quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

AVC em jovens


Pesquisa aponta que pessoas mais jovens tem sido vítimas de AVC. Diabetes, colesterol alto e obesidade podem ser a causa.

Em uma pesquisa realizada pela Stroke Association, nos Estados Unidos, confirmou que pessoas cada vez mais jovens estão sendo vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Nos anos 1993, 1999 e 2005 a pesquisa analisou 1,3 milhões de pessoas acima de 20 anos, sendo registrado um aumento de 19% em 2005, contra 13% em 1993. As razões do crescimento dos casos podem estar relacionadas com o aumento dos fatores de risco como diabetes, colesterol alto e obesidade.

O Reino Unido apresentou um resultado semelhante. Pesquisas realizadas com pessoas da mesma faixa de idade, nos mesmos períodos, revelaram que no ano de 1993, dos 100 mil participantes estudados, 109 tiveram AVC, registrando um aumento de 176 vítimas da doença em 2005. O estudo apontou também que a idade média dessas pessoas caiu de 71 anos em 1993 para 69 anos em 2005.

Pequenas mudanças no estilo de vida, com a adoção de uma dieta equilibrada e de atividade física regular, podem prevenir o AVC e evitar que a pessoa sofra suas consequências para o resto da vida.

Fonte: Bem Star
Texto: Yasmin Barcellos

Verdades sobre a intolerância alimentar

1. O problema pode ser confundido com alergia

Reações físicas à comida são comuns. Quase sempre trata-se de intolerância, e não de alergia. Mas, como têm sintomas semelhantes, há confusão entre os males, o que pode atrasar o diagnóstico. Alergia é a resposta imunológica do organismo ao reconhecer algo que julga prejudicial e digno de combate. 

A intensidade independe da quantidade de substância "inimiga" ingerida. Resulta em coceira na pele, na garganta e nos olhos e inchaço no rosto, entre outros sintomas. Já a intolerância, segundo a médica Ariana Yang, do Ambulatório de Alergia Alimentar do Hospital das Clínicas de São Paulo, é a incapacidade de metabolizar um alimento por deficiência ou ausência da enzima necessária para isso. Nesse caso, quanto mais comer o que faz mal, pior.

2. Não se trata de uma doença grave

Diferentemente da alergia, que pode levar a reações sérias e fatais - a exemplo do edema de glote, inchaço que faz cessar a respiração -, a intolerância não é perigosa. Causa desconfortos digestivos, como cólicas, gases, diarreias e náuseas. Os sintomas podem surgir horas ou até dias após o consumo da substância intolerada. A intensidade do quadro depende não só da quantidade ingerida do alimento desencadeador como de quanto da enzima essencial para sua digestão a pessoa produz. Se o foco do problema é eliminado da dieta, os incômodos somem. "Já os danos causados por alergias demoram a desaparecer", diz o gastroenterologista Jaime Zaladek Gil, do paulistano Hospital Albert Einstein.

3. Em algum momento todos vão ter

A hipersensibilidade à lactose, causada por uma baixa de lactase (enzima essencial para o processamento do açúcar do leite), é a intolerância mais comum. Segundo estimativas brasileiras, ela atinge quase 70% das pessoas em algum momento da vida. Mas um grupo de especialistas vai além e defende que, em graus diferentes, todo mundo apresenta alguma reação alimentar adversa pelo menos uma vez na vida. "A intolerância é uma predisposição individual", define a médica Ariana Yang. Em quem já tem a tendência, o consumo excessivo de certo alimento pode dificultar a digestão, gerando um episódio. Outros fatores, no entanto, podem tornar a pessoa intolerante. De acordo com o gastroenterologista Jaime Gil, existe o risco de infecções ou cirurgias que encurtam o intestino fazerem o corpo perder a capacidade de absorver determinada substância.

4. Dá para comer o que causa a intolerância.

Se na alergia é essencial banir da mesa o agente causador, em quase todas as intolerâncias é possível mantê-lo no menu em pequenas porções, sem desconforto. Para tanto, é preciso descobrir, usando o método de tentativa e erro, o limiar de aceitação do organismo e evitar ultrapassá-lo. A exceção é a intolerância ao glúten, presente em pães, biscoitos, macarrão e outras massas à base de trigo. Aí a restrição total é obrigatória, pois o consumo dessa proteína por quem não a digere bem pode causar câncer de intestino. Já quem tem intolerância à lactose conta com cápsulas para repor a enzima lactase. "A proposta não é ingerir todo dia, mas dar à pessoa a chance de consumir lactose de vez em quando", explica Ariana Yang.

5. O leite não é o único vilão

A mais comum de todas as hipersensibilidades, a intolerância à lactose, normalmente não se manifesta logo no começo da vida, quando o organismo produz em quantidade adequada a enzima necessária para metabolizar esse açúcar. É mais frequente que o corpo perca depois, progressivamente, a capacidade de produzir lactase e os desconfortos comecem a surgir. Isso pode ocorrer ainda na infância ou só na fase adulta. Mas o leite não é o único vilão nessa seara. Nem o glúten. Os sulfitos (substâncias conservantes usadas nos vinhos), as tiraminas, presentes em queijos e chocolates, e os corantes são fontes frequentes de intolerância. E, relembrando, qualquer alimento consumido em excesso pode provocar mal-estar no sistema digestivo. "O intestino é uma verdadeira barreira imunológica", afirma a nutricionista funcional Daniela Jobst, de São Paulo.

6. É possível passar anos sem um diagnóstico

Como os sintomas podem ser vagos e nem sempre são contínuos, há quem passe anos - ou até a vida inteira - sem descobrir a causa de desconfortos gastrointestinais, segundo a alergista Ariana. Ao desconfiar de que é intolerante a algo, pesquise, com base em observação e testes, se existem comidas específicas que disparam os sintomas. Em seguida, procure um médico para obter um diagnóstico preciso. Manter um diário alimentar vai ajudá-la a fazer sua parte. Com as anotações, será fácil identificar o que as refeições dos dias em que a indisposição surge têm em comum. Outra maneira eficiente de achar o que faz mal é, aos poucos, excluir os alimentos suspeitos da dieta até se livrar do mal-estar. Depois, reintroduza-os, um a um, para se certificar de qual deles acende a luz vermelha. "Com a intolerância controlada, o intestino se regulariza, o humor e o sono melhoram, as doenças respiratórias somem e as dores de cabeça ficam menos frequentes", afirma a nutricionista Daniela.

Fonte: CLAUDIA / M de Mulher
Texto: Rachel Campello

Dicas para evitar micoses de verão

O aparecimento de micoses durante o verão é muito comum. Isso acontece porque o calor e a maior umidade dessa época do ano favorecem a proliferação de fungos, os microorganismos responsáveis pelas micoses.

Com as altas temperaturas e o grande volume de chuvas do verão brasileiro, o jeito é ficar atento a cuidados básicos para não deixar o problema aparecer.

Aumento do suor, ambientes úmidos e quentes, e permanência com roupas de banho molhadas por longo tempo são apenas alguns exemplos de situações que facilitam a contaminação pelos fungos.

A dermatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Alba Clausen, lista cinco dicas para serem incorporadas ao dia a dia que podem livrar qualquer pessoa do problema de forma simples.

1. Seque bem as dobras do corpo ao sair do banho, lembrando-se da virilha, das axilas, e dos espaços entre os dedos das mãos e dos pés. Isso é muito importante, pois os fungos gostam de lugares, quentes, úmidos e fechados. Um secador de cabelos na temperatura fria pode ajudar.

2. Evite roupas úmidas em contato com a pele por muito tempo, principalmente para quem está de férias na praia ou na piscina. Também é preciso lembrar-se de usar chinelos em saunas, academias, vestiários e chuveiros públicos.

3. Objetos pessoais como toalhas, sapatos, meias e chinelos não devem ser compartilhados. Essa é outra forma de contaminação. Por isso, não empreste e nem pegue emprestado de ninguém.

4. Evite uso de sapatos fechados por muito tempo e o uso do mesmo sapato por dias seguidos, é mais um cuidado. A dica da dermatologista é expor os sapatos ao sol após o uso, fazendo a troca diária para não haver risco. Também ajudam a evitar as micoses roupas íntimas de algodão, que permitem maior ventilação da pele e absorvem mais umidade.

5. Leve seu material à manicure quando não houver garantia de que as ferramentas do estabelecimento são devidamente esterilizadas.

Durante o verão a micose mais frequente é a pitiríase versicolor, que acomete principalmente a pele do tronco. "Esse tipo de contaminação pode ser notada por manchas brancas, róseas ou pardas. Normalmente, a pessoa só percebe que está com essa micose quando se expõe ao sol e as áreas acometidas não bronzeiam devido aos fungos", explica a dermatologista.

Além disso, nem sempre é tão simples diagnosticar os primeiros sinais da micose. "É por isso que o conselho mais importante é evitar a contaminação", relembra.

A solução para o problema, em geral, não é complexa e utiliza medicação antifúngica tópica ou sistêmica. Porém, o tratamento requer disciplina e não deve ser descontinuado antes do prazo recomendado pelo médico.

Fonte: Vila Mulher
Texto: Jessica Moraes

Anne Baxter

Anne Baxter, atriz, nasceu na cidade de Michigan, Indiana, EUA, em 07/05/1923, e faleceu em Nova York, em 12/12/1985. Seus pais eram Kenneth Stuart Baxter e Catherine Wright; seu avô o famoso arquiteto Frank Lloyd Wright. Seu pai foi um proeminente executivo da Seagrams Distillery e ela se criou no meio da sofisticação e luxo de Nova York.

Quando tinha dez anos assistiu a uma peça na Broadway protagonizada por Helen Hayes e ficou tão impressionada que disse a sua família que queria se tornar uma atriz.

Aos treze anos de idade estreou na Broadway e durante essa época aprendeu a arte da atuação como estudante da afamada professora Maria Ouspenskaya.

Aos quinze anos foi submetida a um teste por Alfred Hitchcock e quase foi escolhida para trabalhar como a estrela de "Rebecca, a mulher inesquecível", mas quem levou o papel foi Joan Fontaine.

Seu primeiro papel de verdade no cinema foi em "Punhos de ferro", de 1940, dirigida por Richard Thorpe. Seis anos depois veio a consagração, fazendo uma garota alcóolatra em "O Fio da navalha", baseado no romance de Somerset Maugham, que lhe valeu o Oscar.

Sua segunda indicação ao Oscar foi como uma dissimulada atriz carreirista em "A Malvada", em 1950, mas perdeu o prêmio para Judy Holliday. Em toda a sua carreira de quase 40 filmes, foi justamente "A Malvada" o filme que mais marcou sua passagem por Hollywood.

Como tantas outras atrizes, trabalhava regularmente no teatro e, em 1971, fez a versão de "A Malvada" para os palcos, na Broadway, que levou o título de Applause.

Em "Cimarron" (1960)
A partir dos anos 60 começou a engordar com facilidade e a enfrentar enormes dificuldades para manter o peso adequado para uma atriz, mas era definida pelos diretores que trabalharam com ela com uma excelente atriz, muito discreta e sensível.

Casou-se três vezes: em 1946, com o ator John Hodiak; em 1960, com Randolph Galt, com quem foi morar em uma fazenda na Austrália e, em 1977, com o banqueiro David Klee, que a deixou viúva um ano depois do casamento.

Ela sofreu um desmaio em plena Madison Avenue, em Nova York, quando se dirigia ao cabeleireiro, sendo levada para o hospital mais próximo, mas não resistiu a uma hemorragia cerebral (aneurisma), falecendo em 12 de Dezembro de 1985. Está enterrada junto com seu avô em Spring Green (Wisconsin).

Atualmente, Anne Baxter é provavelmente melhor lembrada por seu papel como a rainha egípcia Nefertari, junto ao personagem de Moisés, interpretado por Charlton Heston, no premiado filme "Os Dez Mandamentos" (The Ten Commandments, 1956), de Cecil B. DeMille.


Filmografia

1984 - The Masks of Death (TV)
1980 - Jane Austen in Manhattan
1979 - Nero Wolfe (TV)
1978 - Little Mo (A pequena campeã) (TV)
1973 - Lisa, Bright and Dark (TV)
1973 - Columbo: Requiem for a Falling Star (TV)
1972 - Lapin 360
1972 - The Catcher (TV)
1971 - If Tomorrow Comes (TV)
1971 - The Late Liz
1971 - Fools' Parade (O olho da justiça)
1970 - Ritual of Evil (TV)
1970 - The Challengers (TV)
1969 - Marcus Welby, M.D. (TV)
1968 - Companions in Nightmare
1967 - Stranger on the Run (TV)
1967 - The Busy Body (O cadáver ambulante)
1966 - Las siete magníficas
1965 - The Family Jewels (família fuleira)
1962 - Walk on the Wild Side
1962 - Mix Me a Person
1960 - Cimarron (Cimarron)
1959 - Summer of the Seventeenth Doll
1958 - Chase a Crooked Shadow (Sombra maligna)
1957 - Three Violent People (Trindade violenta)
1956 - The Ten Commandments
1956 - The Come On
1955 - The Spoilers (Rastros da corrupção)
1955 - One Desire (Seu único desejo)
1955 - Bedevilled (Dela guardei um beijo)
1954 - Rummelplatz der Liebe
1954 - Carnival Story (O grande espetáculo)
1953 - The Blue Gardenia (A gardênia azul)
1953 - I Confess (Tortura do silêncio)
1952 - My Wife's Best Friend
1952 - O. Henry's Full House (Páginas da vida)
1952 - The Outcasts of Poker Flat (Párias do vício)
1951 - Follow the Sun (Amor invencível)
1950 - All About Eve (A malvada)
1950 - A Ticket to Tomahawk (O que pode um beijo)
1949 - You're My Everything (Três estrelas e um coração)
1949 - Yellow Sky (Céu amarelo)
1948 - The Luck of the Irish (O toque mágico)
1948 - The Walls of Jericho (As muralhas de Jericó)
1948 - Homecoming (O amor que me deste)
1947 - Mother Wore Tights (E os anos passaram) (voz)
1947 - Blaze of Noon (Quatro irmãos a queriam)
1946 - The Razor's Edge (O fio da navalha)
1946 - Angel on My Shoulder (Um anjo em minha vida)
1946 - Smoky
1945 - A Royal Scandal (Czarina)
1944 - Guest in the House (A hipócrita)
1944 - Sunday Dinner for a Soldier (Um sonho de domingo)
1944 - The Eve of St. Mark (A véspera de São Marcos)
1944 - The Sullivans (Eram cinco irmãos)
1943 - The North Star (A estrela do norte)
1943 - Five Graves to Cairo (Cinco covas no Egito)
1943 - Crash Dive (Um mergulho no inferno)
1942 - The Magnificent Ambersons (Soberba)
1942 - The Pied Piper (Os abandonados)
1941 - Swamp Water (O segredo do pântano)
1941 - Charley's Aunt (A tia de Carlitos)
1940 - The Great Profile (O eterno Don Juan)
1940 - 20 Mule Team (Punhos de ferro)

Fonte: Wikipédia.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sidney Bechet e sua petite fleur


Sidney Bechet (Sidney Joseph Bechet), clarinetista, saxofonista e compositor de jazz (jazz clássico e dixieland), nasceu em New Orleans, Louisiana, EUA, em 14/05/1897, e faleceu em Garches, Paris, França, em 14/05/1959.

Em 1919 ele foi o clarinetista solista da Southern Syncopated Orchestra, conduzida pelo compositor Will Marion Cook, que se recusou a usar a palavra "jazz", mas estava ansioso para ver Bechet no centro das atenções. O maestro suíço Ernest Ansermet, que em diversas ocasiões ouviu esta formação em Londres, escreveu sobre Bechet. "Ele não pode dizer nada sobre a sua arte, exceto que ele segue o seu próprio caminho... e talvez o caminho em que o mundo 'swingará' amanhã."

Músico prodígio, nascido em uma família crioula, tocou com vários conjuntos ("brass bands") de New Orleans. Foi morar Chicago no ano de 1917 para tocar com dois exilados famosos, o trompetista Freddie Keppard e pianista Tony Jackson. Acompanhou Cook, em Londres, onde ele descobre o saxofone soprano, um instrumento mais dominante do que o clarinete e com o qual ele pode facilmente produzir vibrato, que é sua marca.

Em 1919, viajou para a Europa com a Southern Syncopated Orchestra do diretor Will Marion Cook, onde além de tocar clarinete, executava em uma peça um pequeno acordeom. Suas apresentações em Londres interpretando o Characteristic Blues chamaram a atenção do diretor de orquestra Ernest Ansermet, que lhe dedicou elogios em um artigo publicado na revista "Revue Romande" na qual, segundo se afirma, foi a primeira crítica sobre um músico de jazz, onde afirmava que "Sidney Bechet é um gênio".

Regressando aos Estados Unidos em 1922, foi para Nova York, onde grava pela primeira vez em julho de 1923, com a Clarence Williams Blue Five as músicas "Wild Cat Blues" e "Kansas City Man Blues". Entre 1924 e 1925 realizou uma série de memoráveis gravações com Louis Armstrong, que também havia se juntado ao conjunto de Clarence Williams.

Integrou a orquestra Revue Négre, que acompanhou Josephine Baker a Paris em 1925, permanecendo na Europa até 1931, visitando diversos países e passando quase um ano em um cárcere francês em 1928, por ter se envolvido numa briga entre músicos. Depois desse "recesso" de 11 meses, seguiu percorrendo a Europa e retornou novamente para os EUA, para participar brevemente na orquestra de Noble Sissle, e logo em 1932 formar junto ao trompetista Tommy Ladnier um grupo chamado The New Orleans Feetwarmers.

Entre 1934 e 1938 se une novamente a Noble Sissle, em cuja orquestra vai adquirindo paulatinamente uma participação crescente como solista (por ex. "Polka Dog Rag", 1934).

De 1938 em diante, empreende uma carreira como líder de bandas diversas, na corrente revival do jazz de Nova Orleans, tocando e gravando em diferentes cidades, produzindo abundante material onde seu saxofone-soprano fazia às vezes de voz.

Em 1939 realiza uma série de gravações para a recém criada gravadora Blue Note, de Alfred Lion, entre as quais se sobressai uma excelente e inovadora versão instrumental do clássico de George Gershwin "Summertime".

Em 1941 realiza uma experiência inédita para a época: uma sessão em que ele interpreta seis instrumentos (clarinete, saxofone-soprano, saxofone-tenor, piano, contrabaixo e bateria), que são gravados um sobre a pista do outro, para constituir a "Sidney Bechet's one man band", a primeira tentativa de gravação de um só músico que se tenha notícia.

Em 1949 viaja a França para participar do Festival de Jazz de Paris, em Salle Pleyel. Suas interpretações cativam o grande público e no ano seguinte volta para Paris e se estabelece nessa cidade definitivamente, transformando-se em uma celebridade do movimento de jazz tradicional francês, integrando-se aos clarinetistas Claude Luter e André Reweliotty.

Em 1951 se casa com Elisabeth Ziegler (com quem teve uma relação em Berlim na década de 1920), em uma cerimônia apoteótica que teve lugar na vila de Juan-Les-Pins. Nesse ano compôs um de seus maiores sucessos, "Petite Fleur" (Pequena Flor).

Em 1954 nasce seu único filho, Daniel, e depois de quase 10 anos de residência permanente na França, com turnês e apresentações por toda Europa, vários discos de ouro e outros sucessos, adoece de câncer do pulmão no final de 1958, falecendo em Paris, em 14 de maio de 1959, no mesmo dia em que completava 62 anos.

Discografia

The Legendary Sidney Bechet, RCA Bluebird
Sidney Bechet in New York, JSP (com Louis Armstrong).
The King Jazz Story Vol.4, Storyville (com Cousin Joe)
Jazz Classics Vol.1, Blue Note (com Bunk Johnson, Albert Nicholas).
El Doudou, Vogue, 1956 (com Albert Langue).

Fonte: Wikipédia.

Carol Lynley

Carol Lynley (Carol Anne Jones), atriz e ex-modelo infantil, também conhecida como "Carolyn Lee", nasceu em Manhattan, Nova York, EUA, em 13 de fevereiro de 1942.

Iniciou sua carreira como modelo infantil com o nome artístico de Carolyn Lee em anúncios publicitários. Depois de aparecer na capa da revista Life em abril de 1957, aos 15 anos, descobriu que outra atriz já havia registrado esse nome, de modo que modificou seu nome artístico para Carol Lynley.    

Estreou aos 16 anos no filme "The Light In The Forest" (1958), dirigida por Herschel Daugherty. Nesta película já aparece nos créditos como Carol Lynley. Em 1959, foi indicada para o Globo de Ouro em "Most Promising Newcomer – Female"

Conheceu certa popularidade entre os finais dos anos 1950 e toda a década dos anos 1960 graças ao seu desempenho em filmes como "Blue Denim" (1959) de Philip Dunne, "Hound-Dog Man" (1959) de Don Siegel, "Holiday for Lovers" (1959) de Henry Levin, "The Last Sunset" (1961) de Robert Aldrich, "Return to Peyton Place" (1961) de José Ferrer, "Under the Yum Yum Tree" (1963) de David Swift, "The Cardinal" (1963) de Otto Preminger, "Bunny Lake Is Missing" (1965), também de Preminger, e o filme biográfico "Harlow" (1965) sobre Jean Harlow, dirigido por Alex Segal.

Lynley também trabalhou em séries na TV como "Kolchak: The Night Stalker" e "Ilha da Fantasia", "The Big Valley", "Mannix", "It Takes a Thief", "Night Gallery", "The Invaders", "Kojak", "Hawaii Five-O" e "Charlie's Angels".

Casou-se em 1960 com o publicitário Michael Selsman, porém se divorciou quatro anos mais tarde (o casal teve uma filha chamada Jill em 1962) e posou nua para a edição de março de 1965 da revista Playboy.  Sua vida amorosa esteve envolvida em nomes como Red Buttons, Stuart Withman, Bud Cort, James Earl Jones e Oliver Reed, mas seu namorado mais famoso foi David Frost, com quem esteve quase vinte anos.

Em 2006, apareceu em um filme de 30 minutos, co-escrito e dirigido por Sage Stallone, filho de Sylvester Stallone. Seu filme mais conhecido já em sua derradeira fase foi "The Poseidon Adventure" (1972) de Ronald Neame e Irwin Allen.

Fonte: Wikipédia.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Fakes no Facebook cobram dívidas

Todo mundo sabe que das centenas de amigos que acumulamos no Facebook, um ou outro mal conhecemos. Mas nos Estados Unidos, um tipo de “amizade” ainda mais indesejável surgiu na rede social. Isso porque empresas de cobrança americanas estão usando usuários falsos para chegarem até seus devedores.

Segundo o canal econômico Bloomberg, a prática tem se tornado comum no país enquanto o serviço de proteção ao consumidor não cria novas regulações às empresas.

“Um dia uma menina de biquíni te adiciona e você diz “sim”. Depois chega uma mensagem dizendo: ‘Vim cobrar sua dívida’”, explicou um advogado à reportagem.

Nos Estados Unidos, mais de 30 milhões de pessoas devem, em média, US$ 1.500, pouco mais de R$ 3 mil. É o caso de Kathryn Haralson, de 47 anos. Após ligarem para sua casa e até para o colégio de sua filha, a mulher um dia recebeu um “inbox” (mensagem do Facebook), pedindo para entrar em contado com Mr. Rice, uma agente de cobrança.

Com a nova prática, YouTube, Twitter e outras redes sociais, além do Facebook, terão suas atividades limitadas para empresas de cobrança de crédito. “Eles não precisavam ir ao Facebook me procurar. Eu estava em contato o tempo todo. Passaram dos limites”, reclama Kathryn.

Fontes: techtudo - Notícias, via Daily Dot

Facebook dobra participação e é rede mais acessada no Brasil

Com mais que o dobro da participação em visitas registrada no último mês de 2011, o Facebook manteve a liderança no ranking da Experian para as redes sociais no mês de dezembro de 2012, com 63,4% de fatia. Um ano antes, o índice era de 31,4%.

O segundo lugar ficou com o YouTube, com 18,50% da preferência dos usuários em dezembro de 2012. O site de vídeos cresceu pouco percentualmente – 0,81 ponto percentual –, mas subiu uma posição no ranking no ano contra ano.

O tempo médio de visitas ao Facebook foi de 27 minutos e 36 segundos em dezembro de 2012, enquanto no YouTube, os usuários gastaram 23 minutos e 12 segundos na navegação em média.

Em terceiro lugar está o Orkut, com 4,21% de participação de visitas em dezembro de 2012, ante 33,44% em dezembro de 2011, quando liderava o ranking.

Fonte: Terra - Tecnologia

A ira de Vandré

Os que são velhos, como eu, conheceram os estertores das gerações românticas. Havia então uma permanente nostalgia do patético e do sublime. Morrer de amor, ou por amor, era uma honra; morrer simplesmente, sem amor, nem ódio, morrer de paratifo ou até de asma, era outra honra. E quando passava um enterro de virgem, com o caixão de arminho, as mocinhas dos sobrados invejavam a morta e gostariam de estar no imaculado caixão. Bom tempo, em que a morte era mais promocional do que a vida.

Mas quem conta episódios admiráveis da vida romântica é o Eça. Num dos seus livros, não sei se Os Maias, há uma cena deliciosa. Imaginem um rapaz vestido de negro e pálido como um santo. É uma festa. Ele está, na janela, maravilhosamente só. E ali, olhando a noite, que já vai para a madrugada, cheira uma flor, talvez camélia. Muito olhado pelas damas, exalava uma nobre e inconsolável melancolia. E, súbito, vem a dona da casa e pergunta:

— "Não dança?".

O rapaz ergue a fronte diáfana e responde:

— "Como posso eu dançar, se a Polônia sofre?".

Nesse rapaz que, junto à janela, beija uma camélia; e não pode sorrir porque a Polônia sofre, nesse rapaz está todo um Portugal, toda uma Europa. Outro que tem o mesmo valor social, humano, histórico, é o nosso Geraldo Vandré.

Quem não o conhece? Com o seu sucesso no Festival da Canção, o nosso Vandré tornou-se uma súbita figura nacional. Abram os jornais, as revistas, ouçam os rádios, vejam as TVs. A fulminante celebridade de Vandré é de uma evidência estarrecedora. E mais: — de domingo para cá, sempre que três brasileiros se juntam, o assunto obrigatório, fatal, é a vil injustiça que lhe fizeram.

Vandré concorria ao Festival com a sua "Pra não dizer que não falei de flores". Segundo se diz, ele devia tirar o primeiro lugar. Vai o júri e dá-lhe um mísero e franciscano segundo lugar. Antes, porém, de passar no Maracanãzinho, preciso dizer quem é e como é Vandré. Vamos lá.

Dias atrás, um amigo meu cruza com o compositor e diz-lhe:

— "Boa noite".

Ora, a um cumprimento responde-se com outro cumprimento. É o mínimo e o máximo que se pode fazer. O Vandré, porém, está bem acima de um automatismo tão crasso e tão ignaro. Assim saudado, ele se arremessa para o meu amigo, como se fosse agredi-lo. Agarra-o pelos dois braços, sacode-o; diz-lhe, embargado:

— "Como pode você me dar boa-noite se o mundo está em guerra?".

O outro tomou o maior susto:

— "Eu não tive intenção! Eu não tive intenção!".

E, realmente, o meu amigo não tivera nenhuma intenção, senão a de lhe dar boa-noite. E o Vandré, em arrancos:

— "Você não vê que estão morrendo no Vietnã?".

O autor do imprudente "boa-noite" quase correu, fisicamente, do Vandré.

Pode parecer talvez que eu esteja fazendo um exagero caricatural. Por sua vez, os idiotas da objetividade dirão que o Vietnã está lá e o compositor aqui. Mas saibam que, no caso do Vandré, a distância não influi nas leis da emoção ou da indignação. Ele reage como se o Vietnã fosse ali na esquina; e como se o chão que ele pisa estivesse juncado de vietcongs defuntos.

Narrei o episódio para caracterizar o artista: — será nosso contemporâneo apenas nos ternos, gravatas e sapatos; mas por dentro tem a estrutura das gerações românticas. Já os familiares e conhecidos evitam cumprimentá-lo, porque o Vietnã sofre. Dito isto, passo ao Maracanãzinho.

Domingo, ia ser escolhida a música brasileira para o Festival Internacional da Canção. Não sei por que, meteu-se na cabeça de muitos, inclusive do próprio Vandré, que sua letra e sua música iam ser as ganhadoras fatais.

Vocês entendem a minha perplexidade? Informa o senso comum que qualquer competição, seja o prêmio Nobel ou de cuspe à distância, tem os seus imponderáveis. A começar pelos juizes. São quinze sujeitos e temos de admitir a "verdade de cada um", verdade que foi, como se sabe, o ganha-pão de Pirandello. Todavia, Vandré e seus partidários, que eram numerosos e ululantes,
estavam maravilhosamente certos da vitória.

Daí a crudelíssima desilusão. Os jurados preferiram "Sabiá", de Chico e Tom. Ao nosso Vandré coube o segundo lugar. Outro qualquer estaria soltando os foguetes da vaidade, e telefonando para casa:

— "Tirei o segundo lugar! Tirei o segundo lugar!".

Seria uma glória para a família, para a namorada etc. etc. Mas Vandré não tem as reações de qualquer um. Assim como não admite que o cumprimentem, também não aceita um reles segundo lugar. O resultado doeu-lhe, fisicamente, como uma nevralgia. Estava falsamente derrotado. Na verdade, merecera uma colocação nobilíssima. Não tinha que sofrer como se o segundo lugar fosse a mais hedionda das lanternas.

Os que estavam lá, no Maracanãzinho, viram muito pouco. Havia entre a platéia e o palco uma deplorável distância visual. Ao passo que o vídeo amplia a cara, o gesto, o espanto. Eu, em casa, com a televisão ligada, vi tudo e com prodigiosa nitidez. E, sobretudo, vi a bela, forte, crispada e jovem cara de Vandré. Ele acabara de saber que era, apenas e miseravelmente, o segundo colocado. Os presentes não puderam sentir o seu patético, mas o telespectador, sim.

Para nós, de casa, a cara de Vandré tomou a expressão cruel, vingativa, de certas máscaras cesarianas. Lia-se tudo na jovem cara. Houve um momento em que, instigado pelos seus fiéis, Vandré perguntou, de si para si:

— "Abro ou não o verbo?".

Seria o comício. Nas velhas gerações, o brasileiro tinha sempre um soneto no bolso. Mas os tempos parnasianos já passaram. Hoje, ferozmente politizado, ele tem sempre, à mão, um comício. Outrora soneto, hoje comício. Eis a perplexidade que o telespectador percebia, com perfeita visibilidade: — por um lado, o comício fascinava Vandré como um abismo; por outro
lado, era amigo do Chico e do Tom.

Mas eis o que eu queria dizer: — um concorrente frustrado só devia aparecer de máscara, como nos vel hos carnavais. Apenas o primeiro colocado teria o direito de fotografar-se de rosto nu. Então o Vandré cometeu o erro de saudar os concorrentes vitoriosos. Só ele e Deus sabem o esforço braçal que lhe custou essa concessão às boas maneiras.

Mas um artista não pode ser convencional. Sei que, por um instante, quase partiu para o comício. Foi quando começou:

— "Nem tudo é festival!".

Disse isso e não foi além. Assim traiu a própria ira, traiu o próprio ressentimento. Ninguém pôs uma máscara compassiva no ódio tão forte, ingênuo e impotente.

Outro momento inesquecível: — a cara de Tom Jobim.

Ao saber-se premiado teve espasmos triunfais de víbora moribunda. Somos uma pátria de cavas depressões; e a cara de Tom Jobim, na vitória, devia ser exibida por todo o Brasil.

Como é trágica a euforia do subdesenvolvido premiado. O nosso Tom foi aos Estados Unidos, fez músicas para Sinatra, é uma glória internacional. Só faltou atirar beijos como uma menina de préstito carnavalesco. Um americano embolsa um prêmio com um tédio sarcástico. O francês recebe um favor como se estivesse fazendo um favor ao favor.

E o nosso Tom, ao impacto do triunfo, quase foi para a tenda de oxigênio.

[1/10/1968]
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A Cabra Vadia: novas confissões / Nelson Rodrigues; seleção de Ruy Castro. — São Paulo:

O pelado na arte plástica

O Papa João XXIII decidiu que serão (se já não foram) vestidos os anjos de mármore da basílica vaticana. Os jornais europeus — que vivem a citar Stanislaw — fazem muitos comentários a respeito e alguns deles estranham a medida, dando outros detalhes sobre como serão "vestidos" os anjos. Dizem que Sua Santidade ordenou que fossem "vestidos" com reboco.

Tia Zulmira — na sua infinita sapiência — garante-nos que não é a primeira vez que um Papa manda vestir os nus. Em 1555 (o Brasil, portanto, era um garoto) Paulo IV mandou pintar roupinhas no "Último Julgamento", de Miguel Ângelo, trabalho que foi feito pelo alfaiate-pintor Ricciarelli.

Em 1595, o Cardeal Farnèse mandou "disfarçar" a estátua da Justiça (uma Justiça nua como a verdade, é lógico) que existia (e ainda existe) no mausoléu do Papa Paulo III.

E Tia Zulmira garante que Pio IX, mais recentemente, se contentou em adornar com folhas de zinco os mármores "imodestos" do Vaticano. Conta ainda a prendada senhora que, depois que puseram folhinhas de parreira de zinco nos anjos do Palácio, em dias de vento, as folhinhas balançavam e os anjos faziam uma barulheira danada.

Eis, portanto, que o Papa João XXIII, na sua infinita bondade, não foi inédito, mas um seguidor. E isto quem diz não é aqui o bestalhão, mas a célebre Tia Zulmira. Aliás, Stanislaw lembra que não é de hoje que existe essa controvérsia a respeito de nus. A censura no mundo inteiro sempre implicou com os nus.

No teatro rebolado, por exemplo, o nu é permitido desde que a mulher fique estática no palco. Mexeu, multou! Agora, não nos perguntem por quê. Na verdade, mulher despida não é arte... é artimanha. Pelo menos num palco do teatro rebolado. Na moldura de uma cama — como costuma dizer o poeta, não é arte... é artifício. E na moldura de um quadro, mulher nua, ou mesmo homem (que nos perdoem a citação de mau-gosto), ou ainda anjo, só deixa de ser arte quando prevarica o artista.

A Igreja, no entanto, reconhecendo a arte e o artista, por mais artista que seja o distinto, não acredita em respeito ao belo.

A humanidade é cheia de truques e está sempre de olho. Quem vê anjo e pensa
maldades está muito mais pro lado da Colônia Juliano Moreira do que pro lado do Vaticano. O Papa, no entanto, não quis saber disso. E mandou castigar reboco em tudo que foi anjo da Basílica de São Pedro. Fez bem, uai!

Stanislaw sempre se lembra de um grã-fino novo-rico que comprou uma porção de quadros de mulher nua, porque ouviu dizer que "o nu" era chique. Comprou e espalhou pelas paredes de sua imensa sala de visitas. Mas — certa vez — quando estávamos só nós dois ali, tomando um penúltimo, confessou:

— Eu só comprei esses quadros porque minha mulher me chateou e todos esses calhordas que vêm aos nossos coquetéis vivem elogiando. Mas, para lhe dizer a verdade, desde que eles estão pendurados na parede, eu me sinto um pouco vivendo em pensão alegre. Era um dos poucos granfas que era sincero.

Tão sincero que jamais se referiu aos quadros para chamá-los de "nus". Sempre que se referia a eles, chamava-os de pelados.

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Fonte: Tia Zulmira e Eu  - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.

O noivo organizado

Aconteceu em São Paulo. Um camarada chamado João Augusto de Melo, ao encontrar na rua sua ex-noiva Leonor Conceição de Paula, abotoou a distinta e perguntou onde é que estavam os Cr$ 2192,00 que lhe devia.

A ex-noiva, ainda que inibida pela truculenta cobrança, respondeu que não devia coisa nenhuma, muito menos 2 192 cruzeiros, que lembra preço de paletó da "Ducal".

— Não devo coisa nenhuma — reclamou Conceição.

E João, que não estava disposto a discutir, tacou-lhe a mão nas bochechas, bolacheando-a fartamente, até a intervenção de outros paulistas que passavam por perto e que, mesmo não podendo parar, resolveram entrar para desapartar.

Aí veio um guarda (lá em São Paulo tem guarda) e levou o casal de ex-noivos para a delegacia. E então a dívida foi esclarecida. O rapaz informou ao comissário que fora noivo de Conceição durante três anos. Durante o noivado tivera o cuidado de tomar nota de todos os gastos que fizera com ela ou por causa dela. No dia em que desmancharam o noivado, dividiu o total por dois e se sentiu com direito a ser reembolsado na metade das despesas. E para provar que era um sujeito organizado, mostrou à autoridade a cópia da carta que enviara a Conceição, carta esta, que transcrevemos aqui, em seus trechos principais.

Diz assim: "Primeira vez que saímos juntos — 1 café 1,50. Cinema Alhambra — 25,00. Cinema Dom Pedro (duas vezes) — 30,00 Condução, nas vezes que fui ver você e gastei por sua causa — 30,00. Uma vez que jantamos juntos logo que você chegou do interior — 300,00. Duas vezes Cinema Ópera — 50,00. Duas vezes que paguei Cinzano no bar — 20,00. Uma vez Cine Anchieta — 25,00. Uma vez Cinema Oásis — 30,00.

Uma vez que fomos juntos à "Boite Asteca" — 700,00. Gastos com você no Bar Áurea — 280,00. Metade da despesa de táxi (Baile da Moóca) — 50,00. Um presente para sua mãe — 16,00. Dinheiro que lhe dei, quando você foi ao Paraná — 100,00. Três pratos — 30,00. Dias dos Namorados (uma blusa) — 315,00. Uma xícara que dei para você — 10,00. "Despesas" que fiz com você (não especificadas) — 400,00. Total que você me devo — 2192,00. (ass): .— João Augusto de Melo, ex-noivo."

Esta é a relação que está na cópia da carta que João cansou de enviar a Conceição, sem que a dita se mancasse. E João (ex-noivo, como ele mesmo se catalogou), deve ter ficado indignado com o pouco caso de Conceição para saldar a dívida. Sim, porque João é um "pão-duro" desgraçado.

Em três anos de namoro, pagou Cinzano uma vez, deu de presente uma blusa, uma xícara e três pratos.Isto sem contar o presente de 16 mangos que deu pra mãe lá dela. Que diabo de presente teria sido esse, tão preço de queima total para entrega das chaves? João não diz. Não diz porque é um ex-noivo discreto, predicado que deixa antever naquela marotíssima "Despesa" (entre aspas) não especificada.

Conceição não quis explicar ao comissário, qual era a "despesa" não especificada. Mas está na cara, né João? Foi quarto de hotel suspeito e você, mais "pão-duro" do que discreto, castigou na relação. E está com toda razão. Pois se vocês foram juntos, por que é que ela não vai pagar também, é ou não é?

Cobra mesmo João. Cobra mesmo, ex-noivo organizado.

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Fonte: Tia Zulmira e Eu  - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.

Bettie Page, a rainha das pin-ups

Numa época onde as publicações para o gênero masculino eram raras (e eram vistas, lidas às escondidas) e a nudez era castigada pelos bons costumes, aconteceu uma linda jovem que mexeu com a imaginação dos homens americanos posando para fotos sensuais, usando roupas de banho ou fantasias. Foi influenciada por nossa Luz Del Fuego, aqui do Brasil.

Bettie Page (Betty Mae Page), modelo, nasceu em Nashville, Tennessee, EUA, em 22/04/1923, e faleceu em Los Angeles, California, em 11/12/2008. Tornou-se famosa na década de 1950 por fotos de temática pin-up e fetichista.

Ela é frequentemente chamada de "Rainha das Pin-ups" e seu visual, cuja marca registrada eram os cabelos pretos lustrosos e uma franja, influenciaram dezenas de artistas.Page foi também uma das primeiras "Playmates do Mês" da Playboy, aparecendo na edição de janeiro de 1955 da revista.

Bettie Page at Funland Amusement Park Miami, Florida, photos by Bunny Yeager, 1954
O final de sua vida foi marcado por depressão, mudanças violentas de ânimo e vários anos de internação em um hospital psiquiátrico público. Em 1959, ela se converteu ao cristianismo, posteriormente trabalhando para Billy Graham. Após anos de obscuridade, ela presenciou uma retomada de sua popularidade durante a década de 1980.

Bettie Page at Funland Amusement Park Miami, Florida, photos by Bunny Yeager, 1954
Foi a segunda de seis filhos de Walter Roy Page e a Edna Mae Pirtle. A família vivia em condições financeiras precárias e não se mantinha por muito tempo em um mesmo lugar. Com a queda da bolsa em 1929 a situação piorou. Os pais se divorciaram em 1932. No ano anterior, Walter havia sido preso por alcoolismo e desordem. Edna Pirtle se estabeleceu em dois empregos, enviou Bettie e duas de suas irmãs para um orfanato por um ano. Aos quinze anos de idade, Bettie fora violentada pelo próprio pai, quando este havia voltado a morar com a família. Em idade tenra, Page conheceu responsabilidades duras e aprendeu a tomar suas próprias decisões.

Bettie Page at Funland Amusement Park Miami, Florida, photos by Bunny Yeager, 1954
Entre o coro da igreja e o salão de beleza que Edna trabalhava, Bettie ocupava seu tempo com a costura. Ela foi considerada uma estudante excepcional. Mostrou sempre interesse pelo cinema e pela vida de modelo. Coordenou o grupo de arte dramática e se formou bacharel em Artes no Peabody College em 1943. No mesmo ano, casou-se com Billy Neal, seu namorado. Mudaram-se para São Francisco.

Em São Francisco obteve seu primeiro trabalho como modelo. Ainda com Neal, viajou para o Taiti, onde lhe foi revelado um mundo exótico, muito explorado pela arte em volta do ícone Bettie Page, as mulheres morenas de sol. Assim como Luz Del Fuego, Bettie passou tomar banhos de sol nua ou mesmo se exercitar.

Com cinco anos de casada, divorciou-se de Neal e mudou-se novamente, desta vez para Nova Iorque. Em Coney Island conheceu o policial Jerry Tibbs, por volta de 1950. Tibbs era também fotógrafo amador, ele foi o criador da "pin-up" Bettie. Ele afirmou à época que sua testa era larga demais para usar o cabelo partido ao meio. Bettie, então, eternizou a franja convexa lisa.

Bettie investiu também no mundo da moda: criou seus maiôs e bikinis e a tanga clássica de oncinha.

Mas apenas os fotógrafos Irving Klaw e Bunny Yeager imortalizariam a pin-up Bettie Page. Ela há muito havia trocado a carreira de secretária pela vida de modelo. Os horários eram independentes, a carga horária menor e o salário maior. Quando resolveu posar para Klaw aceitou o contrato dele, o qual afirmava que o pagamento só seria disponível mediante poses com bondage.

O então presidente do Senado Carey Estes Kefauver, contrário as fotografias de Irving Klaw, pela apologia ao sadomasoquismo, requisitou a própria modelo a depor.

Várias publicações da época como "Eyeful", "Beauty Parade" ou "Wink" a procuraram. Em janeiro de 1955 foi capa da "Playboy" e no mesmo ano recebeu das mãos de Hugh Hefner o título de "A Miss Pin-Up Girl do Mundo". Hefner foi um dos maiores benfeitores de Bettie até o final de sua vida.

Page casou-se novamente, com Armand Walterson, e em 1958, desapareceu da vida pública sem uma razão definida. Alguns, culpam o caso Kefauver X Klaw; outros, atribuem o casamento com Walterson. Sabe-se que, após seu casamento com Walterson, Bettie tornou-se numa devotada religiosa.

Sua última entrevista foi em 1962, focada em aspectos do divórcio com Walterson.

Faleceu aos 85 anos, em 11 de dezembro de 2008, de pneumonia, uma semana após sofrer um ataque cardíaco do qual não recobrou a consciência e entrou em coma.

Fonte: Wikipédia

domingo, 27 de janeiro de 2013

Ada May

Ada May (Ada May Weeks), atriz de teatro e cinema, nasceu em 08/03/1896, em Oyster Bay, Long Island, New York, EUA, e faleceu em 25/04/1978 em New York City, New York. É irmã da também atriz Marion Weeks.

Atuou em filmes como  "The Dancing Town" (1928); "The Shaming of the True" (1930); em "Dance, Girl, Dance" como "Claudette"; com Charlie Charlie Chaplin em "Monsieur Verdoux" como "Annette" (1947); participou também da série de TV "Fireside Theatre - Party Line" em 1950. A seguir algumas fotos:



Louise Brooks

"Dona de uma beleza incomum, dotada de uma personalidade fortíssima, e uma vontade determinada. Louise Brooks foi, sem dúvida, uma atriz à frente de seu tempo. Numa época em que a maioria dos atores e atrizes, para ter trabalho, tornavam-se submissos e eram explorados ao máximo, mal pagos, e freqüentemente nem tinham seus nomes exibidos nos créditos dos filmes, o seu temperamento era por demais explosivo, e Louise, ao não aceitar as normas vigentes na ainda jovem  Hollywood incomodou muito aos donos de estúdios, o que de certa forma explica o porquê dela ter sido colocada de lado por tantos anos" (Girl Unity).

Louise Brooks (Mary Louise Brooks), atriz, modelo e dançarina, também conhecida como "Lulu", nasceu em Cherryvale, Kansas, EUA, em 14/11/1906, e faleceu em Rochester, New York, em 08/08/1985. Filha do advogado Leonard Porter Brooks e de Myra Rude, foi uma das mais influentes atrizes do filmes mudos.

Aos 4 anos de idade já estava no palco de sua cidade. Aos 15, decide ir sozinha para New York e une-se à Denishaw Dance Company, principal companhia de dança moderna americana. Em 1923, faz diversas apresentações nos Estados Unidos e Canadá, sempre com muito sucesso.

Em 1925 une-se ao legendário grupo Ziegfeld Follies, onde conquista posição de destaque, e faz seu primeiro filme "The Street of Forgotten Men". Assina a seguir um contrato de 5 anos com a Paramount Pictures e em 1927 muda-se para Hollywood, onde participa de diversas produções.

Teve uma carreira breve em Hollywood, tendo participado de 24 filmes entre os anos 1925 e 1938. Sua imagem e atitudes permanecem, no entanto, como símbolos de uma época, e uma de suas características mais lembradas será sempre o corte de cabelo liso e curto, que lançou moda e tornou-se um ícone dos anos 20.

Foi, sem dúvida, uma atriz à frente de seu tempo. Dona de uma beleza incomum, também era dotada de uma personalidade fortíssima e uma determinação sem igual. Numa época em que a maioria dos atores e atrizes, para ter trabalho, tornavam-se submissos e eram explorados ao máximo, mal pagos, e frequentemente nem tinham seus nomes exibidos nos créditos dos filmes, o temperamento de Louise era por demais explosivo, e ela, ao não aceitar as normas vigentes na ainda jovem Hollywood, incomodou muito aos donos de estúdios.

Em 1928, após o produtor B.P.Schulberg lhe negar um aumento, Louise deixa a Paramount e embarca rumo à Alemanha a convite do diretor G.W.Pabst para filmar o filme que viria a ser o seu maior sucesso: "A Caixa de Pandora", onde ela interpreta Lulu, uma mulher sedutora, que hipnotiza e destrói todos os homens que se aproximam dela. Há quem diga que sua tumultuada vida amorosa teria lhe servido de inspiração para a personagem. De fato Louise teve muitos romances, sendo o mais famoso com Charles Chaplin.

Louise em "The Canary Murder Case" (1929)
No final desse ano, ela retorna à Hollywood e, já no início da era do cinema sonoro, ainda aborrecida com a Paramount, recusa uma oferta de US$10.000 para dublar seu personagem no filme "Canary Murder Case", produzido sem som e por isso ainda não lançado. Os produtores, furiosos com ela, espalharam o boato que Louise tinha uma voz horrível e por isso não poderia dublar o filme.

Num momento em que o cinema deixava de ser mudo e produções sonoras tomavam conta do mercado, a mentira teve um efeito fulminante na carreira de Louise, e fez com que ela fosse encostada em definitivo pelos produtores e esquecida pelo público.

Entre 1929 e 1938, participa de poucas produções na Europa e nos Estados Unidos. Em 1943, volta à Nova York, conseguindo trabalho na Rádio CBS. Nos anos seguintes, esquecida pelo cinema e pelo público, ganha seu sustento de várias formas, inclusive como vendedora da loja Sak's Fifth Avenue.

Em 1948, começa a escrever sua biografia, que ela mesma destrói ao terminar. Frustrada, ela teria justificado dizendo que "Ao escrever a história de uma vida, acho que o leitor não pode entender a personalidade e as ações de uma pessoa ao menos que sejam explicados os amores, ódios, e conflitos sexuais d essa pessoa. Não estou disposta a escrever a verdade sexual que tornaria minha vida digna de ser lida".

Apesar disso, daí para a frente dedica-se quase que exclusivamente à literatura, até que seu seu livro "Lulu in Hollywood" torna-se um best seller.

Em 1955, na exposição 60 Anos de Cinema realizada no Museu de Arte Moderna, em Paris, foi colocado na entrada do prédio, em grande destaque, um imenso pôster de Louise. Perguntado porque havia escolhido Louise para aquela posição de honra e não Greta Garbo ou Marlene Dietrich, atrizes bem mais populares na época, o diretor da Cinemateque Française, Henri Langlois, fez a declaração que se tornaria eterna: "Não existe Garbo. Não existe Dietrich. Existe apenas Louise Brooks".

Com poucos amigos, Louise teve uma vida reclusa, sofrendo por muitos anos de artrite deformante. Em 8 de agosto de 1985, em Nova York, Brooks foi encontrada morta vitimada por ataque cardíaco. Ela foi sepultada na cidade de Rochester.

Filmografia

1925 The Street of Forgotten
1926 The American Venus
1926 A Social Celebrity
1926 It's the Old Army Game
1926 The Show Off
1926 Just Another Blonde
1926 Love 'Em and Leave 'Em
1927 Evening Clothes
1927 Rolled Stockings
1927 Now We're in the Air
1927 The City Gone Wild
1928 A Girl in Every Port
1928 Beggars of Life
1929 The Canary Murder Case
1929 Pandora's Box
1929 Diary of a Lost Girl
1930 Prix de Beauté
1931 It Pays to Advertise
1931 God's Gift to Women
1931 Windy Riley Goes Hollywood
1936 Empty Saddles
1937 When You're in Love
1937 King of Gamblers
1938 Overland Stage Raiders

Fontes: Wikipédia; Girl Unity.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Carole Lombard

Carole Lombard (Jane Alice Peters), atriz, também chamada de "The Angel Profane" e "The Hoosier Tornado", nasceu em Fort Wayne, Indiana, EUA, em 6 de outubro de 1908, e faleceu em Table Rock Mountain, Nevada, EUA, em 16 de janeiro de 1942. Foi conhecida especialmente por seus papéis em comédias Screwball nos anos 1930.

Lombard fez sua estréia no cinema aos 12 anos de idade, depois de ter sido vista jogando beisebol na rua pelo diretor Allan Dwan, ele a colocou como uma moleca em "A Perfect Crime" (1921).

Na década de 1920, trabalhou em várias produções de baixo orçamento creditada como Jane Peters, e mais tarde como Carol Lombard. Sua amiga Miriam Cooper ajudou Lombard a conseguir pequenos papéis em filmes de seu marido Raoul Walsh.

Em 1925, ela foi contratada Fox Film Corporation. Ela também trabalhou para o Exchange Pathé e apareceu como uma das Mack Sennett's Bathing Beauties em 1928. Fez uma transição tranquila para filmes sonoros, começando com "High Voltage" (1929). Em 1930, ela ganhou um contrato com a Paramount Pictures, depois de ter sido dispensada pela Fox e Exchange Pathé.

Lombard conseguiu alguns pequenos sucessos no início dos anos 1930. Mas foi só em 1934 que sua carreira começou a decolar. Naquele ano, o diretor Howard Hawks encontrou Lombard em uma festa e ficou encantado com ela, pensando que ela seria perfeita para seu mais novo projeto. Ele a contratou para a Twentieth Century, junto com a lenda do teatro John Barrymore. Lombard primeiro ficou intimidada por Barrymore, mas rapidamente os dois desenvolveram um bom relacionamento de trabalho.

Também em 1934, ela estrelou "Bolero" (1934) com George Raft e foi por causa desse projeto que ela rejeitou o papel de Ellie Andrews em "Aconteceu Naquela Noite". Em 1935, ela estrelou "Hands Across the Table" de Mitchell Leisen, que ajudou a estabelecer sua reputação como uma atriz de comédia.

1936 foi um grande ano para Lombard com o sucesso da comédia "Screwball My Man Godfrey" ao lado de seu ex-marido William Powell, que se recusou a fazer o filme, a menos que Lombard estrelasse junto a ele. Seu desempenho rendeu a Lombard uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz. Seu filme seguinte foi "Nothing Sacred" em 1937, este é o único filme de Lombard em Technicolor e um sucesso comercial e de crítica, o filme também a consagrou como uma das atrizes mais bem pagas do ramo.

Após o fracasso de "Fools for Scandal", Lombard fez alguns filmes dramáticos. O público não respondeu bem a essa mudança, então ela acabou retornando à comédias, em parceria com o diretor Alfred Hitchcock em "Mr. & Mrs. Smith" (1941). O filme impulsionou a carreira de Lombard um e ela seguiu com sucesso com o que seria seu último filme, e um dos mais bem-sucedidos de sua carreira, "To Be or Not to Be" (1942).

Vida Pessoal

No início dos anos 30 Carole se casou com o sofisticado William Powell. Foi com ele que ela fez sua melhor cena, a memorável chuveirada de Irene - "A Teimosa" (My Man Godfrey ) este que lhe rendeu sua única indicação ao Oscar de Melhor Atriz em 1936, mas acabou perdendo para Luise Rainer por seu papel em "Ziegfeld - O criador de estrelas", que coincidentemente também tinha William Powell como ator principal. Eles se divorciaram em 1933, mas continuaram bons amigos e trabalhando juntos.

Apaixonou-se então pelo cantor Russ Colombo, de quem ficou noiva, mas o relacionamento terminou tragicamente com a morte do cantor em 1934 (alvejado na cabeça por uma bala que disparou enquanto examinava uma arma).

Em 1936 envolveu-se com Clark Gable, que era casado na época, o romance foi mantido em sigilo até 1939 quando o ator se divorciou. No mesmo mês em que se divorciou, Gable e Lombard se casaram.

Sua trágica e curta vida terminou no dia 16 de janeiro de 1942 em Table Rock Mountain, Nevada nos Estados Unidos, quando ela fazia uma viagem aérea que objetivava a venda de bônus para auxílio às tropas norte americanas na Segunda Guerra Mundial. Essa viagem seria feita de trem mas, juntamente com sua mãe, optou pelo avião que ao levantar vôo e partir de Las Vegas, chocou-se com um pico montanhoso, levando à morte todos os ocupantes da aeronave.

Encontra-se sepultada no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), Glendale, Los Angeles, nos Estados Unidos. Foi um grande abalo para Clark Gable que somente retirou-se, inconsolável, do local do acidente após perdidas as esperanças de resgatar alguém com vida. Ele está sepultado, junto com Carole, apesar de ter se casado novamente após a morte dela.

Com apenas 19 anos em "The Girl from Everywhere" (1927)

Filmografia


1942 - To Be or Not to Be (1942) (Ser Ou Não Ser)
1941 - Mr. & Mrs. Smith (1941) (Casal do Barulho)
1940 - They Knew What They Wanted (Não Cobiçarás a Mulher Alheia)
1940 - Vigil in the Night (Noites de Vigília)
1939 - In Name Only (Esposa Só no Nome)
1939 - Made for Each Other (Nascidos Para Casar)
1938 - Fools for Scandal
1937 - True Confession (Confissão de uma Mulher)
1937 - Nothing Sacred (Nada é Sagrado)
1937 - Swing High, Swing Low (Tudo Começou no Trópico)
1936 - My Man Godfrey (Irene, a Teimosa)
1936 - The Princess Comes Across (A Princesa do Brooklyn)
1936 - Love Before Breakfast (A Ceia das Donzelas)
1935 - Hands Across the Table (Corações Unidos)
1935 - Rumba (filme) (Rumba)
1934 - The Gay Bride
1934 - Lady by Choice
1934 - Now and Forever (filme) (Agora e Sempre)
1934 - Twentieth Century (filme) (Suprema Conquista)
1934 - We're Not Dressing (Cupido ao Leme)
1934 - Bolero (1934) (Bolero)
1933 - White Woman
1933 - Brief Moment
1933 - The Eagle and the Hawk (Os Dragões da Noite)
1933 - Supernatural (filme)
1933 - From Hell to Heaven
1932 - No Man of Her Own (Casar por Azar)
1932 - No More Orchids (Renúncia de Amor)
1932 - Virtue
1932 - Sinners in the Sun (Tú és a Única)
1932 - No One Man
1931 - I Take This Woman
1931 - Up Pops the Devil
1931 - Ladies' Man
1931 - Man of the World
1931 - It Pays to Advertise
1930 - Fast and Loose
1930 - Safety in Numbers
1930 - The Arizona Kid (Arizona Kid)
1929 - Dynamite (filme)
1929 - The Racketeer (O Gângster)
1929 - Big News
1929 - High Voltage
1929 - Don't Get Jealous
1929 - Matchmaking Mamma
1928 - Ned McCobb's Daughter
1928 - The Campus Carmen
1928 - Hubby's Weekend Trip
1928 - Show Folks
1928 - Me, Gangster (Despertar da Virtude)
1928 - Motorboat Mamas
1928 - The Campus Vamp
1928 - Power (filme)
1928 - Smith's Restaurant
1928 - His Unlucky Night
1928 - The Girl from Nowhere
1928 - The Divine Sinner
1928 - The Bicycle Flirt
1928 - The Swim Princess
1928 - The Best Man (1928)
1928 - Smith's Army Life
1928 - The Beach Club
1928 - Run, Girl, Run
1927 - The Girl from Everywhere
1927 - My Best Girl
1927 - Gold Digger of Weepah
1927 - Smith's Pony
1927 - The Fighting Eagle
1926 - The Johnstown Flood
1926 - The Road to Glory
1925 - Ben-Hur: A Tale of the Christ
1925 - The Plastic Age
1925 - Durand of the Bad Lands
1925 - Hearts and Spurs (Corações e Esporas)
1925 - Gold and the Girl
1925 - Marriage in Transit
1925 - Dick Turpin
1924 - Gold Heels
1921 - A Perfect Crime

Fonte: Wikipédia.

Carnaval na balança

Está levando a dieta e a malhação super a sério, mas com a proximidade do tão esperado feriado de Carnaval já está pensando nos quilinhos que irá ganhar por abandonar a academia por alguns dias? Saiba que você pode aproveitar as festas carnavalescas para queimar muitas calorias.

Segundo o educador físico, Isaias Leme, "o samba como exercício melhora o condicionamento cardiovascular, a circulação e pressão arterial, além da diminuição do stress". Ou seja, além de ser uma atividade aeróbia e auxiliar na perda de peso, a atividade ainda vai te deixar relaxada para voltar às suas tarefas diárias. Só não vale foliar por meia hora e ficar o resto da festa sentada, tomando cerveja.

Aos foliões um lembrete importante: com o calor, preste atenção a sua respiração e, ao se sentir ofegante, faça alguns intervalos e beba bastante água ou sucos para manter o corpo bem hidratado. E não se esqueça de descansar e dormir pelo menos oito horas por noite, assim você manterá o pique por todo o feriado e também depois dele.

Gostou de saber que dá para manter a forma até mesmo no feriado e ficou curiosa para saber quantas calorias pode perder durante as festas carnavalescas ? A educadora física da Body Systems , Monica Valladão, listou o gasto calórico de cada ‘tipo’ de folia.

Seguir um Bloco = 500 calorias (1 hora)
Dançar em um Baile = 360 calorias (1 hora)
Sambar na Avenida = 400 calorias (1 hora)
Pular Micareta = 900 calorias (1 hora)

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Fonte: Vila Mulher

Abraçar é saudável

Pesquisas já apontaram que o ato de abraçar pode trazer uma série de benefícios ao organismo, e até mesmo ajuda a controlar a pressão arterial. Isso porque aumenta a quantidade do hormônio ocitocina no sangue. Mas o efeito só ocorre quando o abraço é sincero e o ato foi desejado por quem abraça. Segundo pesquisa da Universidade de Viena, na Áustria, abraçar apenas por educação pode ter o efeito contrário. As informações são do site do jornal Daily Mail.

"O efeito positivo acontece se as pessoas confiam uma nas outras, se os sentimentos associados são mútuos e se outros sinais estão incluídos. Se as pessoas não se conhecem ou o abraço não é desejado por ambos, o efeito é perdido", afirmou o neurologista Jürgen Sandkühler ao jornal.

Quando abraçamos alguém, o hormônio ocitocina, produzido pela glândula pituitária, ajuda a baixar a pressão arterial, reduzir o estresse e a ansiedade e até pode melhorar a memória. A substância é associada à criação de laços entre os humanos, que permite o comportamento social e a aproximação de pais, crianças e entre o casal.

Pares que vivem em harmonia ou mães que estão amamentando possuem altos níveis do hormônio. Outro benefício apontado decorrente do ato de abraçar é de tornar a personalidade mais suave, pois deixa a pessoa mais empática ao longo do tempo.

Já quando o abraço não é desejado, o hormônio ocitocina não é liberado e os níveis de ansiedade aumentam. "Isso pode levar ao estresse porque o desejo de distância foi rompido e o corpo secreta cortisona, o hormônio do estresse", explica o especialista.

Portanto, o estudo conclui que abraçar traz benefícios, mas que muito mais do que a frequência no gesto, o que vale é a confiança entre as pessoas. De outra maneira, é entendido como ato que causa desconforto emocional. "Todos entendem esse efeito, por exemplo, quando alguém que não conhecemos se aproxima muito sem motivo aparente. Isso é percebido como desconcertante ou até mesmo ameaçador", disse.

Fonte: Ponto a Ponto Ideias / Terra

Veronica Lake

Veronica Lake (Constance Frances Marie Ockelman), atriz, nascida no Brooklyn, Nova Iorque, EUA, em 14 de Novembro de 1922 (em 1919, porém em sua autobiografia afirma ter sido em 1922), e falecida em Burlington, Vermont, EUA, em 7 de julho, 1973, foi famosa por seus papéis de mulher fatal em filmes noir com Alan Ladd durante os anos 40.

Mudou-se para Hollywood com a mãe e o padrasto em 1938 e conseguiu seu primeiro papel no cinema no ano seguinte, usando o nome Constance Keane.

Em 1941 passou a se chamar Veronica Lake e assinou contrato com a Paramount. Medindo pouco mais de 1m50, formou par romântico com o também baixinho Alan Ladd nos policiais Alma Torturada (1942), Capitulou Sorrindo (1942) e A Dália Azul (1946). Encarnou uma bruxa na comédia romântica Casei-me com uma Feiticeira (1942), dirigida por René Clair.

Fez diversos filmes de baixa qualidade e teve sua carreira praticamente encerrada em 1949. Voltou às telas em 1966, num filme de suspense. Sua última aparição no cinema aconteceu no medonho filme de horror Flesh Feast (1970), no qual vive uma cientista e assina como produtora executiva.

Veronica Lake viveu em Nova York e na Flórida antes de mudar-se para a Califórnia, onde estudou artes dramáticas na Bliss Hayden School of Acting, em Hollywood. A atriz trilhou uma carreira incerta em Hollywood devido ao alcoolismo e foi processada pela mãe, que exigiu na justiça parte do que ela ganhara com sua atuação, pela assistência prestada.

Faleceu em Burlington, Vermont, vítima de hepatite, aos 53 anos, em 7 de julho de 1973.

Veronica Lake / Paramount Pictures 1945



Filmografia

Flesh Feast (1970)
Footsteps in the Snow (1966)
Stronghold (1951)
O furacão da vida (1949)
Ama-me Esta Noite (1948)
The Sainted Sisters (1948)
Saigon (1948)
A Fúria Abrasadora (1947)
A Dália Azul (1946)
A Vida é uma Só (1946)
Agarro esta Loura (1945)
Do Outro Mundo (1945)
A Taverna de Duffy (1945)
Bring on the Girls (1945)
The Hour Before the Dawn (1944)
A Legião Branca (1943)
Casei-me com uma Feitiçeira (1942)
Capitulou Sorrindo (1942)
Alma Torturada (1942)
Contrastes Humanos (1941)
A Porta de Ouro (1941)
Revoada das Águias (1941)
40 Little Mothers (1940)
Young as You Feel (1940)
All Women Have Secrets (1939)
Dancing Co-Ed (1939)
The Wrong Room (1939)
Sorority House (1939)

Fontes: Wikipédia; Memorial da Fama.