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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Xuxa samba de biquíni dentro de uma taça

Antes de se dedicar à carreira de apresentadora infantil, Xuxa Meneghel fez bastante sucesso como modelo. Nos anos 1980, ela chegou a ser capa de mais de 80 revistas, entre elas, um ensaio nu para a "Playboy", em dezembro de 1982.

No Carnaval de 1983, Xuxa foi atração do baile do Galo, promovido pelo Atlético Mineiro, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte. Um vídeo dessa folia, que foi transmitida pela Band, começou a circular na internet e a fazer muito sucesso.

Nas imagens, Xuxa aparece com um biquíni brilhoso, com as cores do clube alvinegro e envolta a uma bandeira do time. A então modelo dança e rebola sensualmente diante dos torcedores, em meio a closes da câmera em seu bumbum. "E os homens como é que estão vendo a Xuxa dentro dessa taça. É melhor que gol?", pergunta uma locutora, durante a transmissão.


"É o povo todo, a galera toda, esperou muito a presença da Xuxa. E quando ela chegou, ela foi recebida de acordo com o que ela é realmente, com a beleza toda dela. A galera toda encantou e fez o maior Carnaval pra chegada de Xuxa aqui no mineirinho, apresentação e abertura do Baile do Galo 1983", responde outro locutor.

Na época do vídeo, Xuxa era namorada do Pelé.

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Fonte: F5.folha.uol.com.br

sábado, 29 de setembro de 2012

Hebe morre aos 83 anos

A apresentadora Hebe Camargo morreu em São Paulo, neste sábado (29), aos 83 anos. Ela lutava contra o câncer desde 2010 e morreu, segundo a assessoria do SBT, após sofrer uma parada cardíaca, ao se deitar para dormir, nesta madrugada.

Hebe é um dos maiores ícones da televisão brasileira e ficou internada pela última vez por quase duas semanas em agosto, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Nos últimos dois anos passou por várias cirurgias e tratamentos contra o câncer.

O velório será realizado no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, no Morumbi, a partir das 18h deste sábado – o carro funerário chegou à casa da apresentadora por volta das 16h15. Já o sepultamento está marcado para as 9h30 deste domingo (30), no cemitério Gethsemani, segundo funcionários do local e o governo do Estado de São Paulo. (Fonte: G1)

 Um pouco de sua trajetória artística

Hebe Camargo nasceu no dia 08 de março de 1929, em Taubaté, São Paulo. Filha de Ester e Fego Camargo, que era violinista do Cinema Politeama em Taubaté na época dos filmes mudos, Hebe teve uma infância humilde, principalmente depois da chegada do cinema falado, quando seu pai perdeu o emprego.

Em 1943, a família Camargo se mudou para São Paulo e Fego passou a integrar a orquestra da Rádio Difusora. No ano seguinte, Hebe começou a se apresentar em programas de calouros das rádios paulistanas, fazendo imitação de Carmen Miranda.

Depois de ganhar vários prêmios como caloura, Hebe formou o Quarteto Dó-Ré-Mi-Fá, junto com a irmã Stela e as primas Helena e Maria. Cantando músicas do grupo feminino americano Andrews Sisters, o quarteto foi contratado pela Rádio Tupi. Encerraram atividades três anos depois, quando uma das primas se casou.

Logo em seguida, Hebe e a irmã Stela formaram a dupla sertaneja Rosalinda e Florisbela, que teve vida curta. Hebe, então, decidiu iniciar carreira solo, interpretando as seguintes músicas: Moreno Lindo e Dora Dora.

Seu primeiro disco, em 78 rotações, foi gravado pela Odeon. Nele havia as músicas Oh! José e Quem foi que disse?. A artista lançou outros discos, passou a ser conhecida como Estrelinha do Samba e posteriormente como A Estrela de São Paulo.

Já consagrada, prestou homenagem a Carmen Miranda, gravando um pout-pourri com os maiores sucessos da pequena notável. Ainda como cantora, Hebe atuou em alguns filmes do comediante Mazzaropi e até contracenou com Agnaldo Rayol num deles. Como atriz, participou do filme Quase no Céu, de Oduvaldo Vianna, lançado em maio de 1949. Hebe participou ainda da última edição do Festival de Música Popular, defendendo a música Volta Amanhã.

Com o passar do tempo, a carreira de cantora deu lugar à de apresentadora. Hebe, inicialmente substituiu Ary Barroso num famoso programa de calouros. Mas o programa que a destacou como apresentadora foi "O Mundo é das Mulheres", exibido no então canal 5 e que contava com a produção de Walter Forster.

Em 14 de julho de 1964, Hebe se casou com o empresário Décio Capuano e interrompeu a carreira artística. No dia 20 de setembro de 1965, nasceu o primeiro e único filho da artista, Marcello Camargo. Logo ela retomou a carreira, com um programa na rádio Excelsior.

No dia 6 de abril de 1966, Hebe estreou na TV Record (Canal 7) o Programa Hebe, que teve como convidado Roberto Carlos. A atração bateu recordes de audiência, chegando a obter 70% dos telespectadores. A fase só não era melhor porque Hebe não conseguia aliar a carreira com o casamento. Em 1971, terminou sua união com o empresário Décio Capuano. Em 1973, conheceu Lélio Ravagnani, com quem viveu até 2000, ano em que Lélio faleceu.

Após uma pausa de quase 10 anos, Hebe retornou à televisão em 1981. Seu programa era exibido nas noites de domingo e posteriormente às sextas-feiras, na TV Bandeirantes. Depois de quatro anos de sucesso, a direção da emissora resolveu inexplicavelmente acabar com a atração.

Em 1985, quando ainda estava na Bandeirantes, recebeu convite do SBT e em novembro do mesmo ano assinou contrato. Sua estréia aconteceu dia 4 de março de 1986. Desde a estréia no SBT, Hebe apresentou: o Programa Hebe, no estilo show, no ar nas noites de segunda-feira, e o "Hebe Por Elas", programa de entrevistas só com mulheres apresentado às terças-feiras. Ela chegou a ter, por curto período, um programa nas tardes de domingo.

Hoje o Programa Hebe vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 22h20, no qual a apresentadora conversa com artistas e personalidades sempre de forma descontraída, mostrando toda sua irreverência e experiência, num estilo inconfundível. Aurora Prado dirigiu o programa até abril de 2002, mês em que a diretora Simone Lopes assumiu a atração.

No rádio, Hebe apresenta atualmente o programa "Hebe & Você", pela Nativa FM, de segunda à sexta, das 11h às 12h. Ela recebe convidados especiais, responde perguntas dos ouvintes, fala sobre sua vida, emite opinião sobre fatos relevantes que marcaram a semana e dá dicas de beleza e saúde, entre outros temas.

A carreira de cantora foi retomada em 1999. Hebe gravou o CD Pra Você, pela Universal-Polygram, com produção de Zé Milton. O show de lançamento, realizado no Palace, alcançou enorme repercussão e originou uma turnê pelas principais capitais do país.

Em agosto de 2001, Hebe lançou Como é grande o meu amor por você - Hebe e convidados. O CD tem participações especiais de Chico Buarque, Caetano Veloso, Zezé di Camargo e Luciano, Simone, Nana Caymmi, Zeca Pagodinho, Ivete Sangalo e Fábio Júnior.

Entre os vários prêmios que a apresentadora recebeu ao longo da carreira, o que mais a deixou emocionada foi ter sido escolhida pelos paulistanos, numa pesquisa realizada 1990, A cara de São Paulo. Em 1994, Hebe recebeu da Câmara Municipal o título de Cidadã Paulistana.

A cantora Hebe

Hebe Camargo
Testemunha (samba-canção, 1952) - J. Piedade e Alfredo Godinho


Título da música: Testemunha / Gênero musical: Samba / Intérprete: Hebe Camargo / Compositores: Godinho, Alfredo - Piedade, J / Acompanhamento Regional / Gravadora Odeon / Número do Álbum 13289 / Data de Gravação 28/05/1952 / Data de Lançamento 07/1952:

Você pode fazer minha vida
mudar de repente
Você pode ser mais para mim
Do que toda essa gente
Essa gente que fala, maltrata
Difama o meu nome
Você é testemunha
Que a eles eu matei a fome

Você pode fazer minha vida
mudar de repente
Você pode ser mais para mim
Do que toda essa gente
Essa gente que fala, maltrata
Difama o meu nome
Você é testemunha
Que a eles eu matei a fome

Você é testemunha dos atos
Que eu pratiquei
Você é testemunha da minha
Inocência, bem sei
Você é minha vida
É minha razão
Tudo enfim
Mas de tanto falar em você
Você pode um dia
Virar contra mim...


Fontes: Hebe/SBT - SBT; MPB Publicações

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Carmen Silva

Carmen Silva (Carmem Silva Maria Amália Feijó), atriz de rádio, teatro e televisão, nasceu em Pelotas, Rio Grande do Sul, em 5 de abril de 1916. Tornou-se atriz em 1939, na Rádio Cultura, emissora de sua cidade, e adotou o nome artístico de Carmen Silva.

No mesmo ano, viajou com a Companhia Iracema de Alencar com a peça "Peg do Meu Coração", de John Hartley Manners. Transferiu-se para Porto Alegre e trabalhou em "Romeu e Julieta" e "Otelo", de William Shakespeare, produções de Ribeiro Cancella, pai de seu futuro marido, o humorista e músico Cancellinha.

No Paraná, atuou na Companhia Totó. Em São Paulo, fez radionovelas na Tupi, América e Record. Além de representar, escreveu programas femininos, humorísticos e infantis, entre os quais se destacaram: "Sequência Alegre" e "Nós, As Mulheres", este último estrelado por Nair Belo.

Em 1955 entrou para a Companhia Dulcina de Moraes e inaugurou o Teatro Guairinha (Curitiba) com a peça "Vivendo em Pecado", de Terence Rattigan. Com Dulcina ainda apareceu em "O Imperador Galante", de Raimundo Magalhães Júnior e "Chuva", de Somerset Maugham.

Em 1957 segue com a Companhia Maria Della Costa para a Europa com os espetáculos Manequim, de Henrique Pongetti, "O Canto da Cotovia", de Jean Anouilh, e "Rosa Tatuada", de Tennessee Williams.

A partir de 1961 integrou o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), trabalhando em "A Escada", de Jorge Andrade; "Yerma", de Garcia Lorca; "A Revolução dos Beatos", de Dias Gomes; e "Os Ossos do Barão", de Jorge Andrade.

Em diferentes períodos participou do grupo Teatro do Rio, de Ivan de Albuquerque e Rubens Corrêa. Voltou a São Paulo em 1972, com a montagem de "Em Família", de Oduvaldo Vianna Filho, sob a direção de Antunes Filho, contracenando com Paulo Autran. Em 1973 conquista o Prêmio Molière por seu desempenho em "Mais Quero Asno que Me Carregue que Cavalo que Me Derrube", de Carlos Alberto Soffredini, com a direção de Elvira Gentil.

Na Cinédia fez seu primeiro filme em 1935: "Estudantes", de Wallace Downey, com Aurora Miranda e Mesquitinha. Em 1949 participou do último musical dirigido por Adhemar Gonzaga: "Quase no Céu", ao lado de Walter D’Avila e Renata Fronzi.

Em 1958 roda com Roberto Santos "O Grande Momento", inspirado no neorrealismo italiano, um dos mais importantes filmes da década.

Em 1974 faz "Guerra Conjugal", com Joaquim Pedro de Andrade, baseado em contos de Dalton Trevisan, no qual contracenou com Jofre Soares. Recentemente participou de "A festa de Margarette", de Renato Falcão, e "Concerto Campestre", de Henrique de Freitas Lima, filmes realizados em 2002.

Na televisão estreiou em 1956, na TV Record, em "Anos de Ternura". Em 1970 apareceu em "Pigmaleão 70", na TV Globo, ao lado de Tônia Carrero e Sérgio Cardoso. Em 1973 marcou presença em delicada composição na novela "Os Ossos do Barão", ao lado de Paulo Gracindo. Por toda a década foi presença constante na TV, na qual se destacou: na TV Tupi, em "A Viagem" (1975) e na TV Bandeirantes, em "O Ninho da Serpente" (1982). Na novela "Mulheres Apaixonadas", na TV Globo (2003), emocionou o Brasil ao lado de Oswaldo Louzada, dando vida a um casal que se tornou símbolo da luta pelos direitos dos idosos.

Em 2004 recebeu o Troféu Cultura Gaúcha, homenagem do governo gaúcho pelo conjunto de sua obra. Muito ligada às suas raízes, participou da série "Continente de São Pedro", produção da RBS TV, com argumento de Carlos Urbim, sobre a história do Estado do Rio Grande do Sul.

Depois de reunir em 2002 seus textos radiofônicos no livro "Comédias do Coração" e "Outras Peças para Rádio e TV", teve sua história registrada pela jornalista Marilaine Castro da Costa em "Carmen Silva, a Dama dos Cabelos Prateados".

Atriz de delicadas interpretações em teatro, cinema e televisão, era no dia-a-dia uma mulher simples e discreta que se dedicou à família e aos amigos e manteve acesa a alegria de viver.

Carmen Silva morreu no dia 21/04/2008, aos 92 anos, em Porto Alegre.

Fonte: http://www.funarte.gov.br

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Primeira transmissão ao vivo na TV

A primeira transmissão televisiva ao vivo - Olimpíadas de Berlim - 1936
Experiências pioneiras datam do século passado, mas só por volta de 1920 os primeiros aparelhos de televisão começaram a aparecer. A telinha, no entanto, não teria avançado para ser o que é hoje sem o esforço do inglês John Logie Baird (1888-1946), que resolveu aproveitar as ondas de VHF (Very High Frequency) para transmitir imagens.

A primeira transmissão ao vivo na TV foi um discurso de Adolf Hitler, em 1936, na abertura dos Jogos Olímpicos de Berlim. Sem dúvida um péssimo exemplo para ser espalhado espaço afora. Explica-se. A potência dessas ondas é tão grande que, sabe-se hoje, elas continuam a se propagar pelo espaço indefinidamente.

Baird não viveu o suficiente para ver, em 1957, a primeira transmissão via satélite, feita pelo satélite russo Sputnik.

Fonte: Wikipédia; Revista Superinteressante.

domingo, 16 de outubro de 2011

Joi Lansing

Joi Lansing (Joyce Rae Brown), modelo, cantora de  boate e atriz de cinema e televisão, nasceu em Salt Lake City, Utah, EUA, em 06/04/1929, e faleceu em Santa Monica, California, EUA, em 07/08/1972. Filha de  Jack Glenn Brown, um vendedor de sapatos, e de Grace Virginia Brown, uma dona de casa. Ela viria a ser conhecida, também, como Joyce Wassmansdorff, que era o sobrenome de seu padrasto.

Por causa de sua boa aparência, ela estreou na carreira de modelo, adolescente ainda, e foi extremamente bem sucedida ao longo de 1940. Era natural que seus dotes físicos a levassem para a silver screen.

A carreira cinematográfica de Lansing teve início em 1948, onde fez papel de modelo em "The Counterfeiters" (1948), "Travessuras de Julia" (1948) e "Desfile de Páscoa" (1948). Estava com apenas 20 anos. Sua atuação não era exatamente perfeita no início, mas os produtores não se importavam - ela havia sido contratada por causa de sua aparência e seu corpo.

Em 1952, ela desempenhou um papel não creditado no filme "Cantando na Chuva", da MGM. Ela recebeu um salário superior no filme "Hot Cars" (1956). Na seqüência de abertura do filme de de Orson Welles "A Marca da Maldade" (1958), ela aparece como Zita, a dançarina que morre no final do famoso tiroteio, durante o qual sua personagem exclama a um guarda de fronteira: "não paro de ouvir este ruído insistente dentro da minha cabeça!".

Lansing teve um pequeno papel como a namorada de um astronauta no clássico de ficção científica "Queen of Outer Space", de 1958. Durante os anos 50, ela estrelou musicais de curta-metragem para o sistema Scopitone de jukebox. Suas canções incluem "The Web of Love" e "The Silencers".

Joi Lansing faleceu em 7 de agosto de 1972, vítima de câncer nos seios.


Filmografia

The Counterfeiters (1948)
Easter Parade (1948)
Julia Misbehaves (1948)
Blondie's Secret (1948)
Take Me Out to the Ball Game (1949)
Neptune's Daughter (1949)
The Girl from Jones Beach (1949)
In the Good Old Summertime (1949)
On the Riviera (1951)
Pier 23 (1951)
FBI Girl (1951)
Two Tickets to Broadway (1951)
Singin' in the Rain (1952)
The Merry Widow (1952)
The French Line (1954)
Son of Sinbad (1955)
Finger Man (1955)
Hot Cars (1956)
Hot Shots (1956)
The Brave One (1957)
Touch of Evil (1958)
Queen of Outer Space (1958)
A Hole in the Head (1959)
It Started with a Kiss (1959)
But Not for Me (1959)
The Atomic Submarine (1959)
Who Was That Lady? (1960)
Marriage on the Rocks (1965)
Hillbillys in a Haunted House (1967)
Bigfoot (1970)

Fontes: Memorial da Fama; Wikipedia.

Inger Stevens

Inger Stansland (mais tarde Inger Stevens), atriz, nasceu em Estocolmo, Suécia, em 18/10/1934, e faleceu em Hollywood, Califórnia, EUA, em 30/04/1970. Inger era uma criança insegura e sempre doente. Seus pais se divorciaram quando ela vivia ainda na Suécia e quando completou nove anos de idade, se mudou com seu pai para Nova York.

Quando tinha treze anos, eles se mudaram para Manhattan, Kansas, onde frequentou o colégio. Aos 16, ela saiu de casa e começou a trabalhar em Nova York como showgirl.

Ao mesmo tempo, ela estudava no famoso Actors Studio e aparecia em comerciais, peças e TV. Finalmente, em 1957, conseguiu sua grande chance no filme "Man on Fire" ao lado de Bing Crosby.

Muitos filmes vieram em seguida, mas seu maior sucesso foi na série de TV "The Farmer's Daughter" com William Windom e também em episódios de "Bonanza", "The Alfred Hitchcock Hour", "The Eleventh Hour", "Sam Benedict" e "The Twilight Zone". Ironicamente, em alguns papéis ela interpretava protagonistas que acreditavam estar vivas quando estavam na verdade mortas.

Depois que o seriado foi cancelado em 1966, Stevens se concentrou nos filmes. Seus mais conhecidos filmes foram "A Guide for the Married Man" (1967), "Hang´em High", "5Card Stud" e "Madigan", todos em 1968. Stevens tentou voltar para a TV em 1970 com a série "The Most Deadly Game" quando faleceu.

Inger em A Guide for the Married Man, de 1967
Seu primeiro marido foi seu agente, Anthony Soglio, com quem ficou casada de 1955 a 1957. De 1961 até sua morte, ela esteve secretamente casada com Ike Jones, um diretor negro americano. Também namorou Anthony Quinn, Bing Crosby, Dean Martin, Harry Belafonte e Mario Lanza, entre outros. Também namorou Burt Reynolds, pouco antes do seu suicídio.

Stevens foi encontratada deitada com o rosto no chão de sua cozinha na manhã de 30 de Abril de 1970, tendo tomado uma overdose de Tedral (combinação de teofilina, efedrina e barbitúricos), usualmente prescrita no tratamento de problemas respiratórios como asma, enfisema e bronquite, misturada ao alcóol.

Filmografia

Man on Fire (1957)
Cry Terror! (1958)
The Buccaneer (1958)
The World, the Flesh and the Devil (1959)
The New Interns (1964)
The Borgia Stick (1967, TV)
A Guide for the Married Man (1967)
A Time for Killing (1967)
Firecreek (1968)
Madigan (1968)
5 Card Stud (1968)
Hang 'Em High (1968)
House of Cards (1968)
A Dream of Kings (1969)

Televisão

Kraft Television Theatre (1 episode, 1954)
Robert Montgomery Presents (1 episode, 1955)
Studio One (3 episodes, 1954–55)
Crunch and Des (1 episode, 1956)
Matinee Theatre (1 episode, 1956)
Crusader as Alicia in "The Girl Across the Hall" (CBS, 1956)
Conflict (1 episode, 1956)
The Joseph Cotten Show, or On Trial (1 episode, 1956)
The Millionaire (1 episode, 1956)
Alfred Hitchcock Presents (1 episode, 1957)
Climax! (1 episode, 1957)
Playhouse 90 (2 episodes, 1956–59)
Bonanza (1 episode, 1959)
Sunday Showcase (1 episode, 1959)
Dick Powell's Zane Grey Theater (1 episode, 1960)
Moment of Fear (1 episode, 1960)
Checkmate (1 episode, 1960)
Hong Kong (1 episode, 1960)
The Twilight Zone (2 episodes, 1960)
The DuPont Show of the Month (1 episode, 1961)
Adventures in Paradise (1 episode, 1961)
The Aquanauts (1 episode, 1961)
The Detectives (1 episode, 1961)
Route 66 (2 episodes, 1960–61)
Follow the Sun (2 episodes, 1961)
The Eleventh Hour (1 episode, 1962)
Sam Benedict (1 episode, 1962)
Your First Impression (As herself, 1963)
The Alfred Hitchcock Hour (1 episode, 1963)
The Nurses (1 episode, 1963)
The Dick Powell Show (2 episodes, 1962–63)
Empire (1 episode, 1963)
The Farmer's Daughter (101 episodes, 1963–66)
The Most Deadly Game (1 episode, 1970)
The Mask of Sheba (1970)
Run, Simon, Run (1970)

Fontes: Wikipedia; As Mais Belas Atrizes do Mundo.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Elizabeth Montgomery, a feiticeira

Elizabeth Montgomery (Elizabeth Victoria Montgomery), atriz, nasceu em Los Angeles, Califórnia, em 15/04/1933, e faleceu na mesma cidade, em 18/05/1995. Sua carreira artística se estendou por cinco décadas, e é lembrada principalmente por seus papéis em Bewitched como Samantha Stephens, em A Case of Rape como Ellen Harrod e em The Legend of Lizzie Borden como Lizzie Borden.

Ela e seu irmão mais novo, Robert Montgomery Jr., nascido em 1936, tiveram uma infância privilegiada, por serem ricos e filhos de famosos atores de Hollywood. Costumava passar os verões, em sua casa de campo em England, Nova Iorque, onde montavam cavalos em companhia de celebridades. Freqüentou a Westlake School, uma escola de jovens refinadas da alta classe americana. Nesta escola, com 5 anos de idade, atuou pela primeira vez como suplente em uma produção de língua francesa Little Red Riding Hood, onde interpretou um lobo.

Em 1950, sua família mudou-se para Nova Iorque, onde seu pai iniciou um programa próprio de televisão chamada Robert Montgomery Presents. Quando os Montgomerys se divorciaram em dezembro daquele mesmo ano, Elizabeth ficou primeiramente na casa de sua mãe, mas subseqüentemente mudou-se para a casa de seu pai e a segunda esposa dele. Entrou para a Spence School, outra escola educacional exclusivamente da alta classe novaiorquina formando-se em 1951 e logo em seguida matriculou-se na American Academy of Dramatic Art.

Elizabeth fez sua primeira aparição na televisão, aos dezenove anos, em 1951, no programa de seu pai (Robert Montgomery Presents), em um episódio intitulado Top Secret, onde ela e seu pai foram fotografados juntos. Mas sua verdadeira estréia profissional na televisão, ocorreu mesmo no programa Armstrong Circle Theatre, no episódio "The Right Approach", de 1953.

Em outubro deste mesmo ano fez também sua estréia na Broadway no espetáculo Late Love e também em algumas produções da Brigadoon and Biography. No ano seguinte, 1954, ela faria outra participação em Armstrong Circle Theatre, no episódio "The Milestone", interpretando a personagem Ellen Craig.

Em 1954, aos  21 anos, casou-se com o diretor de televisão Frédéric Gallatin Carmmann e continuou a trabalhar na televisão. Seu casamento, porém, durou pouco tempo. Durante os anos 1950 a 1960, Elizabeth apareceu em diversos programas na televisão, inclusive em 1960, recebeu sua primeira indicação ao Emmy por sua representação de uma prostituta sulista Rusty Heller, num dos episódios de The Untouchables (Os Intocáveis). Em 1954, fez seu primeiro filme, The Court-Matial of Billy Mitchell, ao lado de Gary Cooper.

"A Feiticeira": Dick York e Elizabeth
No dia 28 de dezembro de 1956, Elizabeth casou-se pela segunda vez com o ator Gig Young. Foi um casamento muito turbulento, pois ele era um alcoólatra crônico e ela sendo 23 anos mais jovem que ele, ficava difícil controlar o problema.

Durante as filmagens de Johnny Cool, acabou apaixonando-se pelo diretor do filme, Willian Asher e em 1963, casou-se pela terceira vez, em El Paso, Texas. Juntos iniciaram um projeto que culminou com a criação da série Bewitched (A Feiticeira). Dessa união nasceram três crianças, Robert, William e Rebecca. Por duas vezes, a gravidez de Elizabeth, em  meio as filmagens da série,  justificaram o surgimento dos personagens Tabitha e Adam.

Depois do encerramento de A Feiticeira, Asher foi trabalhar em outra emissora em um novo projeto e Elizabeth viajou para a Europa. Antes do final do ano de 1973, também terminava seu matrimônio de quase dez anos com Asher. Um ano depois já estavam legalmente divorciados.

Juntos eles foram responsáveis pela criação de Samantha Stephens, uma feiticeira que se casa com um mortal. A feiticeira teve oito temporadas apresentadas pela rede ABC. O elenco recebeu várias indicações ao Emmy e outros prêmios. A magia da série "A Feiticeira" terminou em 1972.

Voltou a atuar novamente na televisão em Mrs. Sundance. Durante as filmagens conheceu o ator Robert Foxworth e os dois logo se apaixonaram. Nervosa com um quarto casamento, Elizabeth preferiu simplesmente viver junto com ele.

Também neste mesmo ano , 1974, fez A Case of Rape, onde foi aclamada pela crítica especializada, na qual representava uma vítima de estupro e onde recebeu uma indicação ao Emmy. Em 1975, voltou novamente a televisão atuando em The Legend of Lizzie Borden, onde foi novamente indicada ao Emmy.

A maioria dos seus papéis após a série A Feiticeira, foi fazendo papéis dramáticos e não cômicos. Em 1976 fez um remake de Dark Victory, atuou no gameshow Password and Password Plus. Novamente em 1978 outro Emmy lhe escapou com The Awakening Land. Na televisão se seguiram Face to Face (1990) e With Murder In Mind (1992), entre outros.

Em 1993 Elizabeth narrou o Academy Award um documentário intitulado Panama Deception. Fez duas narrações de The Erotic Adventures of Sleeping Beauty. Elizabeth Montegomery não foi somente uma grande e versátil atriz, mas também lutou em causas como AIDS e foi ativista da Gay Rights. No dia 28 de Junho de 1992, desfilou ao lado de Dick Sargent na grande parade gay, Gay-pride Parade em Los Angeles, Califórnia.


No dia 28 de janeiro de 1993, depois de viver quase 20 anos juntos, Elizabeth e Robert Foxworth casaram-se numa cerimônia íntima e muito simples. Na primavera de 1995, durante as filmagens de um outro filme para a televisão Deadline For Murder: From the Files of Edna Buchanan, Elizabeth começou a sentir-se fatigada.

Ela procurou procurou um médico e diagnosticada como acometida por um câncer de cólon, já em estado bem avançado. Poucas semanas depois, no dia 18 de maio de 1995, Elizabeth faleceu junto ao seu marido Foxworth, seus filhos em sua próprio quarto, em Beverly Hills. Ela tinha 62 anos.

Fontes: Wikipedia; tvsinopse.kinghost.net.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rubens de Falco

Rubens de Falco (Rubens de Falco da Costa), ator, nasceu em São Paulo, SP, em 19/10/1931, e faleceu na mesma cidade, em 22/02/2008. Mais conhecido pela interpretação do vilão Leôncio Almeida, na novela televisiva de sucesso internacional, A Escrava Isaura, era neto de italianos e foi educado na cidade natal, começando a assistir espetáculos teatrais aos 14 anos.

Iniciou sua carreira (1951) estreando a peça Ralé, de Gorki, no Teatro Brasileiro de Comédia e Antígona, de Sófocles, sob a direção de Adolfo Celli. Participou das atividades do grupo Os Jograis de São Paulo (1955), ao lado de nomes como Armando Bogus, Rui Afonso, Italo Rossi e Felipe Wagner. 

Integrou o elenco de várias peças teatrais, inclusive da montagem original de Os Ossos do Barão (1963), de Jorge Andrade, ainda no TBC. Seu reconhecimento definitivo de crítica e público veio quando começar a atuar na televisão, sendo freqüentemente escalado para papéis em telenovelas. 

Estreou em Maria Antonieta (1961) e atingiu o auge na primeira versão da novela Escrava Isaura (1976), em que a atriz Lucélia Santos viveu a personagem título da novela, e ele ficou consagrado como o grande vilão da teledramaturgia brasileira. 

Outras participações marcantes em telenovelas de sucesso foram em A Rainha Louca (1967), A Última Valsa (1969), O Grito (1975), O Astro (1978), A Sucessora (1978), Gaivotas (1979) e interpretou o famoso Barão de Araruna na primeira versão da novela Sinhá Moça (1986). 

Também trabalhou na segunda versão de Escrava Isaura, na Rede Record (2004), então no papel de Comendador Almeida, o pai do vilão Leôncio. Participou também de Brida, baseada na obra de Paulo Coelho, pela extinta TV Manchete. 

Além da Globo, ao longo da carreira autuou na redes de televisão Tupi, Excelsior, Bandeirantes, SBT e Record, participando de mais de 20 novelas e de algumas minisséries para TV, entre elas Os Maias (1979), Padre Cícero (1984), Grande Sertão: Veredas (1985) e Memorial de Maria Moura (1994), seu último trabalho no gênero. 

No cinema estreou em uma pequena ponta no filme Apassionata (1952), de Fernando de Barros, pela lendária Companhia Cinematográfica Vera Cruz. Esta estréia foi seguida de participações em mais de 30 filmes, entre eles Floradas na Serra (1954), O capanga (1958), Essa Gatinha é Minha (1966), A Difícil Vida Fácil (1972), Coronel Delmiro Gouveia (1978), Pixote, a lei do mais fraco (1981) e Monge e a Filha do Carrasco (1996). Seu último trabalho foi como o deputado Ernesto Alves em Fim da linha, longa-metragem de Gustavo Steinberg com estréia nos cinemas depois de sua morte. 

Solteiro, sem filhos e sofrendo com os graves problemas de saúde, depois de uma parada cardíaca provocada por uma embolia, morreu aos 76 anos, no Centro Integrado de Atendimento ao Idoso - CIAI, no Morumbi, em São Paulo, mesmo local onde, cerca de dois anos atrás, fora hospitalizado para tratar de problemas decorrentes de um acidente vascular cerebral e do qual nunca mais havia se recuperado. O corpo do ator foi velado e enterrado no Cemitério da Consolação, em São Paulo.

Fontes: Wikipedia; http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/RubdFalc.html.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Renata Fronzi

Renata Fronzi (Renata Mirra Ana Maria Fronzi Ladeira), atriz, nasceu em Rosario, Argentina, em 01/08/1925, e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 15/04/2008. Os avós e os pais eram artistas italianos de teatro e Renata nasceu em uma excursão, quando os pais estavam na província de Santa Fé, na Argentina.

Começou sua vida artística estudando balé no Teatro Municipal de São Paulo. Estudou no famoso colégio italiano Dante Alighieri. Mas logo a família se mudou para Santos e para lá foi a menina. Era uma garota forte, atlética, mais do que bonita. Em Santos se encantou com a natação.

Em teatro participava, às vezes, das montagens do pai em clubes “doppo lavoro” . Foi aí que conheceu Heitor de Andrade, que era de Rádio e depois da Televisão Tupi. Era teatro amador o que fazia. Estava com 15 anos. Estreou profissionalmente na Companhia de Eva Todor, na peça “Sol de Primavera”. De personalidade muito alegre e risonha, ainda que tremesse de medo de entrar em cena, Renata divertia a todos.

Os pais se transferiram para o Rio de Janeiro a convite do famoso Walter Pinto. Renata veio junto. Aí ela cantava, fazia esquete, dançava e se saia muito bem. Ficou estrela da Companhia de Revista. Depois excursionou para Buenos Aires, mas voltou, pois o pai falecera.

No Rio de Janeiro, de volta, conheceu o grande amor de sua vida, César Ladeira, grande nome do cenário artístico nacional.

Renata então entrou definitivamente para a televisão. Fez: “Teatrinho Trol", de Fábio Sabag. Sua carreira prosseguiu e ela entrou para o seriado “Família Trapo”, na TV Record de São Paulo, sucesso absoluto, na época. Era como se fosse um teatro, com público, televisionado. E era comédia. Renata estava no seu ambiente, fazendo o que gostava de fazer.

Depois, já na Globo fez: “Faça humor, não faça guerra”, “Chico City”, programa de Chico Anysio. E fez também novelas, como: “Minha doce namorada”, “O rei dos ciganos”. Aí veio “O Bronco”, outro seriado de humor, em São Paulo, ao lado de Ronald Golias. Não deixou, porém, de participar de coisas sérias, como a novela “O Semi Deus”, por exemplo, “Chega mais”, “Dulcineia vai a guerra”. Isso não só na Globo, como na TV Bandeirantes de São Paulo.

Intercalou seu trabalho na televisão, com participações no cinema, e fazia também teatro. Voltou às novelas, foi dirigida por Henrique Martins, na novela “Jogo da Vida”, “Pão pão, beijo beijo” , “Transas e Caretas”, “Corpo a corpo”, e tantas outras.

Achou tempo de fazer mais de 30 filmes. Desses os que se lembra com mais ternura foram: “Treze cadeiras”, com Oscarito, “Carnaval em lá maior”, “Guerra no Samba”, “De pernas pro ar”, “Hoje o galo sou eu”, “Vai que é mole”, “Quero essa mulher assim mesmo”, “Ässim era a Atlântica”, etc...

Renata Fronzi morreu aos 82 anos da síndrome de disfunção múltipla de órgãos, que foi provocada pela diabetes, em 15 de abril de 2008, no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Ela estava internada na unidade de terapia intensiva do hospital desde 1 de abril de 2008.

Teledramaturgia

1999/2001 - Zorra Total
1995 - A Idade da Loba
1997 - Malhação
1994 - Quatro por Quatro
1994 - Memorial de Maria Moura
1991 - A História de Ana Raio e Zé Trovão
1990 - Mico Preto - Amelinha
1984 - Corpo a Corpo
1983 - Pão Pão, Beijo Beijo
1981 - Jogo da Vida
1980 - Chega Mais
1978 - Pecado Rasgado
1974 - Corrida do Ouro
1966/67 - O Rei dos Ciganos

Alguns filmes

Salário Mínimo (1970).
Treze Cadeiras (1957)
Garotas e Samba (1957)
Vai que É Mole (1960)

Séries

Família Trapo, Rede Record (1967-1970)
Bronco, Rede Bandeirantes (1987-1990)
Marido de Mulher Boa

Fontes: Net Saber - Biografias; Wikipédia.

Raul Cortez

Raul Cortez (Raul Christiano Machado Pinheiro de Amorim Cortez), ator, nasceu em São Paulo SP, em 28/8/1932, e faleceu na mesma cidade, em 18/7/2006. Descendente de espanhóis, Raul era o mais velho de seis irmãos: Rui Celso, Lúcia, Pedro, Regina e Jô Cortez.

Tem um impressionante currículo que inclui 66 peças teatrais, 20 telenovelas, seis minisséries, 28 filmes e vários prêmios, entre eles cinco Molière - a mais importante premiação do teatro brasileiro.

Ia ser advogado, mas aos 22 anos decidiu trocar os tribunais pelo palco. A estréia foi em 1955 na peça Eurídice, contracenando com Cleyde Yaconis e Walmor Chagas, e no ano seguinte já fez o primeiro papel no cinema, em O Pão que o Diabo Amassou. Em 1969 encarnou um travesti na peça Os Monstros e em 1970 fez o primeiro nu do teatro brasileiro em O Balcão, de Jean Genet.

Na década seguinte recebeu vários prêmios, mas a consagração veio da mão da peça Rasga Coração (1979), no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, escrita pelo mestre Oduvaldo Vianna Filho, na qual contracenou com Lucélia Santos, interpretando o amargurado funcionário público e ex-militante comunista Maguary Pistolão. A cena final, escrita por Vianinha, foi marcante: o funcionário público aparece nu amarrado por cordas nos pés e dependurado no ponto mais alto do palco.

Após participar de algumas novelas nas TVs Excelsior, Bandeirantes e Tupi, Raul Cortez estreou na Rede Globo em 1980, com a novela de Gilberto Braga, Água-Viva, na qual interpretou o cirurgião plástico Miguel Fragonard. Com este trabalho alcançou notoriedade e reconhecimento do público, tornando-se uma estrela da televisão.

Os mega-vilões Virgílio, de Mulheres de Areia (1993), e Jeremias Berdinazzi, de O Rei do Gado (1996), aumentaram a fama internacional, particularmente na Rússia, onde ambas as novelas atingiram enorme audiência nesse país. Terra Nostra, a trama mais vendida da Rede Globo, o levou aos cinco continentes com outro italiano: Francesco Magliano.

Em 2005, foi preciso suspender a participação em Senhora do Destino, devido ao avanço da doença que causaria a morte, mas tudo parecia relativamente resolvido, pois ainda retornaria às telas interpretando Antônio Carlos, na minissérie JK, a biografia do ex-presidente Juscelino Kubitschek.

É considerado um dos maiores atores brasileiros de todos os tempos. Raul morreu às vésperas de completar cinquenta anos de carreira, em decorrência do agravamento de um câncer no pâncreas, contra o qual lutava há cerca de quatro anos.

Apesar de ser descendente de espanhóis, foram marcantes os personagens italianos em telenovelas como O Rei do Gado, Terra Nostra e Esperança.

Em dezembro de 2004, Cortez foi operado para a remoção de um tumor na região do pâncreas e do intestino delgado, seguindo-se um tratamento quimioterápico. Em 30 de junho de 2006, foi novamente internado e veio a falecer no dia 18 de julho.

Fontes: Wikipedia; Raul Cortez - UOL Educação.

sábado, 1 de outubro de 2011

Paulo Gracindo

Paulo Gracindo (Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo), famoso artista do rádio, teatro, cinema e televisão do país, nasceu em 16 de junho de 1911, na cidade do Rio de Janeiro. Filho de Demócrito Gracindo, que era político e que faleceu em 1928. Foi criado por sua mãe e guardou pela vida afora a educação, os modos, a nobreza de seu lar. Estudou direito, mas desde cedo quis ser ator.

Foi um dos últimos representantes da geração de intérpretes que surgiu nas novelas de rádio dos anos 40. Com uma carreira invejável, coroada de grandes sucessos, ídolo de seus colegas, costumava ser citado por eles como um dos poucos entre os chamados atores de sustentação que conseguiu colocar seu talento acima do charme dos galãs.

Gracindo foi para o Rio de Janeiro e iniciou a carreira teatral com a Companhia de Alda Garrido, tendo também integrado o elenco das principais companhias da época, como as de Procópio Ferreira, Elza Gomes e Dulcina. Ingressou na Tupi, como rádio-ator, passando em seguida para a Nacional. Foi levado pelas mãos de Olavo de Barros, diretor de teatro que também trabalhava na emissora. Interpretou personagens famosos, mas acabou conquistando o sucesso como animador de programas de auditório na década de 40.

Como essa atividade lhe rendesse bem financeiramente, Gracindo ficou anos afastado do teatro. Seguiram-se as novelas, tendo atuado no papel de Albertinho Limonta, herói do dramalhão mexicano O Direito de Nascer, considerado o maior êxito no gênero. Gracindo projetou-se ao lado de Brandão Filho num quadro humorístico que divertiu duas gerações, primeiro no rádio e depois no vídeo, o Primo Rico, que ridicularizava a vida do Primo Pobre.

Com a chegada da televisão, Gracindo levou seu programa de auditório para a TV Rio. Em 1968, transferia-se para a Rede Globo, passando a participar das telenovelas de Glória Madagan. Na emissora, foi o astro de diversas novelas, entre elas, O Bem Amado, onde personificou o prefeito Odorico Paraguaçú e chegou a atingir 70 pontos no Ibope em 1973. Em 1980, o personagem de Dias Gomes era ressuscitado e dava origem a um seriado. Nessa época, Gracindo foi o apresentador do programa 8 ou 800, ao lado de Silvia Falkenbourg.

Ainda pela Rede Globo, fez também as telenovelas A Próxima Atração, Sinal de Alerta (no papel de Tião Borges), Os Ossos do Barão (1973), O Casarão (no papel de um artista apaixonado, ao lado de Yara Cortes), Gabriela (1975, como o coronel Ramiro Bastos) e Roque Santeiro. Suas últimas aparições na TV foi na minissérie Agosto e no especial O Besouro e a Rosa, ambos em 1993.

Gracindo dedicou-se também ao cinema, com o surgimento das companhias Atlântida e Cinédia, atuando em O Meu Dia Chegará, Estrela da Manhã, João Ninguém (1937), Está Tudo Aí (1938), Anastácio (1939), Onde Estás, Felicidade? (1939), A Falecida (1965, de Leon Hirszman), Terra em Transe (1967, de Glauber Rocha), Tudo Bem (1978) e Amor Bandido (1978, de Bruno Barreto).

No teatro, trabalhou em Linhas Cruzadas, Frank Sinatra 4815, ao lado do filho em O Jogo do Crime e com Clara Nunes em Brasileiro, Profissão Esperança. Gracindo Jr. dirigiu o pai nas seguintes montagens teatrais: Paulo Gracindo - O Bem Amado (biografia teatralizada da vida do ator), Num Lago Dourado (1992) e A História é uma História (de Millor Fernandes, em 1994).

Paulo Gracindo faleceu aos 84 anos, em 4 de setembro de 1995.

Fontes: cinetvbrasil - PauloGracindo; Wikipédia - Paulo Gracindo; netsaber - Biografia de Paulo Gracindo.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Paulo Autran

Paulo Autran (Paulo Paquet Autran) nasceu no Rio de Janeiro em 7 de setembro de 1922 e passou a maior parte de sua vida na capital paulista. Com poucos meses de idade foi para Espírito Santo do Pinhal, interior de São Paulo, graças ao trabalho de seu pai, delegado de polícia. Em 1927 sua família se fixou na cidade de São Paulo.

Por influência do pai, Paulo Autran se formou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1945. Inicialmente, pensava em ser diplomata. Nessa época, participou de algumas peças de teatro amador e acabou convidado a estrear profissionalmente em "Um Deus Dormiu Lá em Casa", com direção de Adolfo Celi, no TBC - Teatro Brasileiro de Comédia.

No começo relutou, afirmando não ser um ator profissional. Quem o incentivou foi a atriz e grande amiga Tônia Carrero. A peça estreou no dia 13 de dezembro de 1949 e tornou-se um grande sucesso, rendendo inclusive prêmios para o ator.

Paulo Autran largou a advocacia e passou a se dedicar exclusivamente à carreira artística, dando prioridade ao teatro, sua grande paixão. Em 1956, fundou com Adolfo Celi e Tônia Carrero uma companhia teatral, que durou cinco anos.

Depois seguiu sua carreira independente, fazendo peças de sucesso, como "My Fair Lady", "Visitando o Sr. Green" e "Pato com Laranja". Sua trajetória confunde-se com a história do teatro brasileiro na segunda metade do século 20, tendo atuado com diretores consagrados e com novos talentos, além de ter contracenado com todas as grandes atrizes de sua época.

Para tornar-se conhecido de um público mais amplo, participou de telenovelas "Gabriela, Cravo e Canela"; "Pai Herói"; "Guerra dos Sexos" e "Sassaricando"; além de minisséries como "Hilda Furacão". Em todas elas, conseguiu tornar seus personagens populares.

Em mais de 50 anos de carreira fez cerca de 90 peças, 15 filmes, inúmeras novelas e especiais para a TV. Era casado, desde 1999, com a atriz Karin Rodrigues.

Em 2006, Paulo Autran estreou seu 90º espetáculo, a peça "O Avarento", de Molière, mas teve de interromper a temporada devido aos problemas pulmonares que acabaram por matá-lo. Autran sofria de câncer no pulmão e enfisema. Faleceu em 12/10/2007, na cidade de São Paulo .

Fontes: Net Saber; Paulo Autran - Biografia - UOL Educação.

domingo, 25 de setembro de 2011

Nair Bello

Nair Bello
Nair Bello (Nair Bello Sousa Francisco), atriz e comediante, nasceu em São Paulo SP, em 28/04/1931, e faleceu na mesma cidade, em 17/04/2007. Neta de italianos, começou a trabalhar como locutora na Rádio Excelsior quando tinha 18 anos.

Dois anos depois de seu início de carreira, estreou no cinema em Liana, a Pecadora (1951), filme em que contracenou com sua grande amiga Hebe Camargo.

O teatro a conheceria anos mais tarde, em 1976, em Alegro Desbum, peça de Oduvaldo Vianna Filho.

Em 1953, Nair Bello se casou com Irineu de Sousa Francisco, com quem viria a ter os filhos Manuel (morto em 1975, aos vinte anos), José, Maria Aparecida e Ana Paula.

Seu grande sucesso acabou se dando com a TV. Nair começou como garota-propaganda e participou de diversas novelas e minisséries em 1958. Em 1960 participou como atriz coadjuvante no seriado infantil A Turma dos Sete, na TV Record.

Um de seus personagens de maior destaque foi Dona Santinha, a dona da pensão, que usava o seu tamanco para se defender dos trapaceiros. O quadro humorístico "Epitáfio e Santinha" foi uma criação de Renato Corte Real, em 1961, na TV Record, no programa Grande Show União, baseado na antiga história em quadrinhos Pafúncio e Maroca. Ela ficou no ar com Dona Santinha e com o também humorista Pagano Sobrinho, durante três anos, a partir de 1959/1960, na TV Record, indo depois para a TV Rio. Estrelou o seriado Dona Santa, exibido pela Bandeirantes entre 1981 e 1982, com grande sucesso, onde interpretava uma taxista que sustentava a família.

Em 2005 foi convidada junto a Hebe Camargo e Lolita Rodrigues para uma entrevista no Programa do Jô e falaram sobre o tão temido hino à 'televisão brasileira' .

Seu último trabalho foi pela Rede Globo, fazendo parte do programa Zorra Total, no papel de "Dona Santinha".

Em 2002 ela foi operada devido a um edema pulmonar agudo causado pelo fumo. No mês de outubro de 2006 Nair Bello retirou um tumor maligno de um dos seios. Faleceu em 17 de abril de 2007 de falência múltipla dos órgãos, após ter passado vários meses em coma na UTI em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. Foi sepultada no Cemitério do Araçá em São Paulo, Brasil.

Em mais de 50 anos de carreira, Nair Bello participou de filmes e, na televisão, de várias novelas e minisséries. As personagens ítalo-paulistanas eram aquelas que desempenhava à perfeição. 

Fontes: Wikipedia; Biografia UOL.

domingo, 18 de setembro de 2011

A divertida Lucille Ball

Lucille Ball (Lucille Désirée Ball), primeira mulher comediante da TV e figura fundamental no desenvolvimento dessa mídia, nasceu em 6 de agosto de 1911 em Jamestown, Nova York. Começou a estudar teatro aos 15 anos. Adolescente, trabalhou como modelo enquanto tentava conseguir uma vaga na Broadway.

Em 1930, participou do filme "Roman Scandals" e de diversas comédias. Sua popularidade como comediante começou quando atuou com os Irmãos Marx em "Room service", em 1938 e em "The marines fly high" com Fred Astaire em 1940. Conheceu Desi Arnaz, em um set de filmagem, neste mesmo ano.

Luci e o marido Desi Arnaz
Em 1951, Lucille e seu marido cubano, Desi Arnaz (02/03/1917 - 02/12/1986), financiaram um programa-piloto para uma série cômica na televisão. A CBS gostou da idéia e concedeu à Desilu, a produtora do casal, os eventuais lucros de repetição do seriado.

Assim nas décadas seguintes o "I love Lucy" rendeu uma fortuna a seus criadores. Exportado para cerca de 80 países, até hoje esses episódios divertidíssimos são apresentados na TV.

Sempre pioneira, foi a primeira atriz a continuar a filmar os episódios de uma série de TV mesmo estando grávida. Ela convenceu os produtores a fazer com que sua personagem também engravidasse, e em 19 de janeiro de 1953 cerca de 44 milhões de espectadores acompanharam o parto de sua personagem, algumas horas depois que a atriz deu à luz ao seu filho, Desi Arnaz Junior.

Ela e Desi Arnaz se divorciaram em 1960, mas a atriz se casou dois anos depois com o também ator Gary Morton que se tornou produtor da série.

De 1962 até 1974 ela trabalhou na TV em duas séries: The Lucy Show e Here´s Lucy, ambas exibidas na CBS às segundas-feiras por 23 anos consecutivos.

Em 1985 chegou a trabalhar em séries de drama, mas no ano seguinte estava de volta à comédia na série Life with Lucy.

Sua última aparição na TV foi com Bob Hope, sua contraparte masculina no show business. Juntos, eles apresentaram o Academy Awards de 1989 para jovens talentos. Ball morreu semanas depois, em 26 de abril de 1989.


Fontes: tvsinopse; Wikipedia; 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Glória Menezes

Glória Menezes (Nilcedes Soares Magalhães Sobrinho), atriz, nasceu em Pelotas, RS, em 19 de outubro de 1934. Filha de pai maranhense e mãe gaúcha, ela se interessou cedo pelas artes, estudando piano desde pequena.

Aos 16 anos, ganhou uma bolsa de estudos para continuar sua formação musical em Paris, mas a família não concordou com a viagem. Casou-se com um primo, com quem teve dois filhos, Maria Amélia e João Paulo, e com quem viveu por oito anos.

Cursou a Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo, mas não chegou a se formar. Recebia convites para atuar no circuito profissional de teatro e, em 1960, foi premiada como atriz revelação por seu papel em As Feiticeiras de Salém, de Antunes Filho. Nessa mesma época, começou na televisão, fazendo teleteatro ao vivo. Por seu papel na novela Um lugar ao Sol, de Dionísio Azevedo, recebeu o prêmio como atriz revelação também em televisão.

Em 1962, fez sua primeira e bem sucedida incursão no cinema: interpretou a personagem Rosa, no filme O Pagador de Promessas, que foi dirigido e protagonizado por Anselmo Duarte, e recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes. No ano seguinte, protagonizou – ao lado de Tarcísio Meira – a primeira novela diária da televisão brasileira: 25499 Ocupado, adaptação de um roteiro argentino, transmitida ao vivo pela TV Excelsior. Durante a novela, os atores, que já haviam contracenado anteriormente em alguns teleteatros, iniciaram um romance e, em seguida, se casaram.

Ao lado de Tarcísio, Glória Menezes estrelou diversas novelas na Excelsior, como A Deusa Vencida (1965) e Almas de Pedra (1966), de Ivani Ribeiro, e O grande Segredo (1967), de Marcos Rey.

O casal foi contratado pela TV Globo em 1967, formando um par romântico na novela Sangue e Areia (1968), de Janete Clair. Ele fazia o papel do toureiro Juan Gallardo e ela era Doña Sol. Em seguida, a atriz protagonizou Passos dos Ventos (1968/1969), de Janete Clair. Desta vez, fez par romântico com o ator Carlos Alberto. Voltou a atuar ao lado de Tarcísio Meira na novela seguinte, Rosa Rebelde (1969), também de Janete Clair, na qual interpretou a líder rebelde Rosa Malena.

Em 1970, participaram da novela Irmãos Coragem, que escrita por Janete Clair e dirigida por Daniel Filho, foi um grande sucesso e apresentou Glória no papel de Lara, que protagonizava um drama psicológico: possuía três personalidades distintas. A personagem formava um par romântico com João Coragem, personagem vivido por Tarcísio Meira.

O sucesso do par romântico Glória -Tarcísio foi repetido, em seguida, na novela O homem que Deve Morrer (1971), de Janete Clair, em Cavalo de Aço (1973), de Walther Negrão, e em O semideus (1974), de Janete Clair.

Em 1975, Glória Menezes participou da novela O grito (1975), de Jorge Andrade, em que viveu a angustiada mãe de uma criança com problemas mentais. A parceria com Tarcísio Meira foi retomada, dois anos depois, em Espelho Mágico (1977), de Lauro César Muniz.

Em 1979, Glória Menezes interpretou Ana Preta na novela Pai Herói (1979), de Janete Clair. Dona de uma casa de samba, a Flor de Lys, Ana Preta vivia um triângulo amoroso com o personagem de Tony Ramos e o de Elizabeth Savalla. Em seguida, a atriz participou das novelas Jogo da Vida (1981) e Guerra dos Sexos (1983), de Silvio de Abreu.

Ainda na década de 1980, Glória Menezes participou de Corpo a Corpo (1984), de Gilberto Braga, no papel da vingativa Tereza. Em 1987, ao lado de Marília Pêra, protagonizou a novela Brega & Chique (1987), de Cassiano Gabus Mendes.

Em 1988, o casal de atores estrelou Tarcísio & Glória, seriado criado por Daniel Filho, Euclydes Marinho e Antonio Calmon. O programa inaugurou uma linha de co-produção na Rede Globo: além de atores, Tarcísio Meira e Glória Menezes eram também produtores, negociando patrocínios e merchandising e dispondo de participação nos lucros do empreendimento, inclusive nas vendas para o exterior.

Na década de 1990, Glória Menezes trabalhou em uma série de novelas do autor Silvio de Abreu, como Rainha da Sucata (1990), Deus nos Acuda (1992), A próxima Vítima (1995) e Torre de Babel (1998).

Em seguida, fez Porto dos Milagres (2001), de Aguinaldo Silva, na qual viveu a personagem Dona Coló, O Beijo do Vampiro (2002), de Antônio Calmon, no papel de Zoroastra, e Da Cor do Pecado (2004), de João Emanuel Carneiro, em que interpretou a Kiki.

Em Senhora do Destino (2004), de Aguinaldo Silva, Glória Menezes interpretou, ao lado de Raul Cortez, a Baronesa de Bonsucesso. No mesmo ano, a atriz participou ainda da minissérie Um só Coração (2004), de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira, no papel de Camila Matarazzo. Na novela Páginas da Vida (2006), de Manoel Carlos, voltou a contracenar com Tarcísio Meira, com os dois interpretando marido e mulher. Em 2008, estreou em A favorita, de João Emanuel Carneiro, no papel de Irene Fontini, mulher do industrial Gonçalo Fontini, vivido por Mauro Mendonça.

No teatro, Glória Menezes participou de peças como Aluga-se Vagas para Moças de Fino Trato (1975), com direção de Amir Haddad, Tudo Bem no Ano que Vem, de Bernard Slade, que ficou em cartaz entre 1976 e 1981, Navalha na Carne (1981), de Plínio Marcos, Um Dia Muito Especial (1988), de Ettore Scola, Pigmaleoa (1993), de Millôr Fernandes, e E continua... Tudo Bem (1996), também de Bernard Slade, entre muitas outras.

Em 2000, atuou em Jornada de um Poema, com direção de Diogo Vilela, na qual interpretou uma paciente terminal de câncer. No palco, Gloria chegou a ficar nua e raspou o cabelo.

Em 2008, estreou o espetáculo Ensina-me a Viver, onde interpretava uma mulher de 80 anos, que se envolve com um homem 60 anos mais novo.

No cinema, além de O pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte, atuou em Lampião, Rei do Cangaço (1964), de Carlos Coimbra, Máscara da Traição (1969), de Roberto Pires, Independência ou Morte (1972), de Carlos Coimbra, O Descarte (1973), de Anselmo Duarte, O Caçador de Esmeraldas (1979), de Oswaldo de Oliveira, Para Viver Um Grande Amor (1984), de Miguel Faria Jr., e Se eu Fosse Você (2006), de Daniel Filho.

Fontes: Wikipedia; ClickCultural / Teatro.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Fernanda Montenegro

Fernanda Montenegro (Arlette Pinheiro Esteves da Silva), atriz de teatro, cinema e televisão, nasceu no Rio de Janeiro em 16/10/1929. Descendente de portugueses e italianos, é filha de uma dona de casa e de um mecânico da Light. O nome "Fernanda" foi escolhido por ela, por ter uma sonoridade que remetia aos personagens de Balzac ou Proust. "Montenegro" veio de um médico homeopata que era amigo da família.

Por volta dos 15 anos, ainda no colégio, Fernanda começou a trabalhar como locutora e atriz de rádio-teatro na Rádio Ministério da Educação e Cultura, onde passou a fazer traduções e adaptações de peças literárias para o formato de radionovelas.

Para completar o orçamento, dava aulas de português para estrangeiros na mesma escola de idiomas em que aprendia inglês e francês.

Iniciou sua carreira no ano de 1950, na peça "Alegres Canções nas Montanhas", ao lado daquele que seria seu marido por toda a vida, Fernando Torres.

Sua estréia em cinema se dá na produção de 1964 para a Tragédia Carioca de Nelson Rodrigues, "A Falecida", sob direção de Leon Hirszman.

Além de ter sido cinco vezes premiada com o Prêmio Molière, ter recebido três vezes o Prêmio Governador do Estado de São Paulo e de inúmeros outros prêmios em teatro e cinema, ganhou ainda o Urso de Prata de melhor atriz e concorreu ao Óscar de melhor atriz em 1999 e ao Globo de Ouro de Melhor atriz em filme dramático pelo filme "Central do Brasil" de Walter Salles. Recebeu também vários prêmios da crítica americana, no mesmo ano (Los Angeles Film Critics Award, National Board of Review Award).

Em televisão participou de centenas de teleteatros na extinta TV Tupi, que na direção revezavam-se Fernando Torres, Sérgio Britto e Flávio Rangel, telenovelas na extinta TV Excelsior e na TV Rio e na Rede Record e dezenas de produções na Rede Globo.

Fontes: Wikipedia; Biografia UOL - Teatro.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Aracy Balabanian

Aracy Balabanian, atriz, nasceu em Campo Grande, MS, em 22/02/1940 e seus pais vieram para o Brasil da Armênia, fugindo do genocídio promovido naquele país pelos turcos otomanos. Eles fixaram residência na capital do atual estado de Mato Grosso do Sul onde Aracy e os irmãos nasceram. Seu pai se chamava Rafael Balabanian e era comerciante e sua mãe era chamada Estér Balabanian, uma dona-de-casa.

Foi registrada como se tivesse nascido em 25 de abril de 1940, pois na época era comum, por ter nascido em casa, as pessoas serem registradas errado, devido a distância de cartórios e hospitais, pois Campo Grande na época era interior e não capital. Seu nome era para se escrito Araccy, que é o verdadeiro nome armênio, mas o cartório pediu ao pai dela para que se graface um nome a estilo brasileiro e assim ficou Aracy.

Aos quinze anos mudou-se para São Paulo com os sete irmãos e ajudava os pais na criação dos irmãos menores. Fez e passou no vestibular para Ciências Sociais e para a Escola de Arte Dramática, vindo a abandonar os estudos de Sociologia, de outro vestibular que ela fez e tinha passado, para se dedicar ao teatro, sua verdadeira paixão. Diz que viveu numa época que era considerado feio uma mulher fazer teatro, já que antigamente a mulher era educada para ser dona-de-casa e obedecer ao marido.

A sua estréia em televisão foi na peça Antígona, de Sófocles, montada pela TV Tupi. Contrário à carreira da atriz, o pai de Aracy só aceitou a opção profissional da filha em 1968, quando ela contracenou com Sérgio Cardoso na novela Antônio Maria.

Tornou-se uma das maiores intérpretes do meio e criou personagens inesquecíveis como a idealista Violeta de O Casarão (1976), de Lauro César Muniz, a sofrida Maria Faz-Favor de Coração Alado (1980/81), de Janete Clair, a ardilosa Marta de Ti Ti Ti (1985/86) e a misteriosa Maria Fromet de Que Rei Sou Eu? (1989), ambas de Cassiano Gabus Mendes, a excêntrica Dona Armênia das novelas Rainha da Sucata (1990) e Deus nos Acuda (1992/93), ambas de Sílvio de Abreu e aquela que talvez seja a sua mais marcante, a fria e autoritária matriarca Filomena Ferreto de A Próxima Vítima (1995), também de Sílvio de Abreu.

Outro papel marcante é a Gemma Matoli, na novela Passione, exibida recentemente pela Rede Globo e escrita por Silvio de Abreu. Gemma é a grande protetora da família dos Matoli, principalmente de seu irmão de criação Totó (Tony Ramos). Gemma luta com unhas e dentes por sua família, por isso é um dos personagens centrais da trama.

Curiosamente atuou pouquíssimo no cinema nacional.

No teatro, pode-se ressaltar seus desempenhos em peças dirigidas por Ademar Guerra, como Hair, de 1968 e interpretando Clarice Lispector em Clarice Coração Selvagem, encenada em 1998. Sua personagem mais conhecida pelo grande público no teatro foi a socialite decadente Cassandra, no humorístico Sai de Baixo, gravado ao vivo do Teatro Procópio Ferreira de 1996 a 2002 para a Rede Globo de Televisão.

Por sempre ter se dedicado a carreira artística, Aracy nunca se casou e também não teve filhos. Também nunca apareceu com nenhum namorado na mídia.

Carreira

Televisão

1964 Marcados pelo Amor
1966 O Amor Tem Cara de Mulher
1966 Um Rosto Perdido
1967 Angústia de Amar
1967 Meu Filho, Minha Vida
1967 Sublime Amor
1968 Antônio Maria
1968 O Coração Não Envelhece
1969 Nino, o Italianinho
1971 A Fábrica
1972 O Primeiro Amor
1972 Vila Sésamo
1974 Corrida do Ouro
1975 Bravo!
1976 O Casarão
1977 Locomotivas
1978 Pecado Rasgado
1980 Coração Alado
1981 Brilhante
1982 Elas por Elas
1983 Guerra dos Sexos
1984 Transas e Caretas
1985 Ti Ti Ti
1986 Mania de Querer
1987 Helena
1989 Que Rei Sou Eu?
1990 Rainha da Sucata
1991 Felicidade
1992 Deus Nos Acuda
1994 Pátria Minha
1994 A Desinibida do Grajaú
1995 A Próxima Vítima
1995 Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados
1996-2002 Sai de Baixo
2001 Brava Gente
2002 Sabor da Paixão
2003 Linha Direta
2004 Da Cor do Pecado
2005 A Lua Me Disse
2007 Eterna Magia
2008 Casos e Acasos
2008 Queridos Amigos
2008 Toma Lá, Dá Cá
2008 O Natal do Menino Imperador
2010 Passione

Cinema

1998 - Policarpo Quaresma, Herói do Brasil
1998 - Caramujo-flor
1975 - A Primeira Viagem

Teatro

1963 - Os Ossos do Barão
1966 - Oh, que delícia de guerra
1969 - Hair
1977 - Brechet, segundo Brechet
1980 - A Direita do Presidente
1985 - Boa noite Mãe
1985 - O Tempo e os Conways
1988 - Folias no Box
1991 - Fulaninha e Dona Coisa
1995 - Dias Felizes
1998 - Clarice Coração Selvagem
2006 - Comendo entre as refeições

Prêmios

1996 -  APCA - Melhor Atriz de Televisão -  A Próxima Vítima
1995  - Melhores do Ano (Domingão do Faustão) -  Melhor Atriz -  A Próxima Vítima
1996  - Troféu Imprensa - Melhor atriz -  A Próxima Vítima
2002 - Prêmio Contigo -  Melhor Atriz Cômica - Sabor da Paixão

Fonte: Wikipédia.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Julie Newmar, a mulher-gato

Julie Newmar (Julia Chalene Newmeyer), atriz, nasceu no dia 16 de agosto de 1933, em Los Angeles, Califórnia, EUA. Filha da dançarina Helen Jesmer e do professor e investidor de imóveis Donald Newmeyer.

Quando apareceu pela primeira vez dançando no filme "Slave of Babylon" (1953), resolveu mudar seu nome para Julie Newmeyer. Depois apareceu dançando em "Serpent of the Nile" (1953) e "The Band Wagon and Demetrius and the Gladiators".

Mas Julie só apareceu nos créditos em "Seven Brides for Seven Brothers" (1954), depois fez outros filmes onde passou a adotar o nome de Julie Newmar.

Em 1961 ela apareceu num musical da Broadway "The Marrigage-Go-Round" onde recebeu a indicação ao Tony Award como a Melhor Atriz Coajuvante.

Na década de 60 Newmar apareceu em "Rhoda the Robot" e também na série de televisão "My Living Doll", o que chamou a atenção dos produtores e foi convidada a participar da série de televisão Batman (1966-1968), fazendo a vilã Mulher-Gato na primeira e segunda temporada do seriado.

Com um corpo escultural de fazer inveja a muitas mulheres da época, a felina esbanjava sensualidade e sempre dava a entender que queria algo mais com o Homem-Morcego e, às vezes, até chegava a balançar o coração do herói. Mas como o senso de justiça falava mais alto, Batman não chegava a ser persuadido pelas investidas da Mulher-Gato.

Para a série de televisão do Batman, Julie Newmar desenhou um traje que deixava à mostra o seu corpo de dançarina. Era feito de lurex (lycra brilhante como purpurina). Como acessórios, um colar de ouro que servia como walktalkie, um cinturão dourado e botas de salto alto com pinos de metal. Julie Newmar roubava a cena toda vez que aparecia e deixava todos hipnotizados.

Por estar ocupada em outras produções, Julie foi substituída por outras duas atrizes no papel da vilã: Lee Mariwether que só participou do filme para o cinema e Ertha Kitt.

Julie Newmar casou apenas uma vez, com J.Holt Smith en 5 de agosto de 1977 e divorciou-se em 1983. Com ele teve um filho chamado John que é surdo e sofre de Síndrome de Down. Além de atriz, Julie foi a inventora e comercializadora de uma marca própria de meia-calça, que lhe rendeu bons lucros e também começou a investir em bens imóveis em Los Angeles, o que lhe proporciona uma grande segurança financeira até hoje.

Julie Newmar - 1958

Fontes: http://www.tvsinopse.kinghost.net/ou/julienewmar.htm; Wikipédia.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Anne Francis

Anne Francis, atriz americana, nasceu em Ossining, Nova Iorque, em 16/09/1930, e faleceu em Santa Barbara, California, em 02/01/2011. Começou bem cedo trabalhando como modelo, aos seis anos já trabalhava no rádio e aos 11 estreou na Broadway.

Contratada pela MGM, apareceu em pequenos papéis em musicais e dramas a partir de 1948, mas retornou a Nova Iorque logo depois, onde atuou na TV. Chamou a atenção do magnata do cinema Darryl F. Zanuck e assinou novo contrato com a 20th Century Fox.

Viveu sua cota de papéis de louras ingênuas, mas teve boas oportunidades em Sementes de Violência (1955) e no clássico da ficção científica Planeta Proibido (1956), no papel da encantadora Altaira, ao lado de Leslie Nielsen e de Robby, o robô.

Na TV, chegou no início dos anos de 1950, com participações especiais em séries como Os Intocáveis, Além da Imaginação, Rawhide, Rota 66, Dr. Kildare, Culpado ou Inocente, Alfred Hitchcock Apresenta, Ben Casey, Histórias do Velho Oeste/Death Valley Days, O Agente da UNCLE, O Fugitivo, A Lei de Burke, Os Invasores, Missão: Impossível, Dan August, Os Audaciosos, O Homem de Virgínia, Gunsmoke, Columbo, Kung Fu, Barnaby Jones, Petrocelli, A Mulher Maravilha, Demônios do Ar, Police Woman, Vegas, As Panteras, Os Grandes Heróis da Bíblia, Dallas, A Ilha da Fantasia, Assassinato por Escrito”, Nash Bridges, The Drew Carey Show e Without a Trace.

Entre 1965 e 1966, estrelou Honey West, primeira tentativa de Aaron Spelling de produzir uma série estrelada por uma detetive feminina. A decisão de produzir a série veio da paixão de Spelling pela inglesa Os Vingadores/The Avengers, na época estrelada por Patrick McNee e Honor Blackman. Spelling tentou reproduzir seu estilo em várias ocasiões diferentes ao longo de sua carreira, como em As Panteras e Jovens Bruxas/Charmed.

Para estrelar Honey West, Spelling convidou Honor Blackman para o papel principal, mas ela recusou. Por isso, o produtor procurou por alguém que fosse fisicamente parecida com ela. Foi assim que encontrou Anne Francis, que estrelara o filme Planeta Proibido, ao lado de Leslie Nielsen.

Introduzida como um episódio de A Lei de Burke, a série, adaptada da literatura policial, apresenta Honey, uma jovem que assume a agência de detetives do pai após sua morte. Para ajudá-la a resolver seus casos, ela conta com o apoio de Sam Bolt (John Ericson), da tia Meg West (alusão a Mae West), interpretada por Irene Verney, e do leopardo Bruce, seu bichinho de estimação.


A personagem era uma espécie de James Bond de saias. A proposta foi bem recebida pelo público e pela crítica, levando a atriz a ser indicada ao Emmy e ao Golden Globe. Mesmo assim, a ABC cancelou a série. Dizem que o motivo teria sido o fato do canal ter comprado Os Vingadores. O valor de compra da produção inglesa seria menor que o custo de produção de Honey West. A série foi cancelada com apenas uma temporada de 30 episódios. No entanto, ao longo dos anos, Honey West ganhou status de cult.

Em 1982, a atriz publicou sua autobiografia, com o título de Voices From Home: An Inner Journey. Anne foi casada duas vezes, sendo que as duas relações terminaram em divórcio. Em seu segundo casamento, teve uma filha, Jane Elizabeth Uemura. Em 1970, a atriz adotou Margaret West, tornando-se uma das primeiras mulheres solteiras a adotar uma criança no estado da Califórnia.

Em 2007, Anne foi diagnosticada com câncer no pulmão, passando por um tratamento de quimioterapia. Em 2008, foi submetida a uma cirurgia para remoção de parte de seu pulmão direito. A doença retornou, atingindo o pâncreas. Nos últimos anos, Anne vivia em uma casa de repouso em Santa Barbara.

A atriz faleceu no dia 2 de janeiro de 2011, aos 80 anos, vítima de câncer no pâncreas.

Fontes: Revista Carcasse; Anne Francis - Wikipédia; Anne Francis (1930-2011) - Revista Veja.