Em pé: Idário, Julião, Alan, Olavo, Roberto Belangero e Gylmar. Agachados: Cláudio, Luizinho, Paulo, Baltazar e Jansen. |
No início dos anos 50, o Corinthians levava seus torcedores ao êxtase com um esquadrão que tinha fome de gols. A sua linha de frente formada por Cláudio, Luisinho, Baltazar, Carbone e Mário entrou para a história ao ultrapassar a marca dos 100 gols num único campeonato.
Foram ao todo 103 tentos no Paulistão de 195l. Marcar gols, aliás, era a especialidade desse time que conquistou o bicampeonato paulista (1951/S2), e o título do IV Centenário da Cidade de São Paulo (1954), além de três torneios Rio-São Paulo (1950, 1953 e 1954).
Mas o grande feito da máquina corinthiana aconteceu longe da sua torcida, em 1953, quando sagrou-se campeão da Pequena Taça do Mundo, na Venezuela. Não perdeu, nem empatou. Venceu todos os jogos diante do Barcelona (Espanha), Roma (Itália) e da seleção local.
A festa ficou, então, marcada para o aeroporto de Congonhas, onde a torcida recepcionou os campeões. O time-base jogava com Gilmar (que revezava com Cabeção); Homero e Olavo; Idário, Goiano e Roberto Belangero; Cláudio. Luisinho, Baltazar, Carbone e Mário.
Vitórias democráticas
Mais do que a genialidade de Sócrates, Zenon e Casagrande, o bicampeonato paulista de 1982-1983 ficará marcado pelo que se convencionou chamar de Democracia Corinthiana, com muito diálogo no relacionamento entre jogadores e diretoria. A torcida jamais vai esquecer que a Democracia jogava com Solito; Alfinete, Mauro, Daniel González e Wladimir; Paulinho, Sócrates e Zenon; Ataliba, Casagrande e Biro-Biro.
Fonte: Revista Placar.
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