terça-feira, 4 de outubro de 2011

Geografia da mulher

Geografia da mulher

Entre 13 e 17 anos, a mulher é como a Antártida: misteriosa e com quase todas as regiões ainda não exploradas.

Entre 18 e 25 anos, a mulher é como o Continente Africano: uma metade já foi descoberta e a outra metade esconde beleza ainda selvagem e deltas férteis.

Entre 26 e 35, a mulher é como a América do Norte: moderna, desenvolvida, civilizada e aberta a negociação em troca de muito dinheiro.

Entre 36 e 40, é como a Índia: muito quente, relaxada e consciente da sua própria beleza.

Entre 41 e 50, a mulher é como a França: envelhecida, mas ainda desejável de se visitar.

Entre 51 e 60, é como a Iugoslávia: perdeu a guerra, e é atormentada por fantasmas do passado, mas se empenhando na reconstrução.

Entre 61 e 70, ela É como a Rússia: espaçosa, com fronteiras sem patrulha. A camada de neve oculta poucos tesouros.

Entre 71 e 80, a mulher é como a Mongólia: com um passado glorioso de conquistas, mas com poucas esperanças no futuro.

Depois dos 81, ela é como o Afeganistão: todos sabem onde está, mas ninguém quer ir até ela.

Geografia do homem


Entre os 13 e os 60 anos, o homem é como Cuba: governado por um só membro.

Depois dos 61 anos, o homem é como a União Soviética: sem a "ditadura", acaba e morre.

http://forum.imasters.com.br/topic/228595-geografia-do-homem-e-da-mulher/

Elefantes tem medo de ratos?

Apesar desse boato insistente, dizer que elefantes tem medo de ratos não faz sentido.

Elefantes adultos simplesmente não têm predadores na natureza e, por isso, não são de se assustar por pouca coisa.

"O elefante pode até se perturbar com algo diferente e reagir atacando o animal ou tentando pisar nele. Mas aí poderia ser qualquer bicho", diz Kátia Cassaro, do Zoológico de São Paulo.

A lenda parece ter nascido da idéia de que ratos seriam capazes de entrar na tromba do elefante. Acontece que a tromba é quase tão ágil quanto a mão humana, o que permite ao elefante impedir o ataque, e ratos não são de se meter a besta com um animal tão grande.

Seja qual for o motivo, a lenda envolvendo os dois bichos é bem antiga. O historiador romano Plínio, o Velho, em sua enciclopédia História Natural, disse que os elefantes tem tanto “ódio” dos ratos que recusam o feno em que um rato tenha passado.

Para quem bota fé nesse historiador romano, é bom lembrar que ele também diz que elefantes respeitam a religião e "têm consciência de que seus dentes têm valor econômico".

Fonte: super.abril.com.br

A cafeína e seus efeitos

A cafeína é um composto químico classificado como alcalóide (substância de caráter básico derivado de plantas que contêm, em sua fórmula, basicamente nitrogênio, oxigênio, hidrogênio e carbono) do grupo das xantinas (substância orgânica, azotada, existente no músculo, na urina, em vários órgãos e em algumas plantas).

Ela se encontra em certas plantas e é usada para o consumo em bebidas, na forma de infusão, como estimulante. É extremamente solúvel em água quente, não tem cheiro e apresenta sabor amargo.

Entre o grupo das xantinas (que incluem a teofilina e a teobromina) a cafeína é a que mais atua sobre o sistema nervoso central. Age também sobre o metabolismo basal e aumenta a produção de suco gástrico.

Mais prejudicial do que muitos imaginam, a cafeína é uma droga psicotrópica (drogas psicotrópicas são substâncias que alteram o funcionamento do sistema nervoso). Ela age em diferentes partes do sistema nervoso.

A cafeína é encontrada no café, chá preto, chá mate, bebidas a base de cola, guaraná e chocolate. Como qualquer substância alcalóide (exemplo: nicotina, teobromina, teofilina, etc) ela cria reações agradáveis no cérebro e, conseqüentemente, este solicitará outras doses.

Ela age no sistema nervoso autônomo como estimulante, produzindo um estado de excitação. Este fato explica porque o café ajuda as pessoas a despertarem pela manhã. Mas assim como ela produz esta sensação de energia e disposição, ela também pode provocar maior irritabilidade e ansiedade em seus usuários.

A cafeína também pode causar dependência física. Muitas pessoas que param de consumi-la podem sentir os sintomas desagradáveis devido ao seu consumo, tais como: fortes dores de cabeça, náuseas e problemas estomacais.

Entretanto, ser dependente de cafeína não significa necessariamente um dano à saúde, pois muitas pessoas vivem uma vida perfeitamente saudável com pequenas doses diárias desta substância. Porém, quando seu consumo é elevado, ela pode aumentar seriamente o nível de estresse diário.

De forma geral, reduzir a ingestão de cafeína é uma atitude bastante benéfica quando estamos atravessando um período estressante, pois, como já vimos acima, ela atua como estimulante, e isso, inevitavelmente, eleva o nível de estresse, que por sua vez, é o desencadeador de uma série de doenças.

Fonte: Toda Biologia.com

Vendedores de sapato

Conta-se que, certa vez, uma Empresa de calçados resolveu enviar um de seus vendedores para a África no intuito de realizarem um levantamento sobre a possibilidade de expandirem seus negócios por aquelas paragens…

Lá chegando e após sondar o cenário local durante vários dias, visitando lugarejos, as grandes cidades e conversando com as pessoas o vendedor, um tanto cansado e desanimado, enviou um e-mail para a Empresa, dizendo:

- “Senhores, cancelem o envio de sapatos, pois aqui na África ninguém usa sapatos…!!!”

A companhia, firme no propósito de vender sapatos na África, não se convenceu e decidiu mandar um outro vendedor. Escolheu um vendedor jovem sem muita experiência, sendo assim não iria comprometer as vendas dos clientes atuais atendidos pelos “vendedores mais experientes". A companhia achava que ele poderia ser capaz de vender alguns pares de sapatos.

O segundo vendedor lá chegando e após sondar o cenário local durante vários dias, visitando lugarejos, as grandes cidades e conversando com as pessoas, também enviou um e-mail (sem saber do teor da mensagem de seu colega) informando a situação, dizendo:

- “Senhores, tripliquem o envio de sapatos, pois aqui ninguém sua sapatos, AINDA…!!!”

Fonte: Pablo Santurio – Editor Olá Guia. Jul/10

O velho, o menino e o burro

Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade. Como iria retornar andando, chamou seu neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no anima e seguiram viagem.

Passando por umas barracas de escoteiros, escutaram os comentários críticos: - “Como é que pode, duas pessoas em cima deste pobre animal!”

Resolveram então que o menino desceria, e o velho permaneceria montado. Prosseguiram…

Mais na frente tinha uma lagoa e algumas velhas estavam lavando roupa. Quando viram a cena, puseram-se a reclamar: - “Que absurdo! Explorando a pobre criança, podendo deixá-la em cima do animal.”

Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o velho desceu.

Tinham caminhado alguns metros, quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que presenciaram: - “Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha, ele fica todo prazeroso o em cima do animal. Tenha vergonha!”

Diante disto, o menino desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro.

Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram em frente  a um bar. Alguns homens que ali estavam começaram a dar gargalhadas, fazendo chacota da cena: - “São mesmo uns idiotas! Ficam andando a pé, enquanto puxam um animal tão jovem e forte!”

O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir.  Então… Ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas!

Preste atenção! Quem dá atenção demais às críticas vive “carregando burros” por aí. As críticas sempre existirão, logo não deixe que elas guiem a sua vida!

Acredite, muitas são as possibilidades, nada está definido!

Fonte: Pablo Santurio – Editor Olá Guia

Curiosidades sobre casamento

Um dos casamentos mais caros do mundo foi realizado pelo Sheik Rashid Al Maktoum, dos Emirados Árabes Unidos, em 1981. Custou a bagatela de 20 milhões de dólares.

O homem que mais casou na história se chamava Giovani Vigioto, de Nova York: foram 104 vezes, entre 1949 e 1981, em 15 países.

Já o casamento com recorde de noivos e noivas na história aconteceu em Seul, na Coréia do Sul, em 1992, entre 60 mil membros da Igreja da Unificação. Para acomodar tantas pessoas, o casamento foi celebrado no Estádio Olímpico da capital.

O menor casal do Brasil é formado por Cláudia Pereira Rocha da Silva e Douglas Maister Breger da Silva. Ela tem 92.5 cm de altura e ele, 89.5 cm. Os dois têm um tipo de nanismo raro que afeta o desenvolvimento dos ossos , e ao contrário da maioria  dos anões possuem uma estrutura corporal equilibrada.

O casamento mais longo do Brasil: Sr. Raul de Andrade Carvalho, 97 anos, e Dona Carlina de Azevedo Carvalho, de 99, estão casados há mais de 73 anos e permanecem juntos, lúcidos e com boa saúde.

Fonte: Lookbc jan/011

Sílvio Vieira

O barítono Sylvio Vieira
Teatro Municipal - 1950
Sílvio Vieira, cantor e compositor, nasceu em 28/05/1899, em São Paulo SP, e faleceu na mesma cidade em 07/02/1970. Barítono famoso por suas apresentações no Teatro Municipal, acabou enveredando pela música popular.

Iniciou a carreira artística na segunda metade da década de 1920. Estreou em disco pela Odeon em 1926 cantando de Freire Júnior a toada-fado Gostar de alguém. Em seguida, gravou as canções Um passeio à luz do luar, de Freire Júnior; A casinha (A casinha da colina), de motivo popular; Noite de núpcias, de Hekel Tavares e Ai xixi, de  Pedro de Sá Pereira.

Em 1928, gravou com acompanhamento da Orquestra Rio Artists o reconto La calesera, de Francisco Alonso, e o tango Caminheiro, de E . de Bianco. Em 1930, foi contratado pela Victor e lançou com acompanhamento da Orquestra Victor de Salão as canções Gostar de uma mulher, de Bernardo Ferreira e A . Barbosa e A vizinha da água furtada, de P. Coelho e M. Siqueira. Em seguida, com a Orquestra Victor Brasileria de Concertos gravou O Guarani (Canção dos aventureiros), de Carlos Gomes e Paganini (Se uma boca eu beijar), de Franz Lehar com adaptação sua. Ainda no mesmo ano, gravou com acompanhamento de orquestra as canções Fonte abandonada, de Pixinguinha e Cândido das Neves, e Cafezal em flor, de Pixinguinha e Eugênio Fonseca.

Ainda em 1930, ingressou na Parlophon e gravou com acompanhamento da Orquestra Guanabara a valsa Pelo teu pecado, de Joubert de Carvalho e com acompanhamento do grupo Muchachos Del Plata da Argentina o tango Sulamita, de Mário Lopes de Castro. Em seguida, gravou com a Orquestra Guanabara os hinos Brasil unido, de Plínio Brito e Domingos Magarinos; 24 de outubro, de sua autoria e Mário Lopes de Castro e Vai soldado, de Luiz Melaço e Antônio de Lima Júnior e a marcha O soldado brasileiro, de Plínio Brito e Domingos Magarinos. Também nesse ano, gravou dois discos na Brunswick com as canções Canção discreta e Meu amô foi simbora, de Henrique Vogeler; a toada-canção Eu tenho fé, parceria sua com Henrique Vogeler e a toada É na viola que chora, de sua autoria.

Em 1931, gravou com acompanhamento de orquestra as canções Vagabundo, de Bernardino Vivas e Joraci Camargo e Minha favela, de Pedro de Sá Ferreira e Marques Porto e Lo Schiavo - Ária do Iberê (I) e Lo Schiavo - Ária do Iberê (II). Nesse ano, gravou as canções Na malandragem eu nasci, de Augusto Vasseur e Luiz Peixoto e Naquele altar, de Aldo Taranto.

Gravou em 1932 com acompanhamento da Orquestra Victor Brasileira as canções Frô de ipê, de Bonfiglio de Oliveira e Nelson de Abreu e Como é lindo o teu olhar, de André Filho. No ano seguinte, gravou com acompanhamento do grupo do Canhoto de Rogério Guimarães a canção Flor que ninguém colheu, de Joubert de Carvalho e com o grupo Diabos do Céu a valsa Felicidade, de Joubert de Carvalho e Olegário Mariano.

Em 1950, após dezessete anos longe das gravações, lançou pela Victor um último disco com as canções Ave Maria I e Ave Maria II, de Alfredo d'Albuquerque. Gravou 21 discos com 20 músicas pelas gravadoras Odeon, Brunswick, Parlophon e Victor.




Músicas no playlist

01 Gostar de alguém (tango) - Freire Júnior / Gravadora Odeon / Álbum 123082 / Gravação 1925-1927 / Lançamento 1925-1927 / Lado único / Disco 78 rpm; 02 Um passeio à luz do luar (fox) - Freire Júnior / Gravadora Odeon / Álbum 123115 / Gravação 1925-1927 / Lançamento 1925-1927 / Lado único / Disco 78 rpm; 03 O guarany ( canção dos aventureiros ) (valsa) - Carlos Gomes / Gravadora Victor / Álbum 33286 / Gravação 00/1930 / Lançamento 00/1930 / Lado A / Disco 78 rpm; 04 Gostar de uma mulher (canção) - A. Barbosa e Bernardo Ferreira / Gravadora Victor / Álbum 33276 / Gravação 00/1930 / Lançamento 00/1930 / Lado A / Disco 78 rpm; 05 A vizinha da água furtada (canção) - P. Coelho e M. Siqueira / Gravadora Victor / Álbum 33276 / Gravação 00/1930 / Lançamento 00/1930 / Lado B / Disco 78 rpm; 06 Paganini ( se uma boca eu beijar ) (canção) - F. Lehar e Sílvio Vieira / Gravadora Victor / Álbum 33286 / Gravação 00/1930 / Lançamento 00/1930 / Lado B / Disco 78 rpm; 07 Canção discreta (canção) - Henrique Vogeler / Gravadora Brunswick / Álbum 10040 / Gravação 00/1930 / Lançamento 00/1930 / Lado A / Disco 78 rpm; 08 Meu amô foi simbora (samba) - Henrique Vogeler / Gravadora Brunswick / Álbum 10040 / Gravação 00/1930 / Lançamento 00/1930 / Lado B / Disco 78 rpm; 09 Frô de ipê (canção) - Bonfíglio de Oliveira e Nelson de Abreu / Acompanhamento Orquestra Victor Brasileira / Gravadora Victor / Álbum 33558 / Gravação 29/04/1932 / Lançamento 06/1932 / Lado A / Disco 78 rpm; 10 Como é lindo o teu olhar (canção) - André Filho / Acompanhamento Orquestra Victor Brasileira / Gravadora Victor / Álbum 33558 / Gravação 29/04/1932 / Lançamento 06/1932 / Lado B / Disco 78 rpm; 11 Flor que ninguém colheu (tango canção) - Joubert de Carvalho / Acompanhamento Orquestra Victor Brasileira / Gravadora Victor / Álbum 33710 / Gravação 15/09/1933 / Lançamento 10/1933 / Lado A / Disco 78 rpm; 12 Felicidade (valsa) - Joubert de Carvalho e Olegário Mariano / Acompanhamento Orquestra Victor Brasileira / Gravadora Victor / Álbum 33710 / Gravação 20/07/1933 / Lançamento 10/1933 / Lado B / Disco 78 rpm.

Obra

24 de outubro (c/ Mário Lopes de Castro); É na viola que chora; Eu tenho fé (c/ Henrique Vogeler).

Discografia

(1950) Ave Maria (I) / Ave Maria (II) - Victor - 78;  (1933) Flor que ninguém colheu / Felicidade - Victor - 78;  (1932) Frô de ipê / Como é lindo o teu olhar - Victor - 78;  (1931) Vagabundo / Minha favela - Victor - 78;  (1931) Lo Schiavo - Ária do Iberê (I)/ Lo Schiavo - Ária do Iberê (II) - Victor - 78;  (1931) Na malandragem eu nasci / Naquele altar - Victor - 78; (1930) Gostar de uma mulher/A vizinha da água furtada - Victor - 78; (1930) O Guarani (Canção dos aventureiros)/Paganini (Se uma boca eu beijar) - Victor - 78; (1930) Fonte abandonada / Cafezal em flor - Victor - 78; (1930) Todas as rosas - Victor - 78; (1930) Pelo teu pecado / Sulamita - Parlophon - 78; (1930) Brasil unido / O soldado brasileiro - Parlophon - 78; (1930) 24 de outubro / Vai soldado - Parlophon - 78; (1930) Canção discreta / Meu amô foi simbora - Brunswick - 78; (1930) Eu tenho fé / É na viola que chora - Brunswick - 78; (1928) La calesera / Caminheiro - Odeon - 78; (1926) Gostar de alguém - Odeon - 78; (1926) Um passeio à luz do luar - Odeon - 78; (1926) A casinha (Casinha da colina) - Odeon - 78; (1926) Noite de núpcias - Odeon - 78; (1926) Ai xixi - Odeon - 78.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira; Bibliografia Crítica: AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982; VASCONCELOS, Ari. Panorama da música popular brasileira - volume 1. Rio de Janeiro: Martins, 1965.

Rubens de Falco

Rubens de Falco (Rubens de Falco da Costa), ator, nasceu em São Paulo, SP, em 19/10/1931, e faleceu na mesma cidade, em 22/02/2008. Mais conhecido pela interpretação do vilão Leôncio Almeida, na novela televisiva de sucesso internacional, A Escrava Isaura, era neto de italianos e foi educado na cidade natal, começando a assistir espetáculos teatrais aos 14 anos.

Iniciou sua carreira (1951) estreando a peça Ralé, de Gorki, no Teatro Brasileiro de Comédia e Antígona, de Sófocles, sob a direção de Adolfo Celli. Participou das atividades do grupo Os Jograis de São Paulo (1955), ao lado de nomes como Armando Bogus, Rui Afonso, Italo Rossi e Felipe Wagner. 

Integrou o elenco de várias peças teatrais, inclusive da montagem original de Os Ossos do Barão (1963), de Jorge Andrade, ainda no TBC. Seu reconhecimento definitivo de crítica e público veio quando começar a atuar na televisão, sendo freqüentemente escalado para papéis em telenovelas. 

Estreou em Maria Antonieta (1961) e atingiu o auge na primeira versão da novela Escrava Isaura (1976), em que a atriz Lucélia Santos viveu a personagem título da novela, e ele ficou consagrado como o grande vilão da teledramaturgia brasileira. 

Outras participações marcantes em telenovelas de sucesso foram em A Rainha Louca (1967), A Última Valsa (1969), O Grito (1975), O Astro (1978), A Sucessora (1978), Gaivotas (1979) e interpretou o famoso Barão de Araruna na primeira versão da novela Sinhá Moça (1986). 

Também trabalhou na segunda versão de Escrava Isaura, na Rede Record (2004), então no papel de Comendador Almeida, o pai do vilão Leôncio. Participou também de Brida, baseada na obra de Paulo Coelho, pela extinta TV Manchete. 

Além da Globo, ao longo da carreira autuou na redes de televisão Tupi, Excelsior, Bandeirantes, SBT e Record, participando de mais de 20 novelas e de algumas minisséries para TV, entre elas Os Maias (1979), Padre Cícero (1984), Grande Sertão: Veredas (1985) e Memorial de Maria Moura (1994), seu último trabalho no gênero. 

No cinema estreou em uma pequena ponta no filme Apassionata (1952), de Fernando de Barros, pela lendária Companhia Cinematográfica Vera Cruz. Esta estréia foi seguida de participações em mais de 30 filmes, entre eles Floradas na Serra (1954), O capanga (1958), Essa Gatinha é Minha (1966), A Difícil Vida Fácil (1972), Coronel Delmiro Gouveia (1978), Pixote, a lei do mais fraco (1981) e Monge e a Filha do Carrasco (1996). Seu último trabalho foi como o deputado Ernesto Alves em Fim da linha, longa-metragem de Gustavo Steinberg com estréia nos cinemas depois de sua morte. 

Solteiro, sem filhos e sofrendo com os graves problemas de saúde, depois de uma parada cardíaca provocada por uma embolia, morreu aos 76 anos, no Centro Integrado de Atendimento ao Idoso - CIAI, no Morumbi, em São Paulo, mesmo local onde, cerca de dois anos atrás, fora hospitalizado para tratar de problemas decorrentes de um acidente vascular cerebral e do qual nunca mais havia se recuperado. O corpo do ator foi velado e enterrado no Cemitério da Consolação, em São Paulo.

Fontes: Wikipedia; http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/RubdFalc.html.

Ninguém tem nada com isto

Chega no sábado, seu Galdino não quer vender sapato. Quer é encher a cara, grande amigo da cachaça é o distinto.

Pode chegar freguês à vontade que ele não vende bulhufas, mesmo durante o horário comercial sabatino, isto é, de 8 ao meio-dia. Até aí — diga-se em favor da verdade — Seu Galdino fica só na sede, aguardando a hora. Mesmo assim não vende.

Se chega freguês ele até finge que não vê. Aliás, não chega freguês nenhum, pois todo mundo lá manja a mania do sapateiro.

Mas chega garoto chato, pra gozar o velho. Chega e pede:

— Seu Galdino, tem sapato preto tamanho 35? O velho olha e resmunga: — Não tem sapato nenhum, seu besta. Essas caixas estão todas cheias de... e larga o palavrão que francês tanto gosta de usar.

Mas é depois de meio-dia que Seu Galdino começa. Fecha a loja e chama um garoto que trabalha para ele: — Meu filho, vá na venda do Fulgêncio e me traz uma garrafa de cachaça. Mas leve esta caixa de sapato vazia e bote a garrafa dentro. Não convém esse povo falador ver a cachaça, senão vai dizer que eu sou bêbedo e não é verdade. Eu não sou bêbedo, eu só bebo um pouquinho, pra distrair.

O menino pega o dinheiro, pega a caixa de sapato vazia e vai no botequim, trazendo, em seguida, a cachaça pedida e escondida. Seu Galdino vai lá pra dentro e brinca fácil pelo gargalo. Quando dá negócio de duas, três horas, ele chama o menino de novo, dá dinheiro e manda buscar mais uma.

O garoto pergunta se é pra trazer na caixa, mas Seu Galdino diz que não: — É dar muita importância a essa gente faladeira. Traz embrulhada num pedaço de jornal e basta.

O menino vai, compra, embrulha e manda, ou melhor, traz. Seu Galdino some lá pra dentro. Aí quando vai baixando a tardinha, Seu Galdino vem lá de dentro cambaleando, com um monte de dinheiro amassado na mão e diz:

— Meu filho, vai na venda do Fulgêncio e me compra duas garrafas logo de uma vez. E não embrulha não. Vem pela rua batendo uma na outra e se alguém perguntar, diz que é pra mim, porque vagabundo nenhum tem nada com isso e eu não devo um vintém a essa cambada.
__________________________________________________________________________

Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto).
Fonte: O MELHOR DE STANISLAW - Crônicas Escolhidas - Seleção e organização de Valdemar Cavalcanti - Ilustrações de JAGUAR - 2.a edição - Rio - 1979 - Livraria José Olympio Editora.

Desculpe, seu Zagalo

Neeskens (13) encobre o goleiro Leão, em Dortmund: eliminação brasileira na Copa de 1974

Em relação ao tricampeonato Mundial em 1970, nossa seleção chegou na Copa seguinte muito modificada. Dos titulares da final contra a Itália, apenas Rivelino começou jogando contra a "Laranja Mecânica", que contava com uma ótima equipe com destaques para Cruyff, Neeskens, Rensenbrink, e Krol.

Acabou prevalecendo a superioridade (ou incompetência de nosso técnico e da comissão técnica?) da seleção de Rinus Michels, que venceu o Brasil por 2 a 0, com gols de Neeskens e Cruijff. Local e data: Westfalenstadiun, Dortmund, Alemanha - 03/07/1974.

C7+   A7        Dm                G7
Desculpe seu Zagalo/     Mexe nesse time 
  C7+     Em             Eb0       Dm
Que tá muito fraco/ Levaram uma flecha, 
esqueceram o arco
               G7             C7+
Botaram muito fogo e sopraram o furacão
          A7 
Que nem saiu do chão
        Dm         G7
Desculpe seu Zagalo/   Puseram uma palhinha 
    C7+       Em          Eb0       Dm
Na sua fogueira/ E se não fosse a força desse tal Pereira
     G7                  C7+
Comiam um frango assado lá na jaula do Leão
   
Mas não tem nada não !
  E7
Cuidado seu Zagalo/O garoto do parque 
              Am            D7
Está muito nervoso/ E nesse meio-campo fica perigoso
                G7
Parece que desliza nesse vai não vai
         A7
Quando não cai

Dm     G7           C 
É camisa dez da seleção, laiá laiá laiá -  BIS
     Dm                               C
Dez é a camisa dele/ Quem é que vai no lugar dele - BIS

       E7      Am
Desculpe seu Zagalo/A crítica que faço é pura brincadeira
                   D7
Espírito de humor , torcida brasileira !
             G7                  A7
A turma está sorrindo para não chorar ... /   Tá devagar

Autor: Luiz Américo

Fonte: MPB Cifrantiga

Fio Maravilha, a música

O jogador Fio e Jorge Ben Jor
Futebol e música popular, duas paixões brasileiras, sempre conviveram bem, com cantores e compositores pretendendo mostrar habilidades de craques (Chico Buarque, Paulinho da Viola) em suas peladas e craques de verdade (Pelé, Júnior) se arriscando vez por outra em canções ou cantorias.

Houve até um jogador Roberto Cunha ponta-direita do Flamengo e do São Cristóvão, que chegou a titular da seleção brasileira, atuando no Sul-Americano de 37 e na Copa do Mundo de 38 (marcou o gol da vitória do Brasil contra a Tchecoslováquia) e que é autor de um samba de relativo sucesso, “Fui a Paris”, gravado por Moreira da Silva em 1942.

Essa mútua admiração acabaria gerando um bom repertório de canções que enaltecem as glórias da seleção, dos clubes e de um sem número de heróis futebolísticos como Leônidas da Silva, Pelé, Garrincha, Zico e... Fio (João Batista de Sales), inspirador de “Fio Maravilha”, que nem seria tão herói assim, jamais tendo se firmado nos times por onde passou. Mas, o flamenguista “doente” Jorge Ben se encantou com a figura desse atacante rubro-negro, dentuço e desengonçado, capaz de mesclar gols de mestre com jogadas bisonhas de principiante.

Então, Ben o colocou nas alturas, homenageando-o com uma criação, cujo refrão empolgante reafirma o seu decantado suíngue: “Fio Maravilha / nós gostamos de você / (...) / Fio Maravilha / faz mais um pra gente ver.” Este último verso se refere a um gol espetacular (“gol de anjo, um verdadeiro gol de placa”), descrito, lance por lance, na primeira parte da composição: “Aos trinta e três minutos do segundo tempo / depois de fazer uma jogada celestial em gol / tabelou, driblou dois zagueiros / deu um toque, driblou o goleiro / só não entrou com bola e tudo / porque teve humildade em gol.”

Só mesmo Jorge Ben para transformar uma narrativa de locutor esportivo em música e Fio em um novo Garrincha... O fato é que “Fio Maravilha” ganhou em 1972 o VII Festival da Canção da Rede Globo, fase nacional, empatado com “Diálogo”, de Baden Powell e Paulo César Pinheiro. Na ocasião a música foi muito bem defendida pela cantora mineira Maria Alcina, até então praticamente desconhecida, que impressionou a platéia com seu jeito extravagante, sua voz andrógina e seu físico, que lembra a antiga vedete Josephine Baker.

Já o VII FIC foi o último do ciclo dos festivais, encerrando assim uma fase auspiciosa da MPB na televisão, com grande proveito para ambas as partes. O mais curioso da história desta canção, porém, ainda estava por acontecer: o homenageado processou o compositor (perdeu a ação em 1973), ocasionando a mudança do título, que passou para “Filho Maravilha”, e a troca do verso “a galera agradecida assim cantava” por “a magnética agradecida assim cantava”.

Jorge Ben, que ainda em 72 lançou o sucesso “Taj Mahal”, depois plagiado por Rod Stewart em “Do Ya’ Think I’m Sexy” tem outras composições futebolísticas — “Zagueiro”, “Camisa 10 da Gávea” (Zico) e “Umbabarauma”, esta sobre o futebol africano (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Fio Maravilha (1972) - Jorge Ben Jor

Tom: F#m
Int.: A7+ E5+/7 A7+
F#m                D     E        F#m D E
E novamente ele chegou com inspiração
F#m                     D
Com muito amor, com emoção
 E       F#m          D E
Com explosão e gol, gol
 F#m                     D     E
Sacudindo a torcida aos 33 minutos
F#m           D E
Do segundo tempo
 F#m                  D     E
Depois de fazer uma jogada celestial
 F#m      D E
Em gol, gol
 F#m                        D  E
Tabelou, driblou dois zagueiros
 F#m                     D E
Deu um toque driblou o goleiro
F#m                        D
Só não entrou com bola e tudo
        E         F#m          D E
Porque teve humildade em gol, gol
F#m
Foi um gol de classe
      D      E         F#m           D  E
Onde ele mostrou sua malícia e sua raça
F#m
Foi um gol de anjo
        D              E
Um verdadeiro gol de placa (2x)
 F#m                D             E
Que a galera agradecida assim cantava
F#m      Bm          C#m
Fio Maravilha, nós gostamos de você
 F#m     Bm            C#m          F#m Bm C#m
Fio Maravilha faz mais um pra gente ver (2x)

Fonte: MPB Cifrantiga

O homem do telhado

Quando a gente passa em conjunto residencial e olha para o teto dos edifícios, fica pensando que está passando numa estação espacial e que todas aquelas antenas são instrumentos de comunicação com Marte, Vênus, Júpiter e outros planetas.

Conjunto residencial é aquele local em que construíram 1.200 apartamentos, num só edifício, ao lado de outro edifício com 1.400 apartamentos e na frente de outro edifício com mais ou menos uns 1.800 apartamentos, que eles chamam de bloco. Todos com televisão e todos com antena no telhado.

Vai daí que, olhando para baixo, parece a entrada do prédio das Nações Unidas. Todas as janelas têm bandeiras. Bandeiras em forma de meia, de calcinha, de ceroulas e anáguas. E no telhado, parece aquela estação espacial que a gente falou. Só que em vez de foguete, tem sempre um gato deitado ou uma pipa.

E quando o dono do apartamento 1.191 chamou o antenista para colocar sua antena no telhado, o homem se viu mal. Subiu lá e quando olhou o negócio pensou até em instalar a antena no teto do vizinho. Vai daí ele conseguiu colocar a antena bem na beirinha, em boa posição e miseravelmente dava pra assistir a meia hora de Chacrinha sem que a televisão virasse de cabeça para baixo.

Mas, infelizmente, não demora muito e quando menos a gente espera, a voltagem cai, a corrente modifica e a dona boa que a gente tá vendo no vídeo vira aprendiz de monstro.

E foi por isso que o nossa amizade, morador no apartamento 1.191, mandou chamar o antenista. Era um rapazinho com pinta de criado na república da Praia do Pinto, magrinho e com mais ginga que pato sozinho em galinheiro de franga. Ele foi chegando e explicando o babado todo:

— O morador deve entender as mumunhas. Quando passa um ônibus elétrico, a corrente cai e adefeculta a mensagem no vídeo. Às vêis é preciso um reajuste, pra que a seletora da canalização das image fica clara outra vez.

O dono da televisão não entendeu nada, aliás, nem eu, mas ele queria era a imagem boa e o problema deveria ser antena. O rapazinho subiu para o telhado e meia hora depois voltou:

— O senhor vai desculpar, mas eu não posso fazer o serviço, não senhor.

— Ué, mas por quê?

— Bem, é por causa de que a antena está muito na beirinha.

— E daí, ó meu??

— Daí, meu distinto, eu tô fora. Se eu chegar muito na beira eu entro no ar e quem tem que entrar no ar é a estação, não sou eu.
_____________________________________________________________________

Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto).
Fonte: O MELHOR DE STANISLAW - Crônicas Escolhidas - Seleção e organização de Valdemar Cavalcanti - Ilustrações de JAGUAR - 2.a edição - Rio - 1979 - Livraria José Olympio Editora.

Didi, o Príncipe Etíope

O principal artífice da conquista da primeira Copa do Mundo pelo Brasil não foi o rei Pelé nem o gênio Garrincha. Todo o mérito cabe a Valdir Pereira, o Didi. Primeiro, porque foi o autor do gol que deu ao Brasil a classificação para o Mundial, num nervoso um a zero sobre o Peru, em 1957. Depois, porque assumiu o comando da equipe dentro e fora de campo na Suécia.

É o responsável, junto com Zito e Nílton Santos, pela pressão sobre a comissâo técnica que culminou com as escalações de Pelé e Garrincha. Mas foi nos gramados que mostrou todo o seu engenho e arte, sendo eleito o melhor jogador da Copa de 1958.

Armador clássico, Didi encantava com seu futebol técnico e criativo, seus dribles dissimulados, lançamentos precisos e chutes infernais. Defendeu o Fluminense (campeão carioca em 1951), Botafogo (campeão em 1957/61/62) e Real Madrid, onde protagonizou uma célebre desavença com o jogador Di Stefano. Ainda pela Seleção, tornou-se bicampeão mundial em 1962. Por causa de sua elegância natural, o corpo ereto, cabeça alta, passadas muito largas, era chamado de Príncipe Etíope.

Valdir Pereira, mais conhecido como Didi, nasceu em Campos dos Goytacazes, RJ, em 08/10/1928, e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 12/05/2001. "O Principe Etíope" era seu apelido, dado por Nelson Rodrigues (ilustre dramaturgo e torcedor fanático do Fluminense Football Club).

Nobreza e arte com bola nos pés
Com classe e categoria, foi um dos maiores médios volantes de todos os tempos, um dos líderes do Fluminense entre o final da década de 1940 a meados da década de 1950 e também do Botafogo de Futebol e Regatas, após isso, além de possuir o mérito de ter criado a "folha seca". Esta técnica consistia numa forma de se bater na bola numa cobrança de falta, com o lado externo do pé, hoje vulgarmente chamada "trivela". Ela tem esse nome pois esse estilo de cobrar falta que dava à bola um efeito inesperado, semelhante ao de uma folha caindo. O lance ficou famoso quando Didi marcou um gol de falta nesse estilo contra a Seleção do Peru, nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1958.

Na Copa do Mundo de 1970 seria o técnico da Seleção do Peru (classificando o país para a sua primeira Copa desde a de 1930) na derrota para a Seleção Brasileira por 4 a 2.

No Fluminense, Didi jogou entre 1949 e 1956, clube pelo qual jogou mais tempo sem interrupções, tendo realizado 298 partidas e feito 91 gols, sendo um dos grandes responsáveis pela conquista do Campeonato Carioca de 1951 e da Copa Rio 1952, além de ter feito o primeiro gol da história do Maracanã pela Seleção Carioca em 1950, defendendo o seu clube do coração, e de ter liderado a Seleção Brasileira na conquista do Campeonato Pan-Americano de Futebol, disputado no Chile, na primeira conquista relevante da Seleção Brasileira no exterior, tendo jogado ao lado de Castilho, Waldo, Telê Santana, Orlando Pingo de Ouro, Altair e Pinheiro, entre outros.

Foi campeão mundial, já atuando pelo Botafogo de Futebol e Regatas, clube pelo qual também acabou se apaixonando. No alvinegro, era o maestro de um grande elenco. Jogou ao lado de Garrincha, Nílton Santos, Zagallo, Quarentinha, Gérson, Manga e Amarildo. O Botafogo foi o clube pelo qual Didi mais disputou partidas: fez 313 jogos e marcando 114 gols. Foi campeão carioca pelo clube em 1957, 1961 e 1962 e também venceu o Torneio Rio-São Paulo de 1962, mesmo ano em que venceu o Pentagonal do México e, no ano de 1963, o Torneio de Paris.

Chegou a jogar no famoso time do Real Madrid, ao lado do craque argentino Di Stéfano e do húngaro Puskas, mas teria sofrido um boicote na equipe, segundo se comenta, que teria partido de Di Stefano.

No começo de 1981, Didi chegou a ser o técnico do Botafogo, mas foi substituído do cargo durante o ano, tendo sido ele um dos técnicos do Fluminense, na fase que o time tricolor era conhecido como a Máquina Tricolor, pela qualidade excepcional de seus jogadores.

Fontes: Wikipedia; Revista Placar.