidade brasileira a conhecer o produto, e usá-lo.
Fontes: Wikipédia; Superinteressante.
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