quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Mais uma da "máquina de fazer doido"

O amigo me conta que, mais do que nunca Tia Zulmira está de parabéns, por ter apelidado a televisão de “máquina de fazer doido”. Embora o apelido seja óbvio, eu perguntei:

— Por quê?

E ele:

— Minha filha!

— Ficou doida?

— Está caminhando para isso. Ela só fala em linguagem de televisão. Eu já proibi que ela visse até os programas em que Dom Hélder Câmara tenta explicar à gente que é mais bonzinho que nós, mas quem pode evitar que uma criança veja televisão? Enquanto eu estou em casa ela obedece, mas... e quando eu não estou? ou então: e quando ela está na casa da avó?

E o amigo conta coisas como esta:

— Ontem, ela saiu com a empregada para comprar macarrão para o almoço. Quando eu a vi saindo, perguntei onde ia e ela me respondeu cantando, com aquela musiquinha terrivelmente imbecil do Bat Masterson: — “Vou com a copeira lá na rua / Comprar coisas pra refeição / Na hora de botar na mesa / Bote macarrão / Bote macarrão”.

— Que idade ela tem? — perguntei.

— Doze anos.

— E fez o versinho na hora, inspirada em Bat Masterson?

—Fez

— Então o caso á grave.

— Gravíssimo — superlativou o amigo, arregalando os olhos — Uma criança que se inspira em Bat Masterson para fazer uma gracinha para o pai, é um futuro debilóide da Pátria.

Concordei, com ar grave, e ele esclareceu que esse é um exemplo em muitos. A televisão está fazendo doido em série, que nem os americanos faziam “jeep”, durante a guerra. E contou mais esta:

— Ontem, eu cheguei e, quando ela ouviu barulho de passos na sala, perguntou lá de dentro se era eu. Quando obteve a resposta afirmativa, veio de lá, falando com voz de locutor sensacionalista: “Naquela tarde de agosto da década de trinta, protegida por Elliot Ness e os federais, a menina foi até à sala disposta a dar um beijo no Papai.

Abraçou-o e deu o beijo. Depois fez uma rajada de metralhadora imaginária com a boca: tá-tá-tá-tá-tá... e caiu “morta” no tapete.


Fonte: Jornal "Última Hora", de 03/09/1963 — Coluna de Stanislaw Ponte Preta.

Aftas: o que é, causas e tratamento

Elas atrapalham na hora das refeições e causam incômodo ao longo do dia. As aftas são úlceras na mucosa da boca que, apesar de não serem perigosas, precisam de cuidados básicos para cicatrizar.

No entanto, uma quantidade muito grande de aftas ou mesmo as que persistem por muito tempo precisam ser investigadas porque podem indicar uma queda de imunidade causada por algum outro problema mais sério no corpo.

José Henrique de Oliveira, cirurgião-dentista e diretor de operações e credenciamento do INPAO Dental, explica os principais sintomas da afta e qual a melhor forma de tratar o problema.

O que é

“Aftas são úlceras (machucados) encontradas na boca. Normalmente pequenas – com aproximadamente 0,5 cm – elas são esbranquiçadas e cercadas por uma área avermelhada”, afirma o especialista. Podem aparecer na região da língua, bochechas e gengivas.

Causas

Segundo Oliveira, as causas da afta ainda são incertas. “Os especialistas acreditam que estejam ligadas ao sistema imunológico, bactérias ou mesmo a algum tipo de vírus”, explica. Além disso, fatores como o estresse, trauma, alergias, cigarro, deficiências de ferro ou vitaminas, alimentos ácidos e tendências genéticas também tornam a pessoa mais susceptível às aftas.

Sintomas

“O principal sintoma da afta é a dor local. A região costuma ficar bastante dolorida, dificultando a alimentação e a fala”, diz Oliveira. Os pequenos machucados costumam ser esbranquiçados e ter uma área avermelhada em volta.


Fonte: http://www.lakevillas.com.br/noticia/10749

Glutamato monossódico

O glutamato monossódico, também conhecido como glutamato de sódio ou MSG (em inglês: monosodium glutamate), é o sal sódico do ácido glutâmico, um dos aminoácidos não essenciais mais abundantes que ocorrem na natureza. É usado como realçador de sabor em alimentos industrializados, como bolachas e salgadinhos. Ele também pode ser usado como um tipo de tempero.

É feito de proteína vegetal hidrolisada ou da fermentação da glicose. O problema é que, embora ele tenha sido liberado por órgãos como o FDA (Food and Drug Administration, que supervisiona a produção e o comércio de alimentos e drogas nos EUA), há estudos que o associam à obesidade.

"Nossas descobertas sugerem que quem tem um alto consumo dessa substância apresenta risco elevado de desenvolver sobrepeso ou obesidade", explica o professor Ka He, da Universidade da Carolina do Norte, EUA.

Há ainda evidências de que o glutamato também possa desencadear crises de enxaqueca, reações alérgicas e até mesmo câncer. Os estudos ainda não são conclusivos, mas, em todo caso, é sempre bom moderar o consumo.

A invenção do MSG 

O professor Kikunae Ikeda isolou o ácido glutâmico como uma nova substância de gosto em 1908 a partir da alga marinha Laminaria japonica, kombu, através de extração aquosa e cristalização, e chamou seu gosto de umami. Ele notou que o caldo japonês de katsuobushi e kombu tinha um gosto peculiar que não tinha sido descrito cientificamente naquela época e era diferente de doce, salgado, azedo ou amargo.

Para verificar que o glutamato ionizado era responsável pelo gosto umami, o professor Ikeda estudou as propriedades de gosto de vários sais de glutamato como glutamato de cálcio, potássio, amônio e magnésio. Todos os sais provocaram o gosto umami além de um certo gosto metálico devido aos outros minerais.

Entre esses sais, o glutamato de sódio era o mais solúvel e saboroso e cristalizava facilmente. O professor Ikeda chamou esse produto de glutamato monossódico e apresentou uma patente para produzí-lo. Os irmãos Suzuki iniciaram a produção comercial de MSG em 1909 como AJI-NO-MOTO®, que significa "a essência do sabor" em japonês. Foi a primeira vez que o glutamato monossódico foi produzido no mundo.



Fontes: Mundo Estranho; Wikipedia.

Por que soluçamos?

O soluço é uma contração involuntária do diafragma - músculo que separa o tórax do abdome, localizado logo abaixo do pulmão. Esse músculo, responsável pelo controle da respiração, é acionado pelo chamado nervo frênico, também relacionado com o soluço. 

A contração costuma ocorrer várias vezes seguidas, separadas por um curto intervalo de tempo (às vezes, menos de um segundo) e pode se prolongar por vários dias.

Elas são seguidas de um fechamento repentino da glote (espécie de tampa da laringe) que corta subitamente a passagem de ar da boca para os pulmões e faz vibrar as cordas vocais, provocando o som característico do soluço.

Sua principal causa é a irritação do nervo frênico - mas, na maioria das vezes, não é possível identificar o que causou essa irritação. "Sabemos que mudanças abruptas de temperatura desencadeiam soluços.

Outra causa pode ser uma irritação do esôfago (a entrada do estômago)", afirma o clínico geral do Hospital das Clínicas de São Paulo, Arnaldo Lichtenstein. Uma das principais causas dessa irritação é um refluxo de ácido estomacal, que ocorre, por exemplo, numa hérnia de hiato (orifício de passagem, no esôfago, entre o tórax e o estômago). Nesse caso, o ângulo fechado que serviria de impedimento para o refluxo se desfaz e o ácido acaba atacando o esôfago. A irritação, por sua vez, faz o nervo frênico disparar a contração do soluço.

Não é lenda que um bom susto pode curar um ataque de soluços, pois faz o organismo liberar adrenalina, que ativa o nervo frênico, fazendo-o interromper as contrações. Mas um copo de água gelada, que tem o mesmo efeito, também pode ajudar.

Reflexo incontrolável - Irritações são a principal causa do soluço - que, uma vez disparado, pode durar horas e até dias.

1. A irritação do esôfago (na boca do estômago) é uma das causas mais comuns do soluço.

2. O reflexo é disparado pelo nervo frênico, que aciona a contração do diafragma (plexo solar). A contração se repete seguidas vezes - podendo durar até mais que um dia.

3. Com a contração do diafragma, a laringe (na garganta) se fecha, prendendo o ar. Esse segundo reflexo faz as cordas vocais vibrarem, causando o ruído típico do soluço.


Fonte: Mundo Estranho