domingo, 1 de maio de 2011

Jesus não é surdo


Um bêbado estava passando perto de uma igreja evangélica, quando ele ouviu barulho de gritos, e então foi lá para ver o que é que estava acontecendo naquele local. Chegou ao púlpito da igreja e perguntou ao pastor o que estava acontecendo com aquela gente. E o pastor: “Jesus está operando". O bêbado respondeu: “Então acabou a anestesia há muito tempo que desde lá de fora eu escuto eles gritarem!”.

Embora existam em São Paulo mais bares do que igrejas, 55 mil contra 22 mil, as cerimônias religiosas, sobretudo as evangélicas, superaram em 2009 as casas noturnas em barulho e caos no trânsito.

Desde 1994, quando foi implantado o Psiu (Programa de Silêncio Urbano) na cidade, essa foi a primeira vez que as igrejas lideram o ranking de reclamações da população. A informação é da Agência Estado.

Vizinhos das igrejas evangélicas afirmaram ao jornal que estão cansados de reclamar à fiscalização sem que o barulho diminua.

Uma das mais barulhentas é a sede da IMPD (Igreja Mundial do Poder de Deus), que fica na rua Carneiro Leão, no Brasil. Recentemente, o templo ficou interditado por 53 dias. O prédio funcionava com alvará vencido.

Os moradores da região reclamam da falta de educação dos fiéis. Muitos deles urinam na rua e jogam lixo em qualquer lugar.

“A reclamação não é da cerimônia religiosa, mas do barulho e do caos no trânsito e do bolsão de ambulantes”, disse a moradora Rosa Aparecida Fernandes, 66.

No começo do ano passado, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) tinha decidido fechar a igreja, mas recuou diante das pressões de Valdemiro Santiago, o fundador da seita, que ameaçou promover um protesto com mais de um milhão de pessoas no Brás.

Em relação às igrejas católicas, as reclamações mais freqüentes se referem ao congestionamento no trânsito por ocasião de cerimônias, como a de casamento. Um exemplo é a Igreja Santo Ivo, no Largo da Batalha.

O Ministério Público continua defendendo o fechamento das igrejas que produzem barulho acima dos níveis tolerados, com base em resolução do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) de 1990.

O vereador e evangélico Carlos Apolinário (DEM) afirma que os promotores têm preconceito religioso.

Fonte: Paulopes Weblog.

Um conto de mistério

Com a gola do paletó levantada e a aba do chapéu abaixada, caminhando pelos cantos escuros, era quase impossível a qualquer pessoa que cruzasse com ele ver seu rosto.

No local combinado, parou e fez o sinal que tinham já estipulado à guisa de senha. Parou debaixo do poste, acendeu um cigarro e soltou a fumaça em três baforadas compassadas. Imediatamente um sujeito mal-encarado, que se encontrava no café em frente, ajeitou a gravata e cuspiu de banda.

Era aquele. Atravessou cautelosamente a rua, entrou no café e pediu um guaraná. O outro sorriu e se aproximou:

Siga-me! - foi a ordem dada com voz cava. Deu apenas um gole no guaraná e saiu. O outro entrou num beco úmido e mal-iluminado e ele - a uma distância de uns dez a doze passos - entrou também.

Ali parecia não haver ninguém. O silêncio era sepulcral. Mas o homem que ia na frente olhou em volta, certificou-se de que não havia ninguém de tocaia e bateu numa janela. Logo uma dobradiça gemeu e a porta abriu-se discretamente.

Entraram os dois e deram numa sala pequena e enfumaçada onde, no centro, via-se uma mesa cheia de pequenos pacotes. Por trás dela um sujeito de barba crescida, roupas humildes e ar de agricultor parecia ter medo do que ia fazer. Não hesitou - porém - quando o homem que entrara na frente apontou para o que entrara em seguida e disse: "É este".

O que estava por trás da mesa pegou um dos pacotes e entregou ao que falara. Este passou o pacote para o outro e perguntou se trouxera o dinheiro. Um aceno de cabeça foi a resposta. Enfiou a mão no bolso, tirou um bolo de notas e entregou ao parceiro. Depois virou-se para sair. O que entrara com ele disse que ficaria ali.

Saiu então sozinho, caminhando rente às paredes do beco. Quando alcançou uma rua mais clara, assoviou para um táxi que passava e mandou tocar a toda pressa para determinado endereço. O motorista obedeceu e, meia hora depois, entrava em casa a berrar para a mulher:

- Julieta! Ó Julieta... consegui.

A mulher veio lá de dentro euxugando as mãos em um avental, a sorrir de felicidade. O marido colocou o pacote sobre a mesa, num ar triunfal. Ela abriu o pacote e verificou que o marido conseguira mesmo. Ali estava: um quilo de feijão.
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Por: Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto).

A sensual Luciana Paluzzi

Luciana Paluzzi, atriz, nasceu em Roma, Itália, em 10 de junho de 1937, e é mais conhecida como a sensual vilã Fiona Volpe de 007 contra a Chantagem Atômica / 007 - Operação Relâmpago, de 1965, o filme de maior sucesso de bilheteria de toda a série de James Bond.

Seu primeiro trabalho no cinema foi uma participação sem crédito num filme romântico de 1954, aos 17 anos de idade. Nos anos 50 e início da década seguinte participou de diversos filmes, a maioria deles italianos, notadamente em papéis coadjuvantes. Em seus primeiros trabalhos foi creditada como Luciana Paoluzzi.

Apesar de ter um grande currículo no cinema antes e depois de seu encontro com Bond, Luciana é mais conhecida do publico em geral como a sexy e letal 'Fiona Volpe', de 007 contra a Chantagem Atômica. Ela fez testes para o papel de Domino Derval, a bond girl principal do filme, no que acabou sendo dado à francesa Claudine Auger. Paluzzi ficou arrasada em não conseguir o papel, mas teve seu consolo como 'Volpe', a bad girl, que mais tarde declarou ser mais divertida de viver.

Anos depois, Luciana admitiu que o papel de bond girl no cinema é uma faca de dois gumes para atrizes. Ela ficou agradecida pela fama, o reconhecimento popular e o status de celebridade mundial que o filme lhe deu nos anos 60, mas como resultado disso, reconheceu que participando deste tipo de filme, tão surreal e popular, lhe fez não ser levada a sério como atriz por seus pares, perdendo a oportunidade de trabalhar com cineastas mais respeitados, encerrando sua participação nas telas em 1978, depois de participar de vários filmes europeus de segunda linha.

Casada desde 1980 com Michael Solomon, ela vive atualmente em Bel Air, Los Angeles, Califórnia, EUA.

Fonte: Wikipedia.