terça-feira, 12 de março de 2013

Adesivo contra enxaqueca

Calcula-se que pelo menos uma vez na vida, todas as pessoas sentirão, no mínimo, um episódio de dor de cabeça, e entre as causas mais comuns destaca-se a enxaqueca, também conhecida por migrânea.

Este tipo de cefaleia acomete preferencialmente mulheres entre 20 a 40 anos e interfere significativamente com a qualidade de vida, altera o humor e diminui a produtividade no trabalho.

Há bastante tempo se conhecem os efeitos gastrointestinais da enxaqueca, por exemplo, a gastroparesia, que se manifesta pela diminuição da absorção de medicamentos. Assim, os que sofrem rotineiramente com o problema já perceberam que em situações de crise com muita náusea e particularmente vômitos a chance de um remédio por boca funcionar é pequena.

Pensando em uma maneira de otimizar a terapia das crises de enxaqueca, um adesivo que se coloca sobre a pele com uma substância conhecida (sumatriptano) está em fase final de testes nos Estados Unidos.

A tecnologia usada neste adesivo (patch) não é muito conhecida no Brasil. E do que se trata isto?

Este adesivo contém dois pólos, um positivo e um negativo. Na prática o que acontece é que o indivíduo sente a dor e aplica o adesivo na pele. Neste adesivo, há um pequeno botão ou dispositivo que ele aperta e, após isto, uma luz vermelha acende. É um pequeno led vermelho que acende e pisca, bastando esperar esta luz apagar (normalmente 4 horas) para que o medicamento (sumatriptano) seja liberado diretamente na corrente sanguínea e sem passar pelo tubo digestivo.

Obviamente, a ideia deste tipo de tratamento é tratar as crises, ou seja, tirar o indivíduo de um quadro agudo de dor. Mas para aquelas pessoas que sofrem de enxaqueca crônica e dores constantes (diárias ou quase diárias) a melhor estratégia é a prevenção, com remédios específicos e até tratamentos mais sofisticados.

Cabe reforçar, entretanto, que existem inúmeros tipos de cefaleia e que um profissional experiente deverá ser consultado para uma orientação adequada sobre cada tipo de dor e tratamento.

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Fonte: Vila Mulher
Texto: Jessica Moraes

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