O sabão foi inventado no ano de 600 a.C. pelos fenícios que usavam terra argilosa contendo calcário ou cinzas de madeira, era um sabão pastoso. E foi usado em Roma no século IV, apenas para lavar os cabelos.
O sabão sólido apareceu no século XIII, quando os árabes descobriram o processo de saponificação - mistura de óleos naturais, gordura animal e soda cáustica que depois de fervida endurece.
Os espanhóis, tendo aprendido a lição com os árabes, acrescentaram-lhe óleo de oliva, para dar ao sabão um cheiro mais suave.
Nos séculos XV e XVI, várias cidades européias tornaram-se centros produtores de sabão e nessa época era um produto de luxo, usado apenas por pessoas ricas.
Em 1792, o químico francês Nicolas Leblanc conseguiu obter soda cáustica do sal de cozinha e, pouco depois, criou-se o processo de saponificação das gorduras, o que deu um grande avanço na fabricação de sabão.
Em 1878, Harley Procter (dono de uma fábrica de velas e sabão) queria produzir um sabão novo, branco, cremoso e delicadamente perfumado, seu primo, o químico James Gamble, chegou à fórmula desejada. Esse novo sabão produzia uma rica espuma, mesmo em contato com a água fria, e tinha uma consistência homogênea e suave.
Algum tempo depois, um descuido na fábrica levou a fabricação de um novo tipo de sabão, o sabão de mármore.
Com a invenção da luz elétrica, Harley Procter previu que a eletricidade poderia acabar de uma vez com o seu lucrativo negócio de velas, e assim decidiu promover o seu sabonete.
Em 1879 foi inventado o Sabonete "Roger & Gallet" o primeiro sabonete redondo, envolto artesanalmente em papel drapeado. Assim surgiu o produto mais usado no mundo, que hoje apresenta várias formas, tipos, tamanhos e cores.
Fonte: www.limpnet.com.br
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