sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Do inquirir os querelantes

Não, isso também já é enveredar pelo perigoso terreno da galhofa — se é que vocês me permitem usar esta expressão de Tia Zulmira. Esse negócio de se arranjar uma comissão de inquérito para apurar o que estão fazendo as comissões de inquérito é muito chato. Desculpem, mas vamos mais uma vez usar a sábia parenta.

A velha e experiente Tia Zulmira, quando soube que se cogitou, de brincadeirinha, é claro, de uma comissão de inquérito para as comissões de inquérito da Câmara sentenciou:

— Há um dado momento em que se deve confiar, pra não piorar! Ora, a velha é fogo e sabe o que diz.

Ensinou bailado a Nijinsky, relatividade a Einstein, psicanálise a Freud, automobilismo a Juan Fangio, foi técnica de basquete dos "Globe Trotters", deu aula de tourada a Dominguín, explicou a Charlie Chaplin como se faz cinema e, na rebarba, ainda temperou a vacina para o Dr. Jonas Salk. Logo, não está aí para blablablá.

Se ela diz que, num dado momento, mexer a panela é pior que deixar no fogo lento, é porque esta é a melhor maneira de se proceder. Vivida como é, a excelente macróbia esteve a conversar conosco sobre esse círculo vicioso que, às vezes, causa a desconfiança excessiva. Lembrou então o que aconteceu com os pais de Primo Altamirando, menino que cedo foi viver com a tia, porque o casal foi à garra.

Deu-se — contou-nos ela — que Mirinho quando garoto já prometia que um dia seria isto que é hoje, razão pela qual seus pais resolveram arranjar uma babá de toda confiança para vigiar o agora abominável parente. Contrataram uma babá inglesa (até hoje ninguém sabe explicar por que certos casais acham que babá, pra ser de confiança, tem que ser inglesa)... mas — dizíamos — contrataram uma babá inglesa e estavam muito satisfeitos, até o dia em que acharam que era preciso ver se a babá era mesmo de confiança.

Então — porque era um antigo conhecido da família — chamaram o velho Crisanto (já falecido) para vigiar a babá.

Crisanto ia se desincumbindo satisfatoriamente do mister e nada teria acontecido se Altamiro, pai de Altamirando, não tivesse a idéia de conversar com a mulher a respeito da missão de Crisanto. Quem lhes podia garantir que o distinto estava mesmo vigiando a babá que vigiava Mirinho?

É... ninguém podia, pois ninguém vigiava o homem. E foi por isso que — usando da velha teoria de quem quer vai, quem não quer manda — Altamiro, pai de Altamirando, passou a sair para vigiar Crisanto, que vigiava a babá, que vigiava o menino.

Tudo ia muito bem, até o dia em que a mãe da criança resolveu espiar pra ver se o marido estava mesmo controlando o velho Crisanto. E qual não foi sua surpresa, ao descobrir Crisanto ninando Mirinho e Altamiro ninando a babá!

É... Tia Zulmira tem razão: num dado momento, deve-se confiar, para não piorar!

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Fonte: Tia Zulmira e Eu  - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.

O óleo de argan e nossa pele

Recente fenômeno no mercado de produtos de beleza para os cabelos, o óleo de argan - extraído de uma árvore típica do Marrocos - também pode ser uma boa opção para as pessoas que desejam deixar a pele mais hidratada e livre da ação negativa dos radicais livres. Rico em vitamina E, polifenóis e ácidos graxos essenciais, como o ômega 6 e 9, a maravilha do mundo árabe exerce a função de um poderoso antioxidante e anti-idade para a cútis do rosto.


Conhecido como “Ouro do Marrocos”, o ingrediente de origem vegetal tem ainda o poder de regenerar a membrana de proteção da pele, favorecendo a nutrição e a renovação celular. “Quando aplicado no rosto e no corpo, o óleo de argan cria uma espécie de filme protetor que impede a água de sair da derme, mantendo-a mais hidratada, macia e viçosa”, explica Valcinir Bedin, dermatologista e diretor do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento (CIPE).

Além disso, os polifenóis presentes em sua fórmula são ótimos para proteger a cútis contra a radiação ultravioleta, assim como as propriedades anti-inflamatórias da vitamina E que ajudam a tratar infecções e acelerar o processo de cicatrização de feridas.

Como usar?

A fama dos benefícios da substância vinda da Arábia para a cútis tem feito a indústria de cosméticos lançar produtos enriquecidos com a substância para fins dermatológicos. De forma geral, o ativo pode ser usado sozinho na forma tópica ou com outros agentes. “Para uma pele jovem, o óleo de argan pode ser incorporado a um sérum, enquanto para uma cútis madura, ele deve ser usado no formato de creme. Os géis não são ideais, principalmente se a pessoa tiver o rosto oleoso”, destaca Adriano Almeida, dermatologista e diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele (IPTCP).

Apesar de ser tão benéfico quanto o ingrediente usado para cuidar dos cabelos é importante lembrar que o óleo de argan para o tratamento dos fios é diferente do utilizado para a cútis. Por isso, é preciso ter o cuidado de verificar nas embalagens as indicações de cada item, pois em alguns casos eles podem ser muito oleosos para a aplicação no rosto.

Resultados e contraindicações

A ação nutritiva e os efeitos mais visíveis dos cosméticos feitos à base da substância são percebidos a médio e longo prazo. “A ideia desses itens é de regenerar a pele e evitar o seu envelhecimento exagerado, o que demora, pelo menos, de quatro a cinco meses”, destaca Valcinir.

Para obter os efeitos esperados com o óleo de argan, o uso dos produtos deve ser diário, pela manhã e à noite. No entanto, quem sofre com a oleosidade deve adotá-los apenas no período noturno.  “Além disso, vale lembrar que durante o dia, após a aplicação do ativo, o protetor solar deve ser utilizado para intensificar a proteção contra as radiações solares”, ressalta Adriano.

A substância é contraindicada para pessoas com alergias e ferimentos na cútis, por isso vale a pena aplicá-la numa pequena quantidade no braço para testar a aceitação da pele à fórmula.

Fonte: Agência Hélice / Terra

Alimentos que ajudam o sistema imunológico

Comer de forma adequada pode contribuir para que seu sistema imunológico fique sempre em dia. Não descuidar da ingestão de frutas e legumes, manter-se hidratado, entre outras dicas, é importante. Quer mais algumas boas ideias? Veja abaixo.


1. Iogurte

As bactérias saudáveis encontradas nesse tipo de alimento ajudam a manter seu trato digestório funcionando perfeitamente. Um estudo da Universidade de Viena, na Áustria, mostrou que 200 g de iogurte por dia podem ser o suficiente para que seu corpo fique mais saudável.

2. Aveia

A aveia é rica em betaglucana, uma fibra alimentar que tem características antioxidantes e antimicrobianas, diz um estudo feito pela Universidade de Oslo, na Noruega. Comer uma porção de aveia ao dia pode proteger contra a gripe, evitar que a herpes labial se desenvolva e melhorar a capacidade de regeneração dos tecidos do corpo.

3. Alho

A alicina contida no alho ajuda a proteger seu corpo contra infecções. O extrato de alho, ingerido durante 12 semanas, fez que um grupo de pessoas observadas em uma pesquisa da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, ficasse até três vezes menos suscetível ao resfriado. Estudos similares também indicam que a alicina pode diminuir os riscos de se desenvolver câncer colorretal e de estômago.

4. Peixe

O selênio, presente nos peixes e frutos do mar, ajuda as células do sistema imunológico a produzirem as citocinas, proteínas que agem contra inflamações virais. Além disso, alguns tipos de peixe, como o salmão, também contêm o ômega-3, que reduz o risco de inflamações e protege contra infecções respiratórias.

5. Chá

Um estudo feito pela Universidade de Harvard apontou que pessoas que tomam até cinco copos de chá-preto por dia têm os níveis de interferon (uma proteína que protege o corpo contra vírus e bactérias) aumentados em até 10 vezes. Outros chás, como o chá-verde, também induzem o organismo a produzir a L-teanina, outro aminoácido que é produzido durante o combate do corpo a agentes externos.

6. Canja de galinha

É como diz a música que você já conhece: prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Uma pesquisa feita pela Universidade de Nebraska, nos EUA, mostrou que durante o cozimento, a carne de frango libera um aminoácido chamado cisteína que ajuda os brônquios de pessoas gripadas a voltarem à normalidade. Se a canja for temperada com alho, cebolas e condimentos, a sensação de alívio é ainda maior. Viu só: vovó tinha razão.

Fonte: O que eu tenho?

Os falsos light

Comer bem e de forma saudável é o objetivo de todas as pessoas que procuram manter a forma com base na alimentação. No entanto, ao começar uma dieta, caímos em algumas armadilhas que sabotam qualquer processo de emagrecimento, principalmente por considerar alguns alimentos como pouco calóricos, quando, na verdade, não o são.


A atenção ao rótulo de alguns alimentos é fundamental para uma alimentação balanceada, mas a propaganda de alguns produtos industrializados leva os consumidores a acreditar que determinados alimentos contêm menos calorias do que realmente têm.

Na hora de comprar o produto, a dica é comparar a quantidade de calorias, sódio e gorduras, essa é a única forma de melhorar a qualidade do que comer na hora de escolher um produto. De acordo com a nutricionista Gabriela Cuesta, uma informação importante, mas pouco divulgada é que os ingredientes no rótulo aparecem em ordem decrescente, da maior a menor quantidade. "Se o primeiro item dos ingredientes for açúcar, por exemplo, é esse o ingrediente que aparece em maior quantidade na composição do alimento".

Nos biscoitos "cream crackers" os dizeres dos rótulos estão descritos como "leve", "água e sal" e "0% gordura". Segundo a nutricionista Gabriela Marcelino, do Congelados da Sônia, eles devem ser bem avaliados comparando os valores nutricionais. "Em algumas marcas o conteúdo de sódio e gorduras está em excesso", explica.

O mesmo acontece com o queijo branco, uma vez que, dependendo do fabricante, os teores de gordura e calorias podem variar significativamente. Normalmente eles contêm menos calorias e gorduras. "A escolha mais acertada devem ser a variedade dos brancos e, depois, as versões light", afirma.

Na escolha da bebida o cuidado também deve ser redobrado. Os famosos refrigerantes "zeros" não são vantajosos para quem quer emagrecer, pois possuem sódio em excesso, o que altera a pressão arterial e provoca inchaços no corpo. Para substituí-los, o suco natural é a opção mais nutritiva. Agora, se mesmo assim existir a preferência em consumi-los, é melhor escolher as versões diet/light e os refrigerantes incolores e/ou transparentes, pois não contém corantes.

A nutricionista Marcelino ressalta ainda algumas atitudes que aparentemente ajudam a emagrecer, mas que na verdade engordam. Confira!

1) Não tomar o café da manhã. O café da manhã é a primeira refeição do dia, nela deve ter carboidratos para dar energia e fazer o cérebro funcionar, proteínas para repor células de tecidos e órgãos, vitaminas e minerais para regular as funções vitais, fibras e água para colocar o intestino para funcionar.

2) Pular uma das principais refeições do dia (almoço e jantar) para "economizar" calorias para um evento especial pode comprometer a dieta;

3) Seguir dietas da moda. Radicalismo e dietas da moda não resolverão problemas a médio e longo prazo. Caso a pessoa esteja acima do peso, um nutricionista é o ideal para auxiliá-lo.

Fonte: Vila Mulher
Texto: Paula Perdiz

O incrível azeite de oliva

Imprescindível na salada e delicioso no macarrão, um bom azeite de oliva torna qualquer prato muito mais saboroso. Mas a estrela das receitas mediterrâneas vai muito além de um precioso tempero, já que especialistas garantem sua ação benéfica para o organismo - o alimento ajuda a prevenir especialmente as doenças cardiovasculares.


Segundo o médico cardiologista Maurício Jordão, do Hospital Samaritano de São Paulo, o azeite é praticamente isento de gordura saturada – aquela que é maléfica para o coração por aumentar os níveis do LDL, que é o “colesterol ruim”. Por outro lado, ele é fonte de gordura monoinsaturada que, por sua vez, diminui o LDL e aumenta o HDL – chamado de “colesterol bom”.

As variedades de azeite virgem e extravirgem – os mais puros – também apresentam altas concentrações de vitamina E, betacaroteno e polifenóis. E, de acordo com Jordão, é justamente essa associação de compostos que parece ser a responsável pela ação antioxidante e anti-inflamatória do azeite.

A nutricionista Juliana Ruas Dal’Mas, do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, reforça: “O azeite é rico em poliferóis, que previnem oxidações biológicas, reduzindo a formação de radicais livres. Estes, por sua vez, são muito nocivos à saúde, pois são responsáveis pelo envelhecimento e por doenças degenerativas”. Ela ainda destaca mais benefícios: “Ajuda na absorção das vitaminas lipossolúveis e na função imunológica”.

Claro que não podemos deixar os cuidados com o coração só por conta das refeições regadas a um bom azeite. “A medida mais efetiva para elevar os níveis de HDL, o colesterol bom, ainda é a prática regular de exercícios físicos aeróbicos”, lembra Jordão.

A melhor escolha

A chef e especialista em azeites Alessandra Abud, do Gaeta Masseria, de São Paulo, também ressalta os seus benefícios para a saúde: “Além do já comprovado efeito positivo para o coração, ele ainda tem o poder de retardar o envelhecimento. E mais: há quem diga que reduz os níveis de obesidade”. Mas há uma dose diária recomendada: “Use duas colheres de sopa diariamente em suas refeições. Essa é a quantidade indicada pelos especialistas, em geral, e é também o ideal para aromatizar pratos e saladas ao longo de um dia”, ensina Abud.

Dal’Mas concorda que esta é a porção diária adequada e, como nutricionista, faz questão de comentar sobre os cuidados com a ingestão: “O azeite é bem-vindo nas refeições, faz bem à saúde e, de fato, está no ranking de alimentos essenciais ao cardápio de quem quer ter uma vida mais saudável. Porém, é preciso controlar o consumo, já que também é calórico. Trata-se de um óleo e possui muitas calorias, como qualquer outro. E o exagero nunca é bom, mesmo no caso de alimentos saudáveis. Assim, mais do que duas colheres de sopa ao dia pode resultar em alguns quilinhos a mais”, alerta.

Particularmente, a chef paulistana prefere o azeite extravirgem frutado intenso. “Nas saladas, nos preparos dos pratos e também na hora de servir, é sempre indicado colocar um fio de azeite, o suficiente para conferir sabor e aroma deliciosos”.

Na hora da escolha, no entanto, a dona da Gaeta Masseria lembra que cada azeite possui seu grau de acidez e é preciso observar essa informação no rótulo das embalagens. “O extravirgem, por exemplo, não pode passar de 0,8% de acidez”. Então, quanto menor o grau, melhor o produto. Hoje em dia já é bem fácil encontrar nas prateleiras dos supermercados azeites de excelente qualidade, a preços competitivos e com grau 0,3% de acidez.

“A origem do azeite também pode ser observada, a fim de garantir a melhor qualidade”, explica a chef. “O melhor é adquirir azeites com a denominação de origem protegida (DOP), uma certificação que assegura que o produto é feito sob supervisão e regras definidas para colheita e produção”, orienta.

Fonte: Uol
Texto: Yara Guerchenzon

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O homem que pôs um ovo

Um marido tinha uma mulher muito gabola de saber guardar segredo. Vivia dizendo que as outras eram saco rasgado e ninguém podia confiar no juízo dela. Tanto se gabou e se gabou que o marido pensou em fazer uma experiência para ver se a mulher era mesmo segura de língua.

Uma noite, voltando tarde para casa, o homem trouxe um grande ovo de pata, que é muito maior do que os da galinha e deitou-se na cama. Lá para as tantas da madrugada, acordou a mulher, todo assustado e pedindo que ela guardasse todo segredo, contou que acabara de pôr um ovo! A mulher só faltou morrer de admiração mas o marido mostrou o ovo e ela acreditou, jurando que nem ao padre confessor havia de dizer o que soubera.

Ora muito bem. Pela manhã, assim que o marido saiu para o trabalho a mulher correu para a vizinha e, pedindo segredo de amiga, contou que o marido pusera um ovo na cama e estava todo aborrecido com essa desgraça. A vizinha prometeu que ninguém saberia mas passou o dia contando o caso, ao marido, aos vizinhos, aos conhecidos, sempre pedindo segredo.

E como quem conta um conto aumenta um ponto, toda vez que a história passava adiante o ovo ia mudando de número. Primeiro era um, depois dois, depois três. Ao anoitecer já o homem pusera meio cento de ovos. Voltando para casa, o marido encontrou-se com um amigo e este lhe disse que havia novidade naquela rua.

- Qual é a novidade?

- Não soube? Uma cousa esquisita! Imagine que um morador nesta rua pôs, penso eu, quase um cento de ovos, seu mano! Diz que está muito doente e que cada ovo tem duas gemas. É o fim do mundo.

O marido não quis saber quem estava de vigia. Entrou em casa, chamou a mulher, agarrou uma bengala e passou-lhe a lenha com vontade, dando uma surra de preceito, que a deixou de cama, toda doída e com panos de água e sal.

Depois o homem saiu contando como o caso começara e a mulher ficou desmoralizada. Por isso é que os antigos diziam que:

Quem tiver o seu segredo
Não conte a mulher casada
Ela conta ao seu marido
O marido aos camaradas...
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(CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil)

Jane Fonda, a eterna Barbarella

Jane Fonda (Jane Seymour Fonda), atriz, escritora, modelo, ativista política e guru de exercícios físicos, nasceu na cidade de Nova York, EUA, em 21 de dezembro de 1937 e é filha do ator Henry Fonda e da socialite Frances Seymour Ford. Seu pai era descendente de holandeses e o sobrenome "Fonda" é originário de Eagum, uma vila no coração da Frísia, província do norte dos Países Baixos.

Iniciou sua carreira no cinema em 1960 no filme "Tall Story", ao lado de Anthony Perkins. Mais tarde, despontou como sex symbol com os filmes "Cat Ballou" (1965) e "Barbarella" (1968). Em 1971 recebeu seu primeiro Oscar de melhor atriz pelo filme "Klute". Em 1978 repetiria a façanha por "Amargo Regresso".

Em 14 de abril de 1950, quando tinha 12 anos de idade, sua mãe cometeu suicídio após voluntariamente buscar tratamento num hospital psiquiátrico. A ela foi dito que a mãe morrera de ataque cardíaco. As assinaturas de jornais e revistas na mansão dos Fonda foram canceladas e os professores e alunos da escola da jovem instruídos a não discutirem o incidente. Jane descobriria a verdade meses mais tarde, enquanto folheava uma revista de cinema na aula de artes.

Após a morte de Frances, Henry se casou com a também socialite Susan Blanchard ainda em 1950; o casamento acabaria em divórcio de cinco anos depois.

Aos 15 anos, começou a ter aulas de dança em Fire Island Pines, em Nova York. Ela estudou na prestigiada Greenwich Academy, um internato para garotas, em Greenwich, Connecticut.

Antes de dar início à carreira de atriz, foi modelo nos anos 1950, tendo estampado a capa de diversas revistas de moda, entre elas a Vogue. Jane se interessou pela atuação em 1954, após ter atuado com o pai numa produção beneficente da peça The Country Girl no Teatro Comunitário de Omaha. Ela estudou no Emma Willard School em Troy e na Faculdade Vassar em Poughkeepsie, onde foi uma aluna notável.

Após se formar em Vassar, Jane morou em Paris por dois anos para estudar arte. Ao retornar, se encontrou com Lee Strasberg, da renomado Actors Studio, organização que oferece curso preparatório para atores. De acordo com Jane, Strasberg foi a primeira pessoa, com exceção de seu pai, que lhe disse que tinha talento.

Seus trabalhos no teatro no final da década de 1950 estabeleceram os alicerces para sua carreira no cinema na década de 1960. Ela gravou quase dois filmes por ano até o fim da década a partir de "Tall Story" (1960), no qual recriava uma de suas personagens mais famosas da Broadway: uma líder de torcida que perseguia um astro do basquete, interpretado por Anthony Perkins. Logo em seguida estrelou em "Period of Adjustment" e "Walk on the Wild Side", ambos lançados em 1962. Em "A Walk on the Wild Side", pelo papel de uma prostituta, Jane ganhou o Globo de Ouro de atriz novata mais promissora.

Em 1963 ela estrelou "Sunday in New York". O jornal Newsday afirmou que Jane se tratava da "mais adorável e talentosa de todas da nossa nova geração de atrizes". Entretanto, Jane também tinha seus depreciadores: no mesmo ano, o Harvard Lampoon a nomeou a pior atriz do ano. O maior avanço da carreira de Jane veio com "Cat Ballou" (1965), em que interpretava uma professora de escola rural que virava fora-da-lei. O filme, uma comédia western, recebeu cinco indicações ao Oscar (venceu o de melhor ator para Lee Marvin) e foi um dos dez filmes de maior bilheteria do ano nos Estados Unidos. Este filme é considerado para muitos o ponto de ruptura na carreira de Jane, trazendo-a para o estrelato aos 28 anos de idade. Após este filme, ela estrelou nas comédias "Any Wednesday" (1966) e "Barefoot in the Park" (1967), a última ao lado de Robert Redford.

Jane Fonda em "Barbarella" (1968) de Roger Vadim, uma paródia da ficção científica.
Em 1968 interpretou o papel-título na paródia de ficção científica "Barbarella", dirigida por seu então marido, o cineasta francês Roger Vadim, que estabeleceu seu status como um dos maiores símbolos sexuais dos Estados Unidos no fim dos anos 1960. Em contraste, atuou no drama "They Shoot Horses", Don't They?" em 1969, papel que consagrou-a como uma das melhores atrizes de sua geração e pelo qual recebeu sua primeira indicação ao Oscar de melhor atriz. No mesmo período, escolhia cuidadosamente os filmes em que atuaria, rejeitando os papéis principais em "O Bebê de Rosemary" e "Bonnie and Clyde".

Barbarella virou boneca antes da Barbie.
Todo o talento dramático de Jane foi confirmado pela sua atuação nos filmes "Klute", de 1971, onde interpretou uma prostituta perseguida por um assassino psicopata, e "Amargo Regresso", de 1978, uma crítica ácida à Guerra do Vietnã, filmes que lhe valeram dois prêmios Oscar de melhor atriz.

Em 1972, Jane estrelou como uma repórter ao lado de Yves Montand em "Tout va bien", clássico marxista de Jean-Luc Godard e Jean-Pierre Gorin. No mesmo ano, os diretores fizeram um documentário intitulado "Letter to Jane", no qual ficam quase duas horas comentando sobre uma foto da atriz quando de sua visita ao Vietnã do Norte.

Entre "Klute" em 1971 e "Fun With Dick and Jane" em 1977, passou grande parte da primeira metade da década sem um grande sucesso, apesar de ter estrelado em filmes alternativos aclamados como "A Doll's House" (1973), "Steelyard Blues" e "The Blue Bird" (1976), o último, filmado na União Soviética, ao lado de Elizabeth Taylor, Ava Gardner e Cicely Tyson. A partir de comentários atribuídos a ela em entrevistas, alguns consideraram que ela havia sido culpada profissionalmente por suas opiniões políticas. Entretanto, Jane nega as afirmações em sua autobiografia de 2005 "My Life So Far". Para ela, sua carreira floresceu após suas declarações contra a Guerra do Vietnã.

Esse florescimento deu-se, em partes, pela fundação de sua própria produtora, a IPC Films, com a qual fez filmes que a ajudaram a conquistar de volta o estrelato. O filme de comédia de 1977 "Fun With Dick and Jane"" é geralmente considerado seu "retorno" às bilheterias. No mesmo ano, conseguiu boas críticas por sua performace como a dramaturga Lillian Hellman em "Julia", filme pelo qual receberia sua terceira indicação ao Oscar de melhor atriz. Durante o período, Jane anunciou que estrelaria apenas em filmes com temas importantes, razão pela qual rejeitou o papel principal em "An Unmarried Woman". Em 1979 ela estrelou nos sucessos "The China Syndrome", sobre o encobrimento de um acidente nuclear, pelo qual recebeu sua quinta indicação ao Oscar de melhor atriz, e "The Electric Horseman" novamente com Redford.

Jane Fonda fotografada por Peter Basch no começo dos anos 1960.
Em 1980, Jane estrelou em "Nine to Five" ao lado de Lily Tomlin e Dolly Parton. O filme foi um dos maiores sucessos de bilheteria de sua carreira.

Jane estava querendo fazer um filme com seu pai há algum tempo, esperando que a relação entre os dois melhorasse. Ela atingiu à meta quando comprou os direitos de filmagem de "On Golden Pond" (1981). Katharine Hepburn se juntou aos três no elenco principal. O filme rendeu a Jane sua única indicação ao Oscar na categoria de melhor atriz (coadjuvante/secundária) e a Henry seu único Oscar de melhor ator, que Jane aceitou em seu nome, uma vez que ele estava muito doente. henry Fonda morreria cinco meses depois.

Jane continuou a aparecer em filmes de destaque na década de 1980, mais notavelmente como a Dr. Martha Livingston em "Agnes of God" (1985). Um ano antes recebeu seu único prêmio Emmy pelo filme feito para a televisão "The Dollmaker". Jane receberia sua sexta e última indicação ao Oscar de melhor atriz pelo thriller "The Morning After" de 1986, no qual interpreta uma alcóolatra suspeita de assassinato.

Em abril de 1991, após três décadas de carreira no cinema, Jane Fonda anunciou que estava se aposentando da indústria cinematográfica e não tinha intenções de voltar a atuar. Em maio de 2005, entretanto, ela retornou às telas com o sucesso de bilheteria "Monster-in-Law", em que contracenou com Jennifer Lopez. Em 2007 ela estrelou em "Georgia Rule" de Garry Marshall, ao lado de Felicity Huffman e Lindsay Lohan.

A linda senhora Jane Fonda sempre com aquele corpo e rostinho de boneca. Exercícios só fazem bem.
Em 2009, Jane retornou aos palcos da Broadway, em sua primeira performance desde 1963, em "33 Variations" de Moises Kaufman. Pelo papel, ela recebeu uma indicação ao Tony de melhor atriz.

De 14 de agosto de 1965 a 16 de janeiro de 1973, Jane foi casada com o cineasta francês Roger Vadim, que a dirigiu em Barbarella. Com ele teve Vanessa (n. 1968), também atriz.

Em 1973 Jane casou-se com o então ativista político e depois senador Tom Hayden, um dos ícones da nova esquerda, e envolveu-se inteiramente com as questões políticas de seu país, combatendo a Guerra do Vietnã e a política externa do país, chegando a ir a Hanói e posado para fotografias sentada num canhão de defesa antiaérea da cidade, o que lhe valeu a ira do governo Nixon e dos conservadores, além do apelido de "Hanói Jane", que lhe persegue até os dias de hoje, pelos direitistas mais radicais e pelos veteranos de guerra. Com Hayden, Jane teve Troy Garity (n. 1973), também ator. Os dois também adotaram Mary Luana Williams.

Após seu casamento, em 21 de dezembro de 1991, com o empresário das comunicações e milionário Ted Turner, então dono da rede de televisão a cabo CNN, Jane decidiu se aposentar da carreira de atriz e passou a se dedicar exclusivamente a produzir vídeos sobre ginástica aeróbica e preparação física que se tornaram um grande sucesso. O primeiro deles, produzido em quando ainda era atriz, em 1982, vendeu 17 milhões de cópias apenas nos EUA. O casamento duraria até 22 de maio de 2000. Apesar do divórcio, Jane ainda vive em Atlanta, no estado da Geórgia.

Principais prêmios e indicações


Oscar

1970: Melhor atriz principal – A Noite dos Desesperados (indicada)
1972: Melhor atriz principal – Klute - O Passado Condena (vencedora)
1978: Melhor atriz principal – Julia (indicada)
1979: Melhor atriz principal – Amargo Regresso (vencedora)
1980: Melhor atriz principal – Síndrome da China (indicada)
1982: Melhor atriz (coadjuvante/secundária) – Num Lago Dourado (indicada)
1987: Melhor atriz principal – A Manhã Seguinte (indicada)

Globo de Ouro

1962: Melhor revelação feminina (vencedora)
1963: Melhor atriz em filme cômico ou musical – Period of Adjustment
1966: Melhor atriz em filme cômico ou musical – Dívida de Sangue (indicada)
1967: Melhor atriz em filme cômico ou musical – Qualquer Quarta-Feira (indicada)
1970: Melhor atriz em filme dramático – A Noite dos Desesperados (indicada)
1972: Melhor atriz em filme dramático – Klute - O Passado Condena (vencedora)
1973: Prêmio Henrietta de atriz favorita do mundo (vencedora)
1978: Melhor atriz em filme dramático – Julia (vencedora)
1979: Melhor atriz em filme dramático – Amargo Regresso (vencedora)
1979: Prêmio Henrietta de atriz favorita do mundo (vencedora)
1980: Melhor atriz em filme dramático – Síndrome da China (indicada)
1980: Prêmio Henrietta de atriz favorita do mundo (vencedora)
1982: Melhor atriz (coadjuvante/secundária) – Num Lago Dourado (indicada)
1985: Melhor atriz em minissérie ou filme feito para a TV – The Dollmaker (indicada)

Filmografia principal

La Ronde (1964) | Cat Ballou (1965) | Any Wednesday (1966) | Barefoot in the Park (1967) | Barbarella (1968) | They Shoot Horses, Don't They? (1969) | Klute (1971)  | A Doll's House (1973)  | Fun with Dick and Jane (1976) | Julia (1977) | Coming Home (1978) | California Suite (1978) | The China Syndrome (1979) | The Electric Horseman (1979) | Nine to Five (1980) | Rollover (1981) | On Golden Pond (1981) | Agnes of God (1985) | The Morning After (1986) | Old Gringo (1989) | Stanley & Iris (1990) | Monster-in-Law (2005) | Georgia Rule (2007).

Fonte: Wikipédia.

sábado, 10 de novembro de 2012

A menina que suava em cores

Tínhamos escrito um bem documentado artigo sobre a menina Vera Lúcia, a tal mineirinha que sua colorido. 0 trabalho era muito bem documentado e de grande importância para o estudo do fenômeno que ora preocupa a imprensa carioca e deixa um pouco off side a ciência de um modo geral. Isto porque, sendo um artigo de Stanislaw, já era obra de valor, valor este que aumentava, ao levar-se em conta que somos um dos que mais fizeram mulher suar pela aí.

É lógico que suor colorido para nós também é bossa nova, ainda que não sejamos supersticiosos a ponto de achar que Vera Lúcia é milagrosa. Isto não.

Que nos recordemos assim, a grosso modo, só Primo Altamirando é que, certa vez, começou a suar colorido. Aliás, não era bem colorido. Ele começou a suar numa cor só: o preto — mas Tia Zulmira, com um pouco de água e um pedaço de sabão, acabou com o milagre.

Nosso artigo sobre o suor colorido de Vera Lúcia chamava a atenção dos leitores para a inveja que vinha causando em alguns coleguinhas jornalistas, como o Timbaúba — por exemplo — do "Diário Carioca", que escreveu uma porção de bobagens sobre o que chamou de "literatura química", dizendo que Vera Lúcia suava por causa da reação de certos ácidos etc. etc. E isto é pura inveja do coleguinha porque não existe ninguém mais ácido do que o Dr. José Maria Alkmim e, que saibamos, nunca o ex-Ministro da Fazenda suou em cores.

Dizíamos também que Vera Lúcia poderia ajudar na recuperação do cruzeiro, valorizando a moeda no exterior, ao ser exportada com seu suor em tecnicolor, para Hollywood, onde faria um Metro-musical daqueles bem chatos, com Debbie Reynolds, um irmão do Mário Lanza e a orquestra do Ray Coniff.

Mas nosso artigo não foi publicado, e mesmo assim surgiram logo notícias pessimistas, atribuindo aos pais de Vera Lúcia uma chantagem. Veio um médico para as manchetes dizendo que eles é que davam determinada droga pra moça beber e suar azul de manhã, verde ao entardecer e roxo de noite, com variações coloridas nas horas suplementares, insinuando que os pais de Vera Lúcia são cafiolas de suor. Se assim é, já não está mais aqui quem falou. Mesmo sendo um cidadão useiro e vezeiro em fazer mulher suar, Stanislaw se abstém de opinar.

Felizmente nosso artigo não foi publicado, pois ia suscitar polêmicas. Se o suor de Vera Lúcia é pré-fabricado, já não existe mais a mística em torno de sua transpiração.

E é pena, porque esta seria a segunda Vera Lúcia a fazer milagre, num curto espaço de tempo. A outra é a Vera Lúcia da Rádio Nacional, que conseguiu se eleger "Melhor Cantora de 1959", no suado concurso da "Revista do Rádio".

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Fonte: Tia Zulmira e Eu  - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.

O dedo

Foi em São Paulo num ônibus. Havia um dedo; aliás, como é natural em coletivos, havia diversos dedos. Em coletivos, comumente, acontece mão-boba, quanto mais dedo.

Não. Não era um dedo-bobo, nem pode ser comparado com os demais dedos que viajavam no Santa Clara—Paissandu, da Empresa Vila Paulista Ltda., porque estes estavam em seus respectivos lugares, nas mãos de seus donos, enquanto que o dedo citado estava sozinho, no chão do ônibus, apontando sabe lá Deus para onde.

Dirão vocês: então era um dedo-bobo. Mas nós, mais ponderados pouquinha coisa, explicamos que não era bobo. Era um dedo de responsabilidade, pois portava aliança.

Deu-se que o Senhor Leonel, motorista do veículo, já achara chato quando um passageiro, que talvez fosse Primo Altamirando (Mirinho foi a São Paulo visitar um traficante de cocaína, seu amigo), ao descer do ônibus dissera: "ó meu... deixaram um dedo aqui pra você." Achara chato porque a piada não tinha graça nenhuma.

Mas, pouco depois, um outro passageiro ia saindo, olhou para baixo e viu o dedo. Estava no mesmo lugar que o passageiro anterior indicara, apontando com outro dedo, lá dele. O passageiro, mais minucioso em suas pesquisas, em vez de avisar ao motorista, abaixou-se e pegou o dedo. Era um dedo casado com Dona Paula Yukiawone vai fazer onze anos na próxima segunda-feira.

Como, minha senhora? Como é que chegaram a esta conclusão? Porque o dedo tinha aliança, madame. Tinha aliança e, na aliança, estava escrito "Paula Yukiawone— 25-1-1949". Logo, é elementar, my dear Watson!

Agora, o que se faz com um dedo transviado (e aqui não vai nenhuma insinuação de que o marido de Dona Paula seja lambretista), ninguém sabe.

Carregaram-no para a Delegacia de Homicídios, porque do dedo pra lá não se conhece o dono. A Polícia está na expectativa de que o dono direito do dedo ou Dona Paula, que casou com o dedo e o resto que normalmente acompanha um dedo, venha reclamá-lo. E, enquanto espera, não sabe o que fazer ou como agir.

E é profundamente incômodo para a Polícia ficar olhando aquele dedo que não aponta para lugar nenhum. Mas o jeito é esperar, porque não é provável que seguindo para o lugar que o dedo aponta a Polícia encontre o dono.

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Fonte: Tia Zulmira e Eu  - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.

Descoberta nova espécie de dinossauro

Xenoceratops foremostensis era herbívoro e tinha
duas toneladas, diz estudo. Parente do triceratops,
viveu há  cerca de 80 milhões de anos.

Um grupo de cientistas do Canadá descobriu uma nova espécie de dinossauro com chifres. Conhecida como Xenoceratops foremostensis, a espécie foi identificada a partir de fósseis originalmente coletados em 1958.


Medindo aproximadamente 6 metros de altura e pesando mais de duas toneladas, o dinossauro seria, de acordo com os pesquisadores, herbívoro e representa o mais antigo exemplar com chifres do Canadá. A pesquisa foi publicada no periódico Canadian Journal of Earth Sciences.

"Surgidos há 80 milhões de anos, os dinossauros com chifres da América do Norte passaram por uma explosão evolucionária", afirmou o autor do estudo e curador de paleontologia vertebrada no Museu de História Natural de Cleveland, Dr. Michael Ryan. "Xenoceratops nos motra que mesmo os mais antigos ceraptors (grupo de grandes dinossauros) tinham chifres gigantes na cabeça e que a ornamentação do crânio só se tornaria mais elaborada com a evolução de novas espécies", afirma.

O termo Xenoceratops significa "alien de chifre no rosto", referindo-se à incomum distribuição de chifres na cabeça do animal e à escassez de fósseis desses chifres nos registros de material encontrado. O artigo afirma também que o dinossauro possuía um bico semelhante ao de papagaio com dois longos chifres acima dos olhos.

O novo dinossauro foi descrito a partir de fragmentos do crânio de pelo menos três indivíduos que foram coletados na década de 1950, mas não foram estudados anteriormente. Eles estão armazenados no Museu Natural de Ottawa, no Canadá. A descoberta é a última de uma série de resultados encontrados pelos pesquisadores Michael Ryan e David Evans como parte do Projeto Dinossauro da região sul de Alberta, desenvolvido para preencher as falhas no conhecimento de répteis pré-históricos e estudar sua evolução.

"A descoberta de espécies antes não conhecidas ressalta a importância de ter acesso a coleções científicas", afirma Kieran Sheperd, coautor do estudo e curador de paleobiologia no Museu Natural do Canadá. "Essas coleções fornecem potencial para muitas novas descobertas", completa.

Fonte: Terra

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Cemitério constrói banheiro em forma de caixão


Um cemitério em Millaa Millaa (Austrália) estava com grande dificuldade de obter verba municipal para construir um banheiro no local. Então decidiu agir por conta própria e com humor. Fez um banheiro em forma de um caixão!

Na porta, "RIP" (descanse em paz).

"Fizemos com a melhor das intenções", disse Pat Reynolds, presidente da Câmera de Comércio local, ao "Courier Mail".


Fonte: O Globo - pagenotfound