quinta-feira, 17 de novembro de 2011

História do Selo Brasileiro

Olho de boi de 30 réis - 1843
No Brasil, a lei que instituía o selo foi votada em 1841. Um ano depois, foram estabelecidos os valores dos selos; 30,60 e 90 réis, para qualquer carta dentro do país. E 90 réis, para qualquer carta para o exterior.

A confecção do selo demorou, porque a Casa da Moeda não dispunha das máquinas adequadas. E também porque não foi decidido o desenho do selo.

Uma coisa se sabia: o selo não teria o retrato do Imperador, para evitar que 60qualquer funcionário dos Correios pudesse apor, sobre a sua soberana face, o carimbo que lhe destruísse as feições. Por isso foi decidido que o selo seria constituído apenas de um cifrão. Nem sequer o nome do país. A efígie do Monarca e a palavra BRASIL (que aliás, naquele tempo, se escrevia com Z) só deveriam constar dos “objetos perduráveis e dignos de veneração”.

O selo, de acordo com este parecer, não merecia tal distinção. Na verdade, o Imperador ficou entusiasmado com a idéia do selo. Ela colocava o Brasil no rol das nações mais desenvolvidas do mundo. E mandou imprimir pelo menos oito milhões de selos, em papel branco fino.

Na realidade, foram impressos mais de 1.500.000 selos de 60 réis, quase 1.150.000 selos de 30 réis e apenas quase 350.000 selos de 90 réis. E assim mesmo ainda sobraram 466.711 selos.

Em 1844, quando outra série já estava circulando, estes selos, que não chegaram a ser vendidos, foram simplesmente queimados.

Pelo jeito, escrevia-se pouco no Brasil imperial E não se previa a futura raridade do “olho de boi”. Depois, veio um série chamada “inclinados”. É muito menos famosa e talvez muito menos vistosa, mas assim mesmo bastante cobiçada. Principalmente os valores de 180, 300 e 600 réis, cuja tiragem foi de 50.000, 40.000 e 20.000 respectivamente.

Seguiram-se-lhes duas outras séries denominadas pitorescamente “olhos-de-cabra” e “olhos-de-gato” (coloridos).

Só em 1866 apareceu no selo do Brasil o nome do país e o retrato de D. Pedro II. Foi tirado de uma fotografia que um fotógrafo americano veio fazer, num evento que se comentava nas altas rodas sociais da Capital do Império. Pois “posar” para a fotografia era algo de excepcional naqueles tempos.

Estes selos forma impressos nos Estados Unidos e deveriam ser definitivos. A tiragem do selo de 10 réis chegou, por exemplo, a 34.600.000 exemplares! Estes eram também os primeiros selos picotados do Brasil. Até então, o funcionário do Correio destacava o selo recortando-o da folha com tesoura.

Em 1878 sai o primeiro selo brasileiro em duas cores: verde e amarelo. Só podia ser. A impressão de duas cores num pequenino selo foi considerado uma façanha tipográfica, pois naqueles tempos poucos países imprimiam selos em cor. Em geral, todo selo era preto, como os selos brasileiros até a série “olho-de gato”.

Estes selos, com duas cores – um vermelho, outro amarelo- começaram a embelezar os envelopes das cartas.

Outro selo em duas cores foi o primeiro da República. Representava a cabeça feminina com barrete frígio, que é o símbolo do regime republicanos.

Em 1990, sai a primeira série comemorativa do Brasil. Festejava o quarto centenário do Descobrimento. E foi comentadíssima. Pela primeira vez, um simples recibo de taxa paga ao Correio começava a comunicar.

Fonte: Proença, Antônio Carlos. Lago, Samuel Ramos. História do Brasil. Vol2.p.96. IBEP

O delicioso abacate

O abacate, é o pseudofruto comestível do abacateiro (Persea americana), uma árvore da família da laureáceas nativa do México ou da América do Sul, hoje extensamente cultivada em regiões tropicais. Era amplamente cultivado antes da conquista espanhola, mas só mereceu a atenção dos horticultores no século XIX. O nome nahuatl (asteca) do fruto é ahuacatl (o qual significa testículo - analogia com a sua forma), que originou, em espanhol, a palavra aguacate.

É um fruto arredondado ou piriforme, de peso médio de 500 a 1500g. Sua casca varia, em colorido, do verde ao vermelho-escuro, passando pelo pardo, violáceo ou negro. As suas duas principais variedades são a Strong (cor verde) e a Hass (cor roxa). A árvore, o abacateiro, atinge até 15 ou 20 m e cresce melhor em climas quentes.

Supera a própria banana e a uva em valores nutritivos. É a única fruta que contém todas as vitaminas (A, B, C. D e E ) em conjunto. É riquíssima em sais minerais e hidratos de carbono. O seu valor calórico é de 204, 235, enquanto a mais nutritiva das bananas, a banana ouro, apresenta apenas 159.

O abacate é saboroso ao natural e sob a forma de creme, de sorvete e até em saladas. Receita para o "Abacate Alasca":

Ingredientes:

    2 abacates
    3 colheres (sopa) de manteiga
    2 colheres (sopa) de farinha de trigo
    2 1/3 xícaras de leite
    3 ovos
    Sal
    Pimenta-do-reino
    100 gr de queijo prato ralado
    Manteiga para untar a forma

Modo de Preparo:

Descasque e pique os abacates em pedaços pequenos. Derreta 1 colher (sopa) de manteiga e coloque os pedaços de abacate, em fogo brando. Retire a panela do fogo, deixando-a em lugar quente. Em outra panela, derreta o resto da manteiga e junte a farinha, mexendo com colher de pau. Acrescente o leite pouco a pouco, para não empelotar. Cozinhe durante 2 ou 3 minutos em fogo brando, até formar um creme borbulhante. Ligue o forno na temperatura média. Quebre os ovos, separando as gemas. Bata-as como para omelete. Junte-as ao creme, fora do fogo. Acrescente o queijo ralado, o abacate, o sal e a pimenta. Adicione as claras em neve e mexa delicadamente. Coloque em fôrma refratária untada, leve ao forno e deixe por 25 a 30 minutos. Sirva quente.

Fontes: Wikipédia; Enciclopédia de Arte Culinária. Ed.  Globo.

Como ocorre a toxoplasmose

A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii. Este protozoário é facilmente encontrado na natureza e pode causar infecção em grande número de mamíferos e pássaros no mundo todo.

A infecção nos humanos é assintomática em 80 a 90 % dos casos, isto é, não causa sintomas, e pode passar desapercebida naqueles pacientes cuja imunidade é normal. As defesas imunológicas da pessoa normal podem deixar este parasita “inerte” no corpo (sem causar dano algum) por tempo indeterminado.

Ela ocorre pela ingestão dos ovos do protozoário, liberados nas fezes dos gatos (assim, quem transitar por onde há o animal precisa tomar muito cuidado para não colocar a mão suja na boca); ingestão de carne crua ou malpassada de animais infectados; ingestão de alimentos contaminados, como frutas, legumes e verduras mal lavados; pode haver transmissão da mãe para o feto; pelo transplante de órgãos contaminados ou pela transfusão de sangue contaminado.

Quem está com a saúde frágil pode ter cegueira danos cardíacos e cerebrais.

Nas gestantes o feto pode desenvolver infecção na retina; infecção generalizada do feto; comprometimento do fígado e do baço do feto; no início da gestação, pode causar má-formação grave e até aborto. Os sintomas são: febre, mal estar e discreta vermelhidão no corpo.

Como se proteger: tome apenas água filtrada; evite carne crua; só coma verduras e frutas bem lavadas em água corrente; evite contato com fezes de gato

Tratamento: a confirmação é feita por exame de sangue. Gestantes, recém-nascidos e pacientes com baixa imunidade são tratados com antibióticos.

Fontes: Ideal Dicas; ABC da Saúde.