sexta-feira, 2 de março de 2012

Gatos são indispensáveis aos humanos

O que aconteceria se os bichanos sumissem? Especialistas alegam que eles fariam muito falta... Talvez você seja um das pessoas que amam gatos, ou uma das que odeiam ou têm alergia. De qualquer modo, quando você passa por um gato tirando uma soneca na poltrona, ou dando uma típica arranhada na parede, a última coisa que você pensa é que eles são indispensáveis, trabalhadores pesados da casa ou do mundo.

Mas, na verdade, os especialistas afirmam que se todos os gatos do mundo subitamente morressem, as coisas ficariam rapidamente terríveis para nós humanos.

Os gatos tanto de estimação quanto selvagens, podem nos enganar para que pensemos que eles dependem da nossa comida ou lixo para sobreviver, mas, de acordo com Alan Beck, professor de medicina veterinária da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, eles são predadores com habilidades de caça adaptáveis. “Eles são grandes predadores de pequenos animais, e podem sobreviver solitários quando há escassez de comida, ou viver prosperamente quando há comida abundante”, afirmou.

E é por isso que sentiríamos falta deles. Gatos são vitais para controlar a população de ratos e outros roedores. Beck comenta que na Índia os gatos têm um papel significante na quantidade de grãos perdidos por conta do consumo ou contaminação por ratos.

Em outras palavras, pode até ser verdade que os humanos alimentem os gatos, mas sem eles, nós teríamos menos alimento.

Mas quão dramaticamente a população de ratazanas iria aumentar se os gatos subitamente desaparecessem? Vários estudos já foram feitos para tentar descobrir esse dado.

Um deles, de 1997, descobriu que o gato comum doméstico mata mais de 11 animais – incluindo ratos, pássaros, sapos e outros, no período de seis meses. Isso significa que os nove milhões de gatos no Reino Unido (onde o estudo foi realizado) matavam coletivamente algo próximo dos 200 milhões de espécimes por ano – sem incluir os animais mortos que não eram levados para casa.

Fonte: ON – 2/2/2012

Crack já é a droga mais usada

Não faz muito tempo, o crack era utilizado quase que exclusivamente pelas classes sociais menos abastadas, pessoas muito pobres, praticamente abaixo da linha de pobreza – moradores de rua e mendigos, porém, nos dias atuais, este entorpecente encabeça a lista dos mais utilizados, além de bater todos os recordes em apreensão, o que deixa claro que a sociedade está perdendo a batalha para esta substância tóxica que já é considerada um sério problema de saúde pública, uma vez que o usuário perde completamente a capacidade cognitiva e de discernimento.

“O crack está no top. Não tem mais classe social, nem filho de Pedro ou Paulo”, relatou a delegada Maria de Fátima Ignácio.

Autoridades e especialistas vêem discutindo a implantação de lei que determine a internação compulsória do usuário, independente de idade, o que faria com que os dependentes, mesmo contra vontade, fossem internados para tratamento do vício.

Uma proposição do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), tenta legitimar esta iniciativa e vem gerando acaloradas discussões.

Os favoráveis a tal legislação defendem que os usuários de crack possam ser enquadrados como incapazes.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, considera a internação compulsória de usuários de drogas um mecanismo fundamental em situações onde há risco de vida, alegando que a prática está prevista no conjunto de ações para o enfrentamento ao crack, lançado no final de 2011 pelo Governo Federal.

Padilha alega ser possível chegar aos dependentes através de consultórios que serão instalados nas ruas, estes formados por equipes multissetoriais, as quais serão responsáveis pela avaliação da necessidade de internação de cada usuário atendido. “São eles (profissionais de saúde) que têm capacidade de avaliar individualmente essas pessoas, oferecer o projeto de tratamento e colocá-las em unidades adequadas para abrigo e acolhimento. Essas regras valem para adultos e crianças. Precisamos ter tipos de atendimento diferentes para casos diferentes”, disse o ministro.

A previsão do governo é que 308 consultórios na rua sejam entregues até 2014. Padilha lembrou que o Estatuto da Criança e do Adolescente já prevê a ferramenta de internação involuntária – ou seja, mesmo que paciente não concorde – quando a medida seria adotada para a proteção à vida.

Já os opositores do projeto que pretende legitimar a internação provisória avocam a tese de que os defensores dessa medida sejam pessoas que, de alguma forma, iriam se beneficiar com a medida, donos de hospitais e representantes de grandes laboratórios. Há um parecer dando conta que a legislação nada mais seria do que a medicalização de um problema social.

A delegada Maria de Fátima Ignácio explicou que a legislação hoje determina que o usuário assine um Termo Circunstanciado, que é o registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo.

Hoje é diferenciada a forma com que é tratado o traficante de drogas – com penalizações mais severas, e o dependente químico, encarado pela Constituição como um problema de saúde pública.

Perguntada sobre ser favorável ou não a internação compulsória, a autoridade policial devolveu com uma pergunta: “Há estrutura para isto?”.

Fonte: ON – 2/2/2012.